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Viajando na caixinha: hora de se adaptar

A caixa para transporte de cachorro não era exatamente uma novidade para Tommy, mas fazia cinco bons anos que ela estava guardada e empoeirada, tendo sido utilizada apenas uma vez na viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa (PB). Conforme todas as exigências das empresas aéreas, o Tomilho ficou em jejum para evitar enjoos, vômitos e sufocamento durante o voo e tomou um sonífero – um “sossega leão” – para enfrentar o bagageiro do avião. Até hoje lembro do episódio com tristeza e não sei se teria coragem de fazê-lo passar por isto novamente. Quem gosta de ver um cachorrinho tão esperto e ativo simplesmente dopado, querendo reagir e não conseguindo? É cruel.

Até que chegou o dia de ressuscitar a caixinha. O motivo desta vez não seria uma viagem de avião, mas um plano muito maior que vai mudar a dinâmica das viagens de carro com Tommy: o bebê. Além da adaptação domiciliar na convivência entre um recém-nascido e um cachorro, passamos meses desde que engravidamos calculando como seriam as viagens com os nossos dois filhotes – o canino e o humano. Sim, preocupação grande porque moramos em um local muito isolado e pelo menos uma vez por mês precisamos viajar para resolver alguma coisa. O bebê vai na cadeirinha, óbvio. E Tommy? 

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo fugir da caixinha

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo sair da caixinha

O sistema que sempre usamos foi a coleira peitoral + a guia presa no banco do carro. Assim o rapazinho não circula solto e fica mais seguro em caso de freadas bruscas ou de um acidente. O esquema funcionava até então, visto que a cadeirinha para cachorros é muito pequena para ele e não contém sua energia. Haja latido quando passamos por um bicho na estrada, haja pêlo voando no carro… as viagens eram um caos, mas enquanto somos nós três se trata de um momento de diversão, de bagunça, de todo mundo uivando junto! (Leia mais sobre diferentes formas de transportar o cachorro em viagens)

Logo percebemos que Tommy poderia mexer com o bebê, que seus latidos poderiam desencadear uma série de choros no carro e que o horror de pelo voando no carro não seria higiênico nem saudável. Lembramos, então, da temida caixinha. Retiramos do depósito, lavamos, deixamos no sol, equipamos com um tapete e um brinquedo que ele gosta… e vimos que ela continuava suficientemente grande para que o Pooh ficasse sentado, em pé ou se movimentasse à vontade dentro dela, inclusive dando um giro de 360º (esse é o principal teste para quem quer saber se o tamanho é ideal na hora de comprar a caixinha).

Fizemos duas viagens com o peludinho na caixinha em um intervalo de três semanas, ambas de São Raimundo para Teresina. Na primeira, nosso destino final era Fortaleza. Na segunda, Parnaíba (PI). Nos dois casos Tommy ficou hospedado no pet shop e hotelzinho Pet Of Dreams, em Teresina.

A experiência foi digna de novela das 9: muito drama e tensão. Comédia? Pouca. Muito chororô, manha, alguns latidos e muitas roídas na grade da caixinha. Na reta final da primeira viagem ele até conseguiu derrubar a grade; tivemos que levar a uma oficina para soldar o equipamento e remontá-lo para a segunda viagem.

Flagra da tentativa de contenção do 'menor' que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Flagra da tentativa de contenção do ‘menor’ que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Tommy estava simplesmente inconformado com o fato de não poder mais ir em pé no banco de trás do carro, cheirando nossos “cangotes” e latindo na hora que bem quisesse. Vimos que, de uma hora para outra, extinguimos algumas das coisas que ele mais gostava de fazer na vida: passear, ver os bichos na estrada, levar vento no focinho…

Apesar de tristes, sabemos racionalmente que esta seria a melhor alternativa, pois Tommy continuaria viajando conosco. A saída que elaboramos para diverti-lo foram as recompensas positivas. Já havíamos feito na primeira viagem, mas reforçamos bastante na segunda: várias paradas na estrada para ele (e nós também) esticar as patinhas, fazer xixi, cheirar o mundo, tomar água e lanchar. Assim, poderíamos condicioná-lo a pensar que os momentos dentro da caixinha seriam temporários e que viria algo muito bom depois, que valeria a pena esperar. Tanto que na segunda viagem deu certo! Ele fez muito menos drama, chorou menos e até cochilou.

Apesar da última experiência ter sido melhor, continuamos desconfiados de que possa haver uma nova ‘rebelião’. Por isso pretendemos repetir a dose algumas vezes, nem que seja em passeios dentro da cidade para que ele se acostume de vez. E ficamos aqui na torcida que em setembro, quando o Baby Lyra chegar, possamos todos juntos passear em paz, em família.

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Vale do São Francisco (parte 3): turismo

Como disse em um post anterior, finalmente tivemos a oportunidade de conhecer Petrolina e Juazeiro como turistas. Curtir mesmo, sem nenhuma preocupação ou compromisso. Tommy não participou dos passeios, mas posso garantir que ele ficou bastante confortável brincando com a bicharada na hospedagem da Veterinária Fontalvo (leia aqui os detalhes). Seguimos rumo ao Vale do São Francisco para o feriadão de Nossa Senhora da Conceição/Dia das Crianças, mas tivemos a oportunidade de voltar exatamente uma semana depois e fizemos mais alguns passeios.

Ponte Petrolina-Juazeiro: dois estados, um só rio (não reparem o tempo nublado, num instante passou)

BODÓDROMO

Na sexta-feira (12), chegamos a Petrolina bem na hora do almoço, então nada melhor do que matar a saudade do Bodódromo apreciando as carnes oficiais do povo nordestino: bode e carneiro. Aqui em casa preferimos o carneiro. Pode ser na brasa ou o filé na chapa, sempre ficamos com água na boca só de pensar. Chegando ao local, já nos surpreendemos com a infraestrutura e suas melhorias desde que estivemos lá pela última vez, há cinco anos. Bastante vaga para estacionamento, ambiente limpo e arborizado, muitos restaurantes organizados, decoração bacana. Tudo concentrado em um só lugar. Almoçamos um dia no Bode do Curaçá e no outro no Geraldo, ambos aprovados. Soubemos que à noite fica lotado, com grupos tocando forró, pagode, samba… tipo de programa que preferimos evitar, mas fica a dica para quem gosta.

Achei que Campina Grande (PB), nosso antigo lar, poderia se inspirar em Petrolina para criar um local assim, que funcionasse o ano inteiro, não se limitando apenas às barracas do São João no Parque do Povo. Tudo bem, são os mesmos restaurantes que podemos encontrar nas ruas de Campina Grande abertos de janeiro a dezembro, mas vamos combinar que o apelo turístico em todas as épocas do ano cresce muito mais quando existe uma “marca” (tal como Bodódromo) e um point para turistas e moradores frequentarem o ano todo.

Bodródomo: muita comida típica, estacionamento amplo e organização. Olha um Camaro branco!

PIZZARIA ROMEU E JULIETA

Para o jantar, resolvemos conhecer a pizzaria Romeu e Julieta, em Juazeiro. Já tínhamos pedido quando estávamos hospedados em um hotel de Juazeiro em viagem a Salvador em agosto. O ambiente é inspirado em um castelo medieval, guardadas as devidas proporções, e a pizza que chamo de Marguerita (mas lá tinha o nome de Napolitana) estava muito saborosa! Massa artesanal, forno a lenha e muito queijo.

Clima medieval e forno a lenha na pizzaria Romeu e Julieta, em Juazeiro

ILHA DO RODEADOURO

No sábado (13) seguimos para a Ilha do Rodeadouro. Cerca de 45 minutos de carro e chegamos à Travessia do Juarez, para pegar o transporte de Petrolina à ilha, que fica no rio São Francisco. Do outro lado, avistamos o território baiano. Foram R$ 3 de passagem por pessoa, incluindo a ida e a volta.

Travessia do Juarez leva à Ilha do Rodeadouro

Na ilha, as atrações são mesmo a água para quem quer aliviar o calor (é cristalina e parece limpa, mas não sou especialista) e os bares, onde o pessoal toma uma cerveja, caipirosca, água de coco, come peixe fresquinho… Eu fiquei na caipirosca e no substancioso caldinho de surubim. Ainda há famílias que acampam na ilha. O que mais emociona na bela vista é saber que este mundo de água corre no meio do Sertão.

Sol fervendo e água gelada: não tive coragem!

Preferimos guardar o apetite para almoçar no restaurante temático Carranca Gulosa, lugar bem nordestino na costa do São Francisco, ao lado do ancoradouro da Travessia do Juarez. Música ao vivo, vários ambientes com linda decoração rústica, cardápio de dar água na boca e preços justos. Adoramos o clima, ainda mais porque sentamos apreciando a vista maravilhosa para o Velho Chico (caso de amor²).

Jardim de entrada para o restaurante tem lago e peixinhos à nossa espera (Foto: Divulgação)

Prato principal: moqueca de arraia caprichada no azeite de dendê; influência baiana

VINÍCOLA SANTA MARIA – RIO SOL

No domingo pela manhã, logo cedinho às 7h, partimos em direção ao município de Lagoa Grande (PE), vizinho a Petrolina. Foi cerca de uma hora de viagem até nosso destino, a vitivinícola Santa Maria, onde são produzidos os vinhos dos rótulos Rio Sol, Paralelo 8, Rendeiras, Vinha Maria, Matuto e Adega do Vale. Nossa visita foi agendada com três dias de antecedência. São dois horários por dia (de segunda a sábado), mas já estava tudo lotado por causa do feriado. Apesar disto, um dos enólogos, Eldo, abriu uma exceção e nos recebeu no domingo. O ingresso custa R$ 10, mas o pagamento é dispensado caso o visitante faça compras na lojinha de vinhos.

Uvas cabernet sauvignon direto do pé na vitivinícola Santa Maria

Tivemos a oportunidade de passear entre os parreirais e provar as uvas in natura, direto do pé. Nunca pensei que iria experimentar uma Cabernet Sauvignon desta forma. Confesso: é uma delícia! Muito doce e apurada, um deleite! Caminhando pelas terras o nosso guia nos explicou como são feitas as pesquisas para desenvolver as mudas, como as plantações são mantidas, como funciona a colheita e deu detalhes sobre cada tipo de uva cultivada lá.

O que diferencia o Vale do São Francisco do Sul brasileiro e das terras europeias é o clima semiário, com sol o ano inteiro, sem interferência de chuvas e o maior controle das pragas. Com o moderno processo de irrigação a partir das águas do São Francisco, é possível manter de duas a quatro colheitas ao ano, enquanto nas outras regiões é feita apenas uma colheita. Vimos plantas referentes às quatro estações do ano: brotando como na primavera, folhas  caindo como no outono, podadas como no inverno e vistosas como no verão.

A forma de plantio de uva mais bela que conheci, na vitivinícola Santa Maria, da Rio Sol

Conhecemos também o maquinário da fábrica, vimos como funcionam a fermentação e o armazenamento dos vinhos e espumantes e como eles são envelhecidos em barris de carvalho para chegarem às nossas mesas como vinhos finos de reserva, os mais apreciados da Rio Sol.

Vinhos e espumantes produzidos na Santa Maria, em Lagoa Grande (PE)

VINÍCOLA OURO VERDE – GRUPO MIOLO

Depois desta visita à vinícola Santa Maria, pensávamos que não teríamos tão cedo a oportunidade de voltar a Petrolina e Juazeiro. Fizemos nossas malas e embarcamos no carro à tarde para São Raimundo Nonato, mas logo um novo compromisso surgiu e uma semana depois, na sexta-feira (19), já estávamos de volta ao São Francisco. Desta vez, tínhamos apenas um dia para curtir e sabíamos exatamente o que fazer: conhecer o Balneário das Pedrinhas, em Petrolina, e a vinícola Ouro Verde, pertencente ao grupo Miolo, em Casa Nova (BA). Tudo isto na mesma sexta-feira, após as cinco horas de viagem saindo de SRN.

Após a colheita, uvas esperam para virarem o brandy (conhaque) Osborne; sabor forte

Também precisamos ligar com alguns dias de antecedência para a vinícola Ouro Verde e marcar a ida. Custou R$ 10 por pessoa, que não são convertidos em consumação. O modelo de visita é diferente: permanecemos basicamente na área industrial, conhecendo as etapas de seleção das uvas, fermentação, produção do álcool e espumante, reserva em barris de carvalho e engarrafamento. Não há contato direto com os parreirais, apenas a vista. Lá são produzidos os espumantes Terranova, os vinhos Almadén e o brandy Osborne.

A vantagem é que tivemos um minicurso de degustação de vinhos, com tinto, espumante e o brandy. Aprendemos a avaliar a cor, o aroma e o sabor. Bem agradável para marinheiros de primeira viagem! A aula foi feita em ambiente climatizado da vinícola e ministrada pelo enólogo que nos guiou na visita. Já estava inclusa no valor do ingresso.

Vinhos de reserva da fazenda Ouro Verde envelhecem nos barris

BALNEÁRIO DAS PEDRINHAS

Depois de conhecer a vinícola, seguimos direto para o Balneário das Pedrinhas, em Petrolina. Mais de uma hora de viagem depois estávamos lá a tempo de ver o por do sol. O local estava bem calmo, mas acho que devia ser o horário. Tem muitos bares e se assemelha a uma orla marítima mesmo. Imagino que as manhãs nos fins de semana devam ser bem movimentadas. Nos sentamos no bar 2 Irmãos e escolhemos um peixe bem fresquinho, um tucunaré. Frito e crocante, delicioso! De lamber os dedos!

Balneário das Pedrinhas: ótimo para comer um peixe frito e ver o por do sol

Tempo nublado, água gelada… estamos mesmo no Sertão?

Flagra do transporte escolar aquático para as comunidades ribeirinhas

E assim chegou ao fim a nossa aventura! Foi maravilhoso ter a oportunidade de voltar mais um fim de semana para terminar de conhecer os principais pontos turísticos de Petrolina e cidades vizinhas. Ainda estamos devendo umas visitas mais aprofundadas em Juazeiro e região. Ficamos só na vontade de conhecer a casa de João Gilberto e a barragem de Sobradinho, por exemplo, mas estes programas ficam para a próxima!

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Vale do São Francisco (parte 2): hospedagem em Juazeiro (BA)

Nesta nossa viagem a Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), novamente tivemos que começar a procurar uma hospedagem para Tommy com antecedência. Apesar de conhecermos um hotel em Juazeiro que aceita a pernoite com o cachorrinho no quarto, desta vez preferimos pesquisar um lugar exclusivamente para Tommy, pois tanto ele quanto nós ficaríamos dois dias à vontade, sem as preocupações com latidos desagradáveis em um hotel.

Tommy, Carlinhos e o cavalo Raco; sim, nosso Pooh conheceu até um equino!

A busca começou ainda em setembro. Ainda não tínhamos certeza de quando viajaríamos, mas sabíamos que em algum momento o São Francisco seria nosso destino, por isto precisávamos de informações. Google em ação e telefone na mão, liguei para todos os pet shops de Petrolina que surgiram na internet, mas nenhum oferecia a acomodação que nós achamos que Tommy merece, nem um canil sequer para contar história. Em um estabelecimento, o funcionário disse que o cachorro ficaria trancado em um quarto. Em outros, era o velho esquema da gaiolinha (sinto náuseas só de pensar). Para mim, gaiola só serve para cachorro ou gato que vai passar uma manhã ou tarde esperando para tomar banho. Hospedagem assim, nunca! Isto tem nome: maus-tratos.

Redirecionando a busca por hotéis para pets em Juazeiro, não encontramos canis disponíveis, mas sim a casa da veterinária Mariana Fontalvo, que também tem uma clínica na cidade. Li seu blog e telefonei de imediato para saber como funcionava: a casa tem um espaço amplo e o cachorrinho ficaria solto com os demais que já são criados por lá. Tudo sob o supervisão da própria veterinária e de seu marido, Fábio, para que o visitante possa se adaptar aos novos coleguinhas.

O gato High Lander: falta um olho, mas sobra sagacidade felina

Havia quase dois anos que Tommy não passava por um hotelzinho estilo casa de família. Ele se deu muito bem em um do mesmo tipo quando morávamos em João Pessoa. Foi a primeira experiência do nosso Pooh com hospedagem e, às vezes, quando íamos deixá-lo no local, ele já saltava do carro ansioso para entrar na casa. Depois vou dar detalhes sobre este hotelzinho familiar. As pessoas lá são bem atenciosas.

Como já fazia algum tempo, nosso medo era de que ele estranhasse os bichinhos de Mariana. De toda forma, precisávamos desta nova experiência e reservamos as diárias. Lá Tommy conheceu vários amiguinhos, entre SRDs e pinschers, o gatinho High Lander e até um cavalo e jabutis. Segundo Mariana, ela foi soltando os cachorrinhos aos poucos para que eles se cheirassem e se conhecessem sem tumultos e assim foi controlando a situação. Neste ínterim, ligamos uma vez para saber como tinha sido a primeira ‘dormida’, mas estava tudo tranquilo.

Tommy e a simpática Aurora, piscando para a foto: das mais ‘dadas’, ela é do tipo que entraria no carro e viria para SRN

Tommy ficou do meio-dia da sexta-feira (12 de outubro) até as 13h do domingo. Quando voltamos para buscá-lo, ele estava enturmado no meio da bicharada, tomado banho, cheiroso, vestido com uma linda gravata de tecido não descartável e vacinado contra carrapatos apenas por precaução (lembrando que ele já usa a coleira TEA). O valor da diária varia de acordo com o porte do bichinho. No caso de Tommy, ficou por R$ 40 já incluindo a alimentação. Nada de ração: carne e legumes cozidos sem tempero para toda a cachorrada. O banho e a vacina não estavam incluídos na diária, mas considerados necessários.

Pontos para todos nós: eu e Seu Carlinhos pudemos passear à vontade e o nosso Tommy finalmente socializou com seus pares. Fiquei muito contente. Ele está um rapazinho!

Contatos:
Veterinária Fontalvo – Juazeiro (BA)
Blog: http://veterinariafontalvo.blogspot.com.br/
F
acebook: http://www.facebook.com/veterinaria.fontalvo
Telefone: (74) 8804-1550

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Vale do São Francisco (parte 1): a rota

Uma das vantagens de morar em São Raimundo Nonato (PI) é a possibilidade de explorar destinos turísticos de vários estados vizinhos a distâncias bem semelhantes. Em um raio de, no máximo, oito horas de viagem podemos chegar às capitais Teresina e Fortaleza, além de municípios encravados no interior do Maranhão, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Ceará. Locais que preservam uma beleza natural riquíssima, ainda desconhecida de muitos turistas que não olham para o interior do Brasil. Que tal, em vez de gastar uma pequena fortuna viajando à Europa, conhecer a grande diversidade ecológica e cultural do próprio Nordeste?

Esta é uma das filosofias da família Karol/Seu Carlinhos/Tommy. Fomos a Teresina e Salvador de carro a trabalho, mas agora em outubro fizemos pela primeira um passeio realmente a lazer, sem nenhum compromisso que não fosse apenas a diversão. Nossos destinos foram Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), cidades abençoadas pelas águas do rio São Francisco no Alto Sertão nordestino. Já havíamos passado por ambas há cinco anos na ocasião de um concurso público e em agosto de 2012, quando nos dirigíamos a Salvador. Como eu disse antes, finalmente a região foi a protagonista de uma viagem unicamente por turismo e… uau! Tínhamos muito para ver! Voltamos para casa satisfeitos e emocionados por termos explorado de forma mais digna esta joia rara que é  o São Francisco, pelo menos uma vez na vida.

Tommy e sua atividade favorita na viagem: observar atentamente a estrada

A ROTA

Saímos de carro de São Raimundo na manhã sexta-feira (12), aproveitando o feriadão de Nossa Senhora da Conceição/Dia das Crianças. Com Tommy no banco de trás devidamente amarrado em sua coleira peitoral/cinto de segurança, seguimos rumo a São João do Piauí, passando por várias cidades e povoados pequenos (minúsculos). São muitas curvas, ladeiras subindo e descendo a Serra da Capivara (muito enjoo), uma verdadeira montanha-russa até chegarmos a Afrânio (PE) e seguirmos reto (toda a vida) até Petrolina. São quatro horas e meia de viagem de carro. Para quem tem muito cuidado (como nós) com os incontáveis animais que cruzam a pista, o percurso chega a durar cinco horas.

Saindo de SRN para Petrolina/Juazeiro, por São João do Piauí e Afrânio

Sinceramente? É fichinha perto das seis horas e meia para Teresina. Pelo fato de SRN ser uma cidade muito isolada, já nos conformamos e nos acostumamos com estas cinco horas até a “cidade grande” mais próxima. (Ou seja: a BR-230 e suas míseras 1h20 entre Campina Grande e João Pessoa não significam mais nada, *risos*).

Se você olhar direitinho no Google Maps, vai perceber que existe um caminho bem mais curto para chegar às cidades banhadas pelo São Francisco. Seria a estrada entre São Raimundo e Remanso (BA). O grande porém da história é que praticamente não existe estrada. O caminho está repleto de buracos e não foi recapeado, se resumindo a uma grande aventura pelo barro, com riscos de assaltos e acidentes. É esta a rota feita pelos ônibus que saem de Petrolina para São Raimundo e vice-versa, porém a viagem é longa. O que deveria se resumir a três horas chega a durar mais de seis. Moral da história: o desvio por Afrânio é inconveniente, mas muito mais seguro do que Remanso.

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Petrolina/Juazeiro, aqui estamos!

E aí, galerinha viajante? O nosso Tommy embarcou em uma nova aventura com o papai Seu Carlinhos e a mamãe Lalá neste feriado de Nossa Senhora Aparecida/Dia das Crianças. Em breve traremos novidades no blog sobre as opções de hospedagem e lazer neste grande polo econômico e turístico do Sertão nordestino: Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Fiquem ligados!

Tommy já animado para uma nova aventura em Petrolina e Juazeiro

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Apertem os cintos!

Apertem os cintos que é hora de passear! Nunca vi um cachorrinho que não fique animado para sair de casa e dar um rolé de carro, né? É uma festa, mas para dar umas voltinhas na cidade ou, principalmente, pegar a estrada com segurança é preciso tomar algumas medidas. Afinal, em tempos de tanta violência no trânsito e gente sem noção com carteira de motorista na mão, temos que dirigir por nós mesmos e pelos outros. Portanto, antes de colocar o nosso próprio cinto de segurança, nada mais sensato do que certificar se o cachorrinho não está solto pelo carro. Imagina os estragos que uma freada brusca e ou uma batida inesperada podem fazer.

A iniciativa de prender o bichinho em seu devido lugar faz bem para o bolso também. Sabia que o Código de Trânsito Brasileiro prevê multa em caso de animais no colo do passageiro ou ao lado direito do motorista. A situação fica feia também quando o bichinho tenta pular para o colo do condutor! Xiiii… As especificações estão nos artigos 235 e 252.

Cinto de segurança para cachorro

Cinto de segurança modelo peitoral para cachorro

Então, existem cadeirinhas e cintos de segurança que podem ser instalados em carros e são apropriados para cachorros e gatos.  No caso dos cintos, eles são confeccionados com materiais especiais para o conforto do animalzinho. Alguns são acolchoados e absorvem o impacto em caso de acidentes. A maioria é composta por coleira peitoral e uma guia que é presa ao banco de trás. O equipamento é ajustável ao corpo do bichinho e é comercializado em vários tamanhos, dependendo do porte do cachorro. No site Bitcão, por exemplo, os preços variam de R$ 69,90 a R$ 92,90.

Quer uma dica? Não se estresse com a internet tendo que pagar frete e esperando vários dias. Este tipo de cinto já em bem comum em vários pet shops mais diversificados. Com Tommy eu uso a coleira peitoral comum e a amarro no ferro do encosto de cabeça do banco traseiro. É uma alternativa eficaz.

Guia da coleira peitoral é um ótimo método para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha de segurança

Como já mostramos antes, a guia da coleira peitoral funciona como cinto de segurança

As cadeirinhas são um show à parte, mas para quem tem cachorros muito comportadinhos! Já deixamos de cogitar um possível encontro entre a caixinha e Tommy, que é bruto e não gosta nem de dormir na cama dele. Para os pets menores e menos hiperativos que o meu, o quadradinho é a solução: o equipamento é acoplado ao banco traseiro e custa de R$ 79 a R$ 100 na internet.

Quem ama cuida, né? Então não vale encarar a cadeirinha como um mimo ou luxo, mas sim como um item de necessidade básica para quem usa carro. Um ótimo exemplo é a cadelinha Mel, uma Shih Tzu muuuuito fofinha, filhota da minha ‘tia do coração’ Socorro Gaspar.

Mel na cadeirinha

Mel tem juízo: fica bem comportadinha na caixinha na hora de passear

Nas pesquisas por mais informações sobre a cadeirinha, li uma nota publicada pela Nissan no Facebook em 2010 informando que a cadeirinha também é obrigatória para o transporte de cachorros, assim como para crianças. PERAÍ. Achei bem estranho! Entendi que é preciso haver algum equipamento de segurança para o bichinho, até para não atrapalhar o condutor, mas não necessariamente A cadeirinha.

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SRN – Teresina: o caminho

Trajeto de SRN para Teresina

Trajeto de SRN para Teresina (Imagem: Reprodução/Google Maps)

Nossa primeira viagem de carro a Teresina aconteceu em julho. Por recomendação dos novos amigos em São Raimundo Nonato (PI), fizemos o caminho por Floriano, uma das cidades-polo do estado, que fica na divisa com o estado do Maranhão. Um alívio é que, ao contrário da jornada de Campina Grande para SRN (que durou dois dias), dirigimos apenas seis horas e trinta minutos desta vez rumo à capital, exatamente o mesmo intervalo de tempo que o Google Maps indicava. De ônibus, o trajeto dura cerca de oito horas.

A viagem em apenas uma manhã é um alívio para quem anda com um cachorrinho no banco do passageiro. Bastou prender a guia da coleira peitoral de Tommy no banco de trás e… patas na estrada! Saímos de SRN rumo ao meio-norte pela rodovia PI-140 rumo a Canto do Buriti, cidadezinha bem charmosa, do tipo que é centralizada por uma praça bem conservada e uma igreja. Passamos por Itaueira e, cerca de três horas depois de termos saído de casa (exatamente no meio de caminho), alcançamos Floriano.

Guia da coleira peitoral é um ótimo método para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha de segurança

Guia da coleira peitoral funciona como cinto de segurança para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha

Lá aproveitamos para fazer uma parada: demos água para Tommy e o deixamos esticar as patinhas para um xixi aqui e acolá. Nas aventuras com os bichinhos é sempre importante de lembrar destas paradas estratégicas. Se nem a gente aguenta ficar tanto tempo sem água e banheiro, como os peludinhos iriam suportar?

Voltando à estrada, fizemos um desvio em Floriano para a BR-230, sentido Oeiras, mas poucos quilômetros depois voltamos ao sentido Norte, desta vez pela PI-130. Agora é só ter paciência, pois a estrada é reta e monótona! Haja música e conversa para fugir do sono. Passamos pelos municípios de Regeneração, Santo Antônio dos Milagres, Monsenhor Gil, Demerval Lobão… até que, enfim, chegamos a Teresina! Destino? Direto ao Pet Of Dreams, onde Tommy ficou hospedado.

Fazendo um resumo do caminho, a estrada é muito boa e não tem buracos. Porém, alguns trechos não têm acostamento e os que têm são estreitos. Vale uma ressalva: como todas as rodovias pelas quais passamos quando estamos saindo de SRN, aqui no Sudeste do Piauí, a viagem sempre começa com atenção redobrada. Na região da Serra da Capivara, por exemplo, há muitas curvas perigosas, ladeiras íngremes e animais na pista. Tem de tudo: bode, vaca, porco e até siriema, uma ave típica da região que foi até ‘homenageada’ com um monumento em uma das estradas de São Raimundo! Sendo assim, ficam as dicas para uma viagem segura. Aproveite!

Monumento à siriema, em São Raimundo

Com sorte, você poderá ver na estrada uma siriema como esta do monumento em SRN; nós vimos (rapidamente, mas vimos) (Foto: Reprodução/Saoraimundo.com)

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Rumo a Teresina – o hotelzinho

Em julho de 2012, após um mês curtindo (e arrumando!) nossa nova residência em São Raimundo Nonato e nos adaptando com a temperatura e a baixa umidade das terras piauienses, resolvemos nos aventurar rumo a Teresina. Além da oportunidade de conhecer a “capitá”, estava na hora da jornalista aqui fazer alguns contatos profissionais para o futuro. Para Carlos, havia algumas questões a resolver na reitoria da Uespi. No caso de Tommy, só curtição! Como eu já citei antes, o cachorro não pode ver uma porta de carro aberta que pula para dentro descontroladamente, na esperança de descolar um passeio. 🙂 Basta nos ver preparando as malas no dia anterior que ele já sente o clima de viagem no ar: cheira a bagagem, balança o rabinho… pura animação. Acompanhe como foi a nossa peregrinação de Campina Grande para SRN.

Tommy a caminho de Teresina

Tommy se aventura como copiloto de Carlos a caminho de Teresina. Calma, ele não está solto! A guia da coleira peitoral ele está presa ao banco traseiro

Como todas as nossas viagens acompanhadas de Tommy, o planejamento tem que começar com, no mínimo, uns 15 dias de antecedência. É hora de cair no Google pesquisando para avaliar a rota que faremos de carro, quantas horas de viagem e as opções de hospedagem para ele e para nós. Também é o momento de esquentar os ouvidos no telefone. Meu ritual é o seguinte: faço uma lista dos pet shops e vou ligando, um por um, perguntando se eles dispõem de canil, como são as instalações, o valor da diária, como eles procedem com a socialização do cãozinho com os coleguinhas, quais são os horários de lazer, entre outros detalhes.

Faço de tudo para evitar surpresas desagradáveis justamente na hora de deixar o nosso Pooh no local. Para isto, adotei uma regra: sempre procuro ver fotos do ambiente. Assim tenho uma ideia do tamanho do canil, do espaço que o pet shop ou hotelzinho oferece para as atividades de lazer do bichinho, confiro como anda a higiene do local. Uma ótima ferramenta aliada nesta pesquisa quase policial é o Facebook. Se a empresa tem um perfil na rede social, já facilita bastante nossas vidas!

E foi assim que encontrei o Pet Of Dreams, um pet shop completo com clínica veterinária, banho e tosa, hotelzinho, day care (recreação), boutique, delivery de ração, táxi dog, piscina e até ofurô! Em outras palavras: o paraíso das férias caninas e felinas! Dei uma olhada em reportagens na internet datadas de 2011 sobre a inauguração do espaço e curti o perfil da empresa no Facebook. Foi quando tive acesso a um mundo de fotos dos bichinhos brincando, tomando banho de piscina e se exercitando em obstáculos.

Pet Of Dreams, em Teresina, oferece até banho em ofurô

Pet Of Dreams, em Teresina, oferece até banho em ofurô (Foto: Divulgação)

Claro, as fotos não dizem tudo nem esclarecem todas as dúvidas, por isto entrei em contato com a veterinária responsável, Carla Vasconcelos Freitas. Ela me informou sobre as exigências para a hospedagem, como carteira de vacinação em dia, vermifugação, preventivo contra pulgas e carrapatos e um atestado da veterinária de Tommy aqui em SRN. Veja aqui mais detalhes sobre esses cuidados.

Com as diárias reservadas, seguimos tranquilos. Deixamos Tommy no local prometido, conversamos com a veterinária e optamos por não incluir a natação, pois ele nunca entrou em uma piscina. Ficamos quatro dias e três noites em Teresina, das quais eu chorei todas pensando no calor que o meu bichinho estava passando e fantasiando se ele não estava se dando bem com os outros hóspedes. Pura besteira minha. Os próprios funcionários disseram que eu poderia ligar todos os dias para saber como Tommy estava. E assim o fiz! Ligava e, sempre profissionais, eles me repassavam o relatório que estava registrado na ficha do meu Pooh. Como a gente já desconfiava, ele não queria muito papo com os outros cachorros, por isto era solto sozinho para passear e fazer as ‘necessidades’.

Natação para cães na Pet Of Dreams

Natação para cães na Pet Of Dreams (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Nada que nos preocupasse demais. Desde os tempos de Campina Grande que o nosso ‘dedinho’ já vinha apresentando um comportamento individualista (igual aos pais), do tipo: “não mexa comigo, que eu não mexo contigo”. Mas temos esperança de que ele comece a brincar com os coleguinhas nas próximas visitas a Teresina. Afinal de contas, quem nunca se sentiu acoado ao chegar em um lugar novo? No fim dos passeios pela capital, voltamos ao Pet Of Dreams e encontramos nosso bichinho limpinho e cheiroso, todo formoso de gravata nos esperando. Gostamos muito do profissionalismo da equipe e esperamos voltar!

Tommy fazendo amizades a distância, meio desconfiado: baby steps para ressocializar

SERVIÇO

Pet Of Dreams
Avenida Presidente Kennedy, 1265, Teresina
Telefone: (86) 3232-5222
Valores: as diárias variam de R$ 30 a R$ 40
Blog: http://petofdreams.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/pages/Pet-of-Dreams/140219152731772

*Este post não é publicitário

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A hora da mudança: de CG para SRN

Tommy é guerreiro. Já enfrentou uma viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa conosco, mas dentro de uma caixinha no bagageiro da aeronave. Cerca de um ano depois viveu mais uma mudança, desta vez do Bessa ao Bairro dos Estados (ainda na capital paraibana) e com mais um ano zarpou para Campina Grande, onde toda a família pensava que iria descansar. Durante um ano e nove meses vivemos em relativa calmaria, levando o Pooh algumas vezes a João Pessoa. Em outras ocasiões, ele ficava em um excelente canil em Campina.

Até que chegou a hora da despedida. Nossa nova casa nos aguardava em São Raimundo Nonato (PI), ainda mais longe da família. Em meio a todo o estresse da mudança, o peludinho me surpreendeu com uma arte: passeou pelas caixas empilhadas farejando tudo, sentindo que tinha algo estranho no ar!

Encontrei um cachorro encurralado entre caixas

Por esta ele não esperava! Teríamos cerca de mil quilômetros pela frente de Campina Grande até SRN. A viagem foi cuidadosamente planejada por Seu Carlinhos e por mim, já que seria a primeira expedição com Tommy. A maior preocupação era encontrar uma cidade que disponibilizasse um hotelzinho para cachorro, pois teríamos que dormir no caminho. A jornada seria muito cansativa para nós três.

ROTA

Rota de Campina Grande (PB) para São Raimundo Nonato (PI) – Google Maps

Primeiro dia (9 de junho de 2012) – cerca de sete horas e meia de viagem
(PB) Campina Grande – Patos – Sousa – Cajazeiras – Cachoeira dos Índios – (CE) – Milagres – Missão Velha – Juazeiro do Norte – Crato

Dica: depois de passarmos por Cajazeiras, em vez de sair da BR-230 para a PB-417 sentido Cachoeira dos Índios, seguimos em frente para pegar a BR-116. Foi uma recomendação de frentistas de postos de combustíveis devido aos buracos da rodovia estadual paraibana.

Lembrança das compras em Aparecida, que integra o polo de confecção de redes da Paraíba

Segundo dia (8 de junho de 2012) – cerca de oito horas de duração
(CE) Crato – (PI) – Campos Sales – Picos – Oeiras – Simplício Mendes – São João do Piauí – São Raimundo Nonato

Atenção: o trecho mais tenso foi o que corta a Chapada do Araripe, do Crato para Campos Sales. Apesar de começar bem pela CE-055, quando alcançamos a CE-122 precisamos redobrar os cuidados para evitar acidentes. Mesmo cercada por um verde intenso e uma paisagem belíssima, a pista estava muito danificada e não havia acostamento em alguns pontos.

Pista lisa como um tapete logo na saída do Crato…

… buracos, remendos e trecho sem acostamento no caminho para Campos Sales

EM BUSCA DA HOSPEDAGEM

No meio do caminho tinha Juazeiro do Norte, mas, ao contrário das expectativas, ela não nos ajudou em nada! 😦 Liguei para todos os veterinários da região e não consegui descobrir nenhum hotelzinho ou alma caridosa que recebesse Tommy por uma noite. Também sempre me neguei a deixá-lo em gaiola de pet shop. Se não prendo nem um passarinho, quem dirá um cachorrinho! Fiz contato com alguns hotéis comuns e perguntei se aceitavam cachorros com os hóspedes, mas todas as respostas foram negativas. Decepção geral…

Iniciamos uma pesquisa pelo Crato e foi lá que finalmente tivemos respostas positivas. Por telefone, os funcionários do hotel Encosta da Serra informaram que nos aceitariam com nosso pequenino! Por um tempo nutrimos a esperança de ficar por lá, mas cerca de uma semana antes da viagem retornamos a ligação para confirmar novamente a reserva e tivemos a surpresa de saber que o hotel estaria lotado para um grande grupo em excursão. Até que…

O CRATO NOS ACOLHE

Mais uma vez me apeguei ao telefone e consegui reservar uma noite no Hotel Villa Real, no Centro do Crato. As instalações são modestas, mas o local oferece estacionamento, internet wi-fi e o quarto (ficamos em um triplo) era amplo, com direito a condicionador de ar e uma varandinha onde Tommy poderia fazer as ‘necessidades’ em um jornal. Há uma praça e uma antiga estação de trem em frente ao hotel, o que tornou mais agradável nosso passeio noturno com Tomilho.

À noite, tivemos a primeira experiência de dormir com um cachorro em um quarto de hotel. Vira e mexe ele queria subir na cama, então o despachamos carinhosamente (*risos*) para o banheiro, onde ele deitou em um tapetinho e descansou. Pela manhã, nos revezamos na hora de tomar café, para evitar que ele ficasse sozinho no quarto e desse um escândalo. No fim das contas, deu tudo certo! O pessoal não reclamou de nada na recepção e espero ter deixado uma boa impressão para poder voltar quando necessário.

Finalmente em casa!

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O mapa do caminho

Roteiro

Roteiro dos locais por onde Tommy passou de carro com a família

(Toscamente) No Google Maps eu fiz um rabisco dos locais por onde Tommy passou de carro conosco de junho a agosto de 2012, período em que nos mudamos para SRN e iniciamos algumas viagens a trabalho e lazer. A ideia é ir atualizando as rotas à medida em que fizermos novas incursões por este mundão.

O mapa do projeto Cachorro Viajante não inclui alguns detalhes: antes de tudo isto Tommy ‘voou’ do Rio de Janeiro para João Pessoa quando retornamos à terra natal em 2008. A partir de 2010, quando eu e Carlos passamos a morar em Campina Grande, o nosso Pooh (um dos milhares de apelidos) entrou na rota Campina Grande – João Pessoa, sempre que passávamos fins de semana visitando a família.

Calma que eu vou contar TUDO, principalmente sobre as hospedagens, a viagem de avião etc.

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