Biografia

Primeiro dodói em hospedagem

Depois de cinco anos percorrendo estradas conosco e se hospedando nos mais diversos tipos de hoteizinhos, em cidades de climas diferentes, Tommy teve seu primeiro dodói enquanto estávamos separados. Foi em outubro, quando demos um “pulo” de cerca de uma semana em João Pessoa. Mais uma vez, optamos por deixá-lo no Tambauzinho Pet Spa, pois saímos muito satisfeitos da primeira experiência em julho.

O problema com Tommy foi no ouvido. Apresentou cera preta oleosa no terceiro dia de hospedagem. A reação foi percebida por um dos cuidadores, que estranhou o fato de Tommy estar coçando muito o ouvido direito. Ao examinar, ele percebeu a cera escorrendo, fez uma limpeza básica e logo me telefonou. O próprio funcionário já me deu algumas orientações e me tranquilizou. Informou que ele iria permanecer em observação, com limpezas mais constantes na área afetada. Caso o sintoma persistisse, ele o encaminharia ao veterinário da clínica.

Carinha de dodói

Carinha de dodói

Recebendo carinho e cuidado no hotelzinho.

Recebendo carinho e cuidado no hotelzinho.

No dia seguinte, quem ligou fui eu. Ele havia parado de se coçar e a cera estava diminuindo. Fiquei aliviada, mas ainda assim em alerta e pronta para acompanhá-lo em uma consulta, caso fosse necessário. Conforme os dias se passaram, nenhuma medicação foi necessária. O corpo dele se defendeu e a suposta infecção passou. Voltamos para casa, limpamos mais três vezes e o caso hoje está resolvido.

Suspeitamos que, durante a viagem de carro, ele tenha sofrido uma pressão no ouvido. Das próximas vezes, teremos que avaliar a possibilidade de preencher as cavidades com algodão.

Com relação à rotina das viagens, continuamos fazendo paradas e tirando-o da caixinha de transportes para que ele caminhe, se alimente, beba água e faça xixi.

Este post serve de alerta: sim, apesar de fazermos tudo teoricamente correto, algo pode dar errado. Para isso, é preciso nos cercamos de profissionais competentes no cuidado dos nossos bichos de estimação em nossa ausência.

INSUBSTITUÍVEL

Alguns hoteizinhos incluem em seus contratos de hospedagem uma cláusula que trata da “reposição” do animal em caso de acidente com falecimento, fuga ou desaparecimento. Acredito que seja uma medida desnecessária. Nosso pet é insubstituível. Ninguém poderá chegar e simplesmente me dar um outro “Tommy”. Mesmo se ele fosse de raça e encontrasse algum cachorro fisicamente igual a ele, não seria o mesmo. Não teria a mesma personalidade, muito menos as mesmas histórias de vida conosco.

A propósito, esta cláusula não consta no Tambauzinho Pet Hotel. As instalações contêm cercas e portões, e a conduta dos funcionários – até então – tem sido exemplar.

Torcemos para que outros estabelecimentos em João Pessoa sejam tão profissionais quanto. Esperamos conhecer novidades! Você tem alguma dica?

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São Raimundo (PI) – Quixadá (CE): a mudança

Finalmente chegou o dia que tanto esperávamos havia mais de três anos: a Universidade Estadual do Ceará (Uece) convocou Carlos para o concurso no qual ele havia sido aprovado em 2012. Não nos entendam mal: gostávamos de morar em São Raimundo Nonato, estávamos adaptados, porém o isolamento da cidade e as longas viagens de dois dias na estrada (ou 12 horas contando carro + avião + carro) para chegar a João Pessoa estavam nos deixando exaustos. Até uma simples ida a Petrolina já era cansativa. Ainda por cima, passagens de avião caras para qualquer lugar do país para onde precisássemos ir.

Despedida do Alto do Cruzeiro

Despedida do Alto do Cruzeiro

Enfim… dentro das nossas perspectivas, uma mudança para o Ceará seria muito bem-vinda. E ela aconteceu!

Recebemos a notícia da convocação em dezembro de 2015. A nomeação só saiu no Diário Oficial de fato em março de 2016. Vinícius já estava bem adaptado à escola em São Raimundo, Tommy já acostumado e sempre entusiasmado quando precisávamos viajar de carro e deixá-lo no hotelzinho em Petrolina.

No entanto, agora tínhamos apenas um mês para organizar tudo e ir embora.

Contratamos a empresa Granero, que desmontou, embalou, transportou e montou tudo de nossa casa. Levamos em nosso carro documentos, alguns eletrônicos e roupas.

Material da mudança pela Granero

Material da mudança pela Granero

DESPEDIDAS

Tivemos emocionantes despedidas dos amigos e colegas de trabalho, sempre regadas a palavras sinceras sobre o companheirismo dos últimos quatro anos vivendo em São Raimundo. A sensação de todos é de que formamos uma família lá, nos apoiando na ausência e na distância de nossos parentes de sangue.

Chorei. Muito. Chorei tudo o que eu tinha direito, por vários dias antes de fechar pela última vez a casa onde passamos quatro anos. Chorei vendo o quarto que decorei com tanto carinho para meu filho, meu Vinícius são-raimundense, nascido naquela terra do Piauí, filho da Serra da Capivara, que levarei para sempre em minha família e meu coração. Chorei pensando nas horas sem fim que vivi em trabalho de parto dentro daquela casa. Nos dias deitada na rede esperando Vini nascer, depois nos dias deitada o amamentando.

Chorei pensando nas amizades/irmandades que lá conquistei. Lembrando que lá passei no vestibular de novo, comecei um novo curso, redirecionei minha carreira atuando como professora, tive dezenas de alunos que até hoje dizem sentir minha falta.

Até que era hora de colocar Tommy na estrada de novo para que ele conhecesse sua nova casa.

A ESTRADA

Saímos de São Raimundo para Quixadá cedinho, por volta das 7h30, pela BR-020, minha boa e velha estrada por onde eu viajava a cada 15 dias para estudar em São João do Piauí. Passamos por Simplício Mendes e Isaías Coelho. Neste último município há uma obra de uma ponte sobre o rio Canindé que há anos ameaça cair, mas recentemente o governador do Piauí liberou mais recursos. Será que finalmente acabam esse serviço? Bem, há um desvio tranquilo, sem água, por onde passamos enquanto a obra acontece.

Até mais, São Raimundo!

Até mais, São Raimundo! Vista para a Serra da Capivara.

Obra na ponte sobre o rio Canindé em Isaías Coelho (PI)

Obra na ponte sobre o rio Canindé em Isaías Coelho (PI)

Desvio

Desvio

Desvio

Desvio

Continuação da BR-020 após a ponte: boas condições

Continuação da BR-020 após a ponte: boas condições

De lá seguimos para Picos ainda pela BR-020, passando por Itainópolis. Paramos para almoçar cedinho e dirigimos rumo a Tauá (CE), onde entramos para a BR-404. Direto para Quixeramobim, chegando rapidinho a Quixadá.

Foram 700km, em cerca de 8 horas de viagem contanto com a parada para o almoço.

Monólitos anunciam chega a Quixadá

Monólitos anunciam chega a Quixadá

EPISÓDIO

Pela primeira vez, Tommy não se sentiu bem na viagem. Antes de chegarmos a Picos, ele teve um desarranjo intestinal e fez número 2 na caixinha de viagem. Por sorte, estava durinho e tínhamos bastante papel para limpar. Já em Picos, no almoço, ele teve diarreia. Resolvemos deixá-lo em jejum para que ele não enjoasse mais.

Tommy viajando na caixinha

Tommy viajando na caixinha, no banco de trás ao lado de Vinícius.

Suspeitamos que ele tenha passado mal por causa de uma comida dada pela pessoa que trabalhava conosco no dia da mudança. Foi uma mistura grande de arroz, feijão e ração. A boa notícia é que ele melhorou assim que chegou a Quixadá. Eliminou o que estava fazendo mal, voltou a comer apenas ração e se animou.

Vini avistando Quixadá pela primeira vez

Vini avistando Quixadá pela primeira vez

ADAPTAÇÃO

Tommy está mais livre na nova casa. Passa o dia inteiro solto e está bem mais obediente. Brinca muito com Vinícius, que também está com maior liberdade para transitar entre a varanda e o quintal. Embora os dois estejam em uma fase “entre tapas e beijos“, pois um provoca muito o outro (seja Vini ‘estacionando’ o carrinho na porta da casa de Tommy, seja Tommy roubando a comida dele).

Vini curtindo a mudança

Vini curtindo a mudança

Todo arrumadinho após o banho no pet shop

Todo arrumadinho após o banho no pet shop

Aqui já encontramos um bom pet shop para banhos e em breve o levaremos ao veterinário para fazer um check up, afinal de contas, o rapazinho está prestes a completar 9 anos de vida!

Apenas continuamos de mãos atadas por não termos hotelzinho na cidade para deixá-lo em caso de necessidade.

Temos que avaliar opções em Fortaleza ou deixá-lo em casa com uma cuidadora. São cenas para o próximo capítulo.

 

 

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Bem-vindos à terra da pedra da Galinha Choca!

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Mudaram as estações… tudo mudou!

Incrivelmente e na velocidade da luz, um ano e quatro meses se passaram desde a última atualização deste blog. Não foi por menos que nunca mais voltamos por aqui: desde então nossas vidas se transformaram totalmente. Em maio de 2013, data do último post, eu (Karol) estava com uma considerável barriga de terceiro trimestre de gestação. Algumas viagens se sucederam naquela época e pouco depois já era tempo de descansar, harmonizar o corpo e a mente com o bebê que estava no ventre e esperar sua hora de chegar. Vinícius nasceu em 27 de agosto de 2013, um dia depois do meu aniversário, trazendo uma grande transformação em mim.

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Foram meses de dedicação total ao bebê, com direito a amamentação exclusiva muito bem sucedida e muito colo – fatores que contribuíram para a falta de tempo para fazer qualquer coisa que não fosse relacionada a ele, a exemplo de me dar ao luxo de parar para escrever no blog. Tommy por um tempo ficou sob os cuidados do pai. Banho, brincar e passear geralmente eram atividades conduzidas por ele, enquanto eu me encarregava da nova cria.

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

 

Com o passar dos tempos a interação entre Tommy e o bebê tornou-se cada vez mais intensa e desde que Vini completou oito meses – quando aprendeu de fato a engatinhar – eles brincam livremente no chão. Vini joga a bolinha, Tommy busca e dá suas lambidinhas em Vini, que já sabe se defender e coloca o braço na frente do rosto para evitar o lambão! Vini todos os dias de manhã vai “falar” com Tommy, dá gritinhos de felicidade quando o vê, chama “Tom” e fala “au, au, au, au, au” quando avista qualquer bichinho fofinho, provavelmente já associando ao seu irmão mais velho.

Tommy procurando o irmão no berço

Tommy procurando o irmão no berço

De forma bem resumida: deu tudo certo! Nunca duvidamos de que os dois se dariam bem, porque sempre juntamos esforços positivos para que isto acontecesse. Algumas atitudes que tomamos e que garantiram o sucesso desta relação:

– No dia seguinte ao nascimento de Vini, enquanto ainda estávamos na maternidade, o pai levou as primeiras roupinhas que o bebê vestiu e uma fralda descartável usada para Tommy sentir o cheirinho do novo ser que iria habitar seu lar.

– Com mais um dia eu e Vini voltamos para casa. Desci do carro, deixei o bebê no colo do pai e entrei na frente para matar as saudades por ter passado dois dias longe de Tommy. Ainda na porta da cozinha eu fiz carinho nele na medida do possível, pois ainda não conseguia me movimentar bem devido à maldita cesariana. Conversei com ele, informei sobre a chegada do irmãozinho e entramos todos na casa para descansar e apresentar o novo lar a Vini. A grade de proteção que havíamos colocado alguns meses antes entre a sala de estar e o corredor dos quartos continuava lá para impedir que Tommy entrasse no quarto do bebê sem nossa permissão, pelo menos nos primeiros dias para evitar contratempos.

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O primeiro encontro dos filhotes

– No dia em que saímos para fazer o teste do pezinho, colocamos Tommy e Vini em contato a uma pequena distância, com a grade entre eles. Vini dentro do bebê conforto e Tommy farejandeo loucamente. Ele já havia percebido que aquela figurinha era muito amada e protegida, portanto respeitou sem latir nem atacar.

– Nos dias e meses que se sucederam fomos aos poucos aumentando a frequência dos momentos de interação entre os dois. Tommy às vezes passava as tardes no quarto do bebê comigo enquanto eu amamentava. Deitava no tapetinho embaixo da banheira e tirava seus cochilos. Percebemos que ele havia adotado uma postura de proteção em relação a Vinícius, como seu “guarda”. 

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

– Quando Vini começou a frequentar o chão da casa (rsrsrs), brincando de bruços ou deitado de barriguinha para cima, Tommy já dava suas escapulidas pela grade em algum momento de distração nossa, passava por Vini dando um cheirinho e corria para debaixo da nossa cama para garantir seu lugar.

– Com o tempo ele passou a respeitar nossos comandos para que saísse dos quartos quando achávamos sua presença inconveniente. Algumas vezes ele teima e fica mesmo, então relaxamos e deixamos que ele curta a fugidinha.

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

– A frequência das brincadeiras com Tommy diminuiu bastante por um tempo, tenho que admitir, mas nunca deixamos de dar atenção a ele. O peludinho estava sempre presente em nossas refeições tentando roubar um pedacinho de comida, ou sempre em nossos pés na sala com a bola na boca pedindo para brincarmos. Também em nossos passeios ao ar livre nos fins de semana ele sempre tem participação garantida. Vini no carrinho e Tommy na coleira, e assim conhecemos várias pracinhas de São Raimundo Nonato.

Passeio em família nas pracinhas de SRN

Passeio em família nas pracinhas de SRN

As viagens continuam um sucesso, com base no esquema que começarmos a montar em março e abril de 2013, colocando Tommy na caixinha de transporte (que percebemos ser mais segura do que usar apenas a coleira peitoral como cinto).  Desde o nascimento de Vinícius, Tommy já foi uma vez a João Pessoa (carro + avião) e diversas vezes a Petrolina/Juazeiro e Teresina. Ele se acostumou com a caixinha e faz companhia a Vinícius no banco de trás, que coloca a mãozinha na grade para fazer carinho e ganha lambidinhas em troca. Durante os trajetos continuamos a fazer várias paradas para água, comida, xixi e passeio.

Dois gostosos batendo um papo

Dois gostosos batendo um papo

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Comemorando os 7 anos de vida de Tommy

Agora que Vini está mais independente esperamos poder voltar para relatar com detalhes estas viagens e as novas experiências do Tommy na Estrada. Conhecemos, inclusive, uma nova opção de hospedagem em Teresina, sobre a qual esperamos compartilhar informações com vocês em breve.

 

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Tommy e as frutas: caso de amor

Aqui em casa é regra: toda tarde, por volta das 15h, é hora de lanche. E a boquinha sempre começa com uma fruta. Pode até ter outros petiscos, mas a frutinha sempre está no cardápio – incluindo o de Tommy! Para mim, uma forma de evitar comer besteira além do tradicional doce depois do almoço e de vitaminar o pãozinho que está no forno (a.k.a. Baby Lyra) – embora sempre tenha comido muitas frutas antes de engravidar. Para o Pooh, uma deliciosa alternativa para a enfadonha ração.

O peludinho come frutas desde os três meses de idade, quando foi adotado por nós. Na começo, era louco por tangerina e por uva, que haviam sido recomendados pela então veterinária. Os olhos foram crescendo e a gula aumentando. Entraram na dieta maçã, manga, ameixa, banana, goiaba, pêra, abacaxi… até pedacinhos de cenoura e abacate ele já devorou. Para me conquistar, ele senta bem pertinho de mim, balança o rabinho e faz carinha de “pidão”. Tem como uma mãe lesa como eu resistir a essa tática passivo-agressiva de extorsão? Quando ele está mais determinado mesmo, ele fica em pé e me arranha, exigindo que eu entregue a mercadoria!

O verdadeiro cão chupando manga =p

O verdadeiro cão chupando manga =p

Mas nem tudo é festa quando o assunto é alimentação canina. Basta digitar os termos “cachorro” e “fruta” no Google para se deparar com uma série de textos sobre aquelas delícias que podem e que não devem ser oferecidas ao seu amiguinho. Aí ‘quebra minhas pernas’, como a gente diz aqui no Nordeste. Isto porque algumas frutas que estão na lista das não recomendadas são as preferidas de Tommy – como a uva, que acredita-se ser causadora de insuficiência renal em cães. Também há o problema das informações desencontradas, pois alguns veterinários não veem problema em oferecer frutas como petiscos, enquanto outros já têm uma série de ressalvas.

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Ameixa fresca

Fiz uma consulta à veterinária Tatiana Negreiros, que assiste Tommy aqui em São Raimundo Nonato (PI). Apesar de não ser especialista em nutrição animal, ela comentou que nunca presenciou casos de cachorros que passaram mal por conta da ingestão de frutas. A recomendação é que sejam dadas pequenas porções – apenas lanches mesmo, como é o hábito de Tommy. Estas porções não devem substituir as refeições do dia à base de ração, que são alimentos balanceados exatamente para nutrir o que os nossos pets precisam.

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Uva é uma obsessão desde pequenino; esta é sem caroço, produzida em Petrolina (PE)

Ao oferecer frutas e legumes, também é importante observar a reação do bichinho: em caso de vômito ou diarréia, é recomendado suspender a ingestão. No caso de Tommy, ele nunca passou mal por isso.

Outra dica para quem deseja incluir as frutas como petiscos: é importante retirar a casca, o talo e as sementes, a exemplo dos talos e caroços da maçã e da pêra e das cascas da banana e da manga. O assunto “uva”, como eu já citei antes, é bastante polêmico. Eu continuo oferecendo, sem os caroços. Para a maioria dos veterinários, as frutas cítricas também podem entrar na festa, desde que em pequenas porções. Foi a indicação que recebemos desde que Tommy era filhote e continua valendo até hoje aqui em casa.

O importante é que o responsável pelo bichinho consulte o profissional de sua preferência e observe a reação do pet aos alimentos oferecidos. 

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Uma mãe para dois

No dia 24 de dezembro de 2012 eu e Seu Carlinhos recebemos o melhor presente de Natal de todos os tempos: o teste deu positivo. Dentro do meu ventre já crescia a combinação dos nossos DNAs, uma sementinha que vinha na melhor época de nossas vidas, a melhor celebração dos nossos 10 anos de união. Naquela ocasião estávamos em João Pessoa aproveitando o fim do ano com a família. A pouquíssimos quilômetros de distância, hospedado em outra casa, estava o nosso primeiro filho de criação: Tommy. Primeiro, sim, podemos dizer sem receios.

Presente de Natal. Duas listrinhas, deu positivo!

Presente de Natal: duas listrinhas, deu positivo!

Foi ele quem chegou para alegrar nossa casa há quase seis anos, quando começamos a morar juntos no Rio de Janeiro. Foi em torno dele que tomamos as primeiras decisões parentais e dividimos as primeiras responsabilidades, como escolher o nome, alimentar, dar vacina, passear. Com os dodóis dele tivemos as primeiras aflições e por aí vai.

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

A nova vida que cresce entre nós tem apenas 19 semanas na data desta postagem. Com a barriga já proeminente, a coluna começando a doer e a dificuldade de colocar meu peludinho no colo, a realidade fica mais próxima: Tommy vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. A casa terá uma mãe para dois filhos. Ele não poderá mais ser o filho único, ciumento e brabo que costuma ser. A rotina de todos nós vai mudar, mas esperamos incluir o pretinho e continuar fazendo com que ele se sinta parte da família.

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

A adaptação já começou antes mesmo da descoberta da gravidez. Já havíamos instalado uma grade no corredor que liga o setor dos quartos à sala e demais ambientes comuns. O primeiro motivo foi evitar que o rapazinho pulasse sujo em cima das camas. A segunda finalidade era controlar a circulação dele. Deu certo. Hoje ele só entra quando convidado, a não ser que a gente dê bobeira. Algumas vezes passamos pela grade e ele nem insiste mais. Fica deitado olhando, esperando sua hora.

Aos poucos vamos estudando como fazer a transição do mundo sem bebê -> mundo com bebê da maneira mais suave possível. Sonhamos um dia ver o filho humano dividindo a fruta do lanche da tarde com o Tomilho (do mesmo jeito que eu faço todo santo dia), jogando a bola para ele buscar, o peludinho fazendo a nossa guarda na hora da amamentação…

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga... papa tudo!

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga… papa tudo!

Para sonhar, teremos que pôr em prática com muita determinação aquilo em que acreditamos. E esperamos fazer o melhor para harmonizar essa nova configuração familiar.

Dica de leitura: http://11sao3.blogspot.com.br/2011/06/o-cachorro-e-o-bebe.html

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Rio e as dificuldades na Paraíba

Minha alma canta! Vejo o Rio de Janeiro, estou morrendo de saudades
Rio, seu mar. Praia sem fim. Rio, você foi feito prá mim
Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque, Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar, eu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão…

(Samba do Avião, Tom Jobim)

Despedida do Parque do Flamengo, point da família aos domingos

Despedida do Parque do Flamengo, point da família aos domingos

Lembrar do Rio de Janeiro é prender a respiração, deixar os olhos ficarem marejados e desejar voltar um dia com nosso Tomilho, nem que seja para passear. A temporada que vivemos na cidade maravilhosa foi uma lua de mel. Tommy chegou em setembro de 2007 para completar nossas vidas (Karol + Seu Carlinhos) e já em março de 2008 estávamos embarcando para nossa terra, João Pessoa, levando o carioquinha da gema no avião. O post de estreia do blog conta um pouquinho sobre nossa história. 

O assunto ‘Rio’ volta à pauta do nosso blog hoje porque queremos compartilhar um pouco de como foi bacana e acolhedor viver com um amigo bicho na capital fluminense. Vocês conhecem o conceito ‘dog friendly‘? Refere-se geralmente a hotéis, mas pode ser aplicado a todo tipo de espaço público que aceita a inclusão e socialização de nossos peludinhos entre os humanos sem restrições e preconceitos: praias, parques, restaurantes… até pubs (aqueles bares britânicos) já ganharam o título por permitirem que seus clientes “tomem uma” acompanhados de seus bichinhos!

Entre as cidades nas quais moramos com nosso Tomilho (Rio, João Pessoa, Campina Grande e São Raimundo Nonato), sem dúvida o Rio foi a que ofereceu mais opções de passeios e lazer com o pretinho. Claro, trata-se de uma cidade grande que naturalmente tem mais diversidade em termos de diversão, mas queremos deixar bem claro aqui que a boa convivência com animais de estimação também é uma questão cultural.

Tommy ainda bebê em 2007, no Rio: mais interessado em cheirar as flores na calçada de nosso prédio na Rua Buarque de Macedo

Tommy ainda bebê em 2007, no Rio: mais interessado em cheirar as flores na calçada de nosso prédio na Rua Buarque de Macedo

Foram muito prazerosos os fins de tarde que passamos com Tommy no Aterro do Flamengo, a poucos metros do prédio onde morávamos. Eram inúmeras as pessoas que faziam suas caminhadas acompanhadas dos pets, muitos deles andando sem coleira, outros bagunçando na grama! Já nos feriados e aos domingos as famílias têm o parque exclusivamente para elas. A passagem de veículos é interditada e aí podemos andar sem preocupações na pista, soltar os cachorros sem medo de atropelamentos, brincar de bola! Foi uma experiência sem igual em termos de liberdade e aceitação. Além do Flamengo, todo bairro é uma mini-cidade com praças grandes, abertas e algumas delas têm espaços exclusivos, como o ‘Parcão’, onde dá para soltar a bicharada (apesar de ser preciso observar bem a existência de parasitas, como pulgas e carrapatos, nestes ambientes).

Falamos em aceitação por causa do alto astral das ruas, do bom humor e do respeito com o espaço do outro. Sempre que passeávamos com Tommy tinha algum curioso querendo fazer carinho nele. As pessoas lá realmente gostam de animais! Podem viver em apartamentos minúsculos, mas são capazes de criar labradores e compensar todos os dias o aperto com longos passeios ao ar livre.

E por se tratar de uma cidade grande que precisa de regras de convivência para evitar um caos, muita gente já sabe bem dos seus direitos e deveres. Se vai passear, leva o saco plástico para apanhar o cocozinho do animal. Se mora em apartamento, não transita com o bichinho no elevador ou nas áreas sociais. Entre outras boas maneiras…

É claro que existem os ignorantes, como em todo lugar, mas a realidade é bem diferente das outras cidades nas quais moramos, como vamos mostrar.

No livro e no filme Marley & Eu, o personagem John Grogan vai a restaurantes, parques e à praia com o labrador; quem dera no Nordeste fosse assim!

No livro e no filme Marley & Eu, o personagem John Grogan vai a restaurantes, parques e à praia com o labrador – isto ainda na década de 1990; quem dera na Paraíba fosse fácil assim!

CONVIVÊNCIA EM PRÉDIOS

O grande choque que tivemos ao retornar a João Pessoa foi a intolerância com cachorros nos condomínios. Em 2008, raros eram os prédios residenciais na capital paraibana cujos moradores ‘suportavam’ dividir o mesmo espaço com pets que não são, digamos, silenciosos. Sabendo muito bem dos nossos direitos, conseguimos alugar um apartamento no Bairro dos Estados, mas enfrentamos algumas discórdias por causa dos latidos. Como se crianças também não fizessem barulho, hein?

Já em Campina Grande, em 2011, o problema não foi necessariamente a aceitação, mas a dificuldade em encontrar um condomínio que permitisse a entrada de cães. A procura incessante valeu a pena quando enfim conseguimos encontrar um lugar excelente no bairro do Catolé, um condomínio com três prédios que permite a moradia com cachorros, desde que os locatários/proprietários respeitem algumas regras com relação aos espaços compartilhados. Nada mais justo. Bom senso é sempre bem-vindo! E lá não tivemos dores de cabeça com Tommy.

PASSEIO PÚBLICO RESTRITO

Com relação aos passeios, outro choque. Apesar de aqui no Nordeste as famílias terem uma cultura de criar cachorros, os bichinhos ficam restritos aos quintais da casa. Presos em coleiras o dia inteiro, comendo os restos do almoço e muitas vezes sem nenhum momento de carinho ou brincadeiras. O objetivo de mantê-los, em muitos casos, é soltá-los à noite para fazer a segurança da casa. O resultado? Cães deprimidos ou violentos. Uma tristeza! Ressalto que esta visão tem mudado muito, mas ainda persiste.

Esse panorama ajuda a entender porque as cidades nordestinas têm tão poucos espaços públicos para famílias com cães. Falando de João Pessoa e Campina Grande: temos que dividir o espaço em calçadas apertadas, seja na praia ou no Açude Velho. As praças são pequenas e não há condição de soltar a coleira para brincar de bola. Não há parques – com exceção do Parque da Criança (CG), que não permite a entrada dos cãezinhos. Bar, restaurante e hotel onde os cachorros são aceitos, então? Nem pensar! A não ser em beira de estrada, como temos vivenciado em nossas viagens com Tommy. É como se estas cidades fossem pequenos mundos onde somente os humanos têm direito à diversão e onde a interação entre as espécies fosse inaceitável.

COCÔ NA CALÇADA

A higiene é um capítulo à parte! Ainda são poucas (pouquíssimas) as pessoas que têm o hábito de levar sacos, pás ou outro instrumento para apanhar as ‘obras’ que os seus bichinhos fizeram nas ruas. O que vimos em João Pessoa foram calçadas imundas onde cada passo representava um perigo! Não estamos dizendo que o Rio de Janeiro seja um exemplo de limpeza pública (longe disso), mas por lá cinco anos atrás já encontramos uma realidade bem à nossa frente neste quesito.

SÃO RAIMUNDO NONATO

Sendo curtos e grossos: é impossível andar com cachorros em áreas livres aqui na nova morada piauiense. Há algumas praças, mas o calor é castigante o ano inteiro. Além disso, a cidade não tem saneamento básico. O esgoto corre solto pelos cantos das calçadas. Precisamos falar sobre o risco de doenças? Até tentamos de vez em quando levá-lo quando vamos fazer algum lanche em uma praça… mas não é muito agradável. O que salva é que finalmente estamos morando em uma casa e Tommy tem toda a liberdade para correr e brincar de bola. Por enquanto, ele continua seguro conosco entre os quatro muros.

POR UMA BOA CONVIVÊNCIA

Temos que admitir que a consciência geral está mudando para melhor, mas a passos lentos. Vemos associações de proteção aos animais e pessoas como nós – ‘militantes’ da causa animal’ – fazendo campanhas na internet por uma melhor qualidade de vida e relacionamento entre os pets e a sociedade ao redor. Esperamos que a convivência avance para um meio-termo onde possamos estar todos lado a lado, cada um no seu quadrado, sem incomodar o próximo.

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Esta fofura vale uma curtida?

Depois de quatro bons meses ganhando a simpatia dos leitores e amigos, nosso blog Tommy na Estrada ganha o seu primeiro perfil nas redes sociais! Estamos no Facebook! E aí? Que tal curtir? Lá os amigos do Tommy poderão acompanhar as novidades do blog, interagir, dar sugestões e receber notícias sobre o mundo canino! Lambeijos!

Para conhecer, basta clicar aqui: http://www.facebook.com/TommyNaEstrada

Fofura do dia: hora do cochilo!

Fofura do dia: hora do cochilo!

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Cuidado, cão feroz!

Quando não está brincando loucamente com sua bolinha e os demais brinquedinhos, Tommy tem uma “profissão perigo”: vigia da casa. Ou seja, são 25% do dia pedindo que a gente jogue a bola para ele correr e buscar (se jogarmos 500 vezes ele devolve as 500; é incansável) e os demais 75% fazendo as rondas. O danadinho é um protetor mesmo: vasculha todo o território, coloca ordem quando as dezenas de passarinhos estão fazendo bagunça no quintal (geralmente rola uma briguinha e é ele quem vai apartar), entre outras funções.

A principal tarefa, no entanto, é a vigilância dos portões. De hora em hora ele visita a divisa entre seu mundinho particular e o resto do universo sanraimundense. Observa e late quando passam cachorros, jeguinhos, urubuzinhos e uns raros porquinhos (sim, esta é basicamente a fauna urbana de São Raimundo Nonato). O mais intrigante é o jeitinho que ele arranjou para isso: notem que o Tomilho encaixa o focinho pela brecha do portão e fica dando conta da vida da rua! 🙂

Eis que eu finalmente consegui fazer um flagra do nosso vigia em ação!

Tommy arranjou um jeitinho de fazer a guarda da casa: espiando pelas brechas

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O muído das eleições

Tommy não perde um ‘muído’, como dizemos na Paraíba. Aqui em casa, estamos eu e Seu Carlinhos concentrados na frente do computador neste domingo (7) de eleições para acompanhar em tempo real os resultados em nossas terras: João Pessoa (PB), Campina Grande (PB) e São Raimundo Nonato (PI). Tommy, é claro, deu um pulo no meu colo para fuçar a mesa! =)

Aqui ficamos na torcida que algum, pelo menos um, vereador assuma a luta pelos direitos dos animais e olhe para os bichinhos que vivem nas ruas nas três cidades queridas do nosso coração. É uma causa que deve ganhar cada vez mais força e pressão popular.

Tommy curioso no ‘muído’ das eleições aqui em casa

Fora a bagunça, estamos aqui concentrados para minimizar os efeitos da queima de fogos que vai ter mais tarde na festa de comemoração aqui em SRN. Com certeza nosso Pooh vai ficar angustiado, assim como foi em todos os comícios aqui nas proximidades do nosso bairro. Cachorro sofre, viu?

Tommy me descabelando; muita paciência mais tarde para aguentar os fogos

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Um lugar para chamar de lar

Benvindos a São Raimundo Nonato

Se o lar é onde o coração está, então Tommy e eu tínhamos que fazer as malas, empacotar a mudança e seguir em encontro ao líder da nossa matilha, Seu Carlinhos. A vida nos trouxe a São Raimundo Nonato, uma cidadezinha localizada no sudoeste do Piauí, a quase 600km de distância de Teresina, e que comemorou em 2012 os seus 100 anos de emancipação. E o nosso novo lar é o tema do post de hoje, já que muita gente às vezes nem lembra o nome da cidade e não tem noção da relevância histórica desta região.

(Perdeu algum capítulo? Entenda aqui porque viemos parar em SRN).

Tommy em São Raimundo Nonato

A gente relaxando depois da mudança exaustiva: casa de paraibano tem que ter rede!

SRN é a cidade polo para quem quer conhecer o Parque Nacional da Serra da Capivara, patrimônio cultural da humanidade. O espaço conserva sítios arqueológicos com pinturas rupestres e é sede de escavações que apontam a presença de vida humana na região há cerca de 100 mil anos. Além do Parque, SRN abriga o Museu do Homem Americano, que reúne alguns destes vestígios e defende a hipótese de que o homem teria chegado à América pelo continente Africano. A tese pretende derrubar a versão mais estudada, de que os primeiros homens pré-históricos a chegarem à América seriam os asiáticos, por meio da travessia do estreito de Bering, na região do Alasca, há 14 mil anos.

A pintura rupestre mais simbólica da Serra da Capivara

A pintura rupestre mais simbólica da Serra da Capivara

A polêmica se instalou porque as pinturas rupestres encontradas na Serra da Capivara seriam mais antigas do que os registros feitos na América do Norte. Outro aspecto é o conjunto de características físicas dos fósseis encontrados aqui: os crânios possuem traços de raça negra, e não asiática. A história é longa e a versão dos pesquisadores brasileiros e estrangeiros que atuam aqui pode ser estudada com detalhes por quem visita o Parque e o Museu.

Natureza rica no Parque Nacional da Serra da Capivara

Voltando à atualidade, o Parque abrange quatro municípios piauienses (SRN, Canto do Buriti, Coronel José Dias e São João do Piauí), mas destas a que possui a melhor estrutura para recepcionar os turistas é justamente São Raimundo. Segundo o Censo 2010 do IBGE, o município reúne mais de 32 mil habitantes. Aqui há hotéis, pousadas, restaurantes e um comércio e circuito bancário que atraem moradores de muitas cidades circunvizinhas.

SRN também recebe os visitantes com monumentos interessantes localizados em três pontos estratégicos de entrada/saída do município. São esculturas enormes em formatos de onças pintadas, uma siriema e um tatu, animais típicos da região. Mesmo simples, os locais já viraram cartões postais e pontos turísticos. E claro que Tommy já deu umas voltinhas e fez amizade com as onças! 🙂

Tommy visita o monumento das onças

Tommy visita o monumento das onças

Outro local que vale a pena visitar é o Alto do Cruzeiro, o ponto mais elevado da cidade. Nele fica uma cruz que é iluminada à noite e pode ser vista de qualquer ponto de SRN. O mirante também é local para romarias e promessas. Lá o visitante pode fazer uma espécie de Via Sacra, pontuada pelas estações da crucificação de Jesus Cristo.

Alto do Cruzeiro

Alto do Cruzeiro

A cerâmica feita dentro da Serra da Capivara por uma cooperativa de artesãos é, sem dúvida, a melhor lembrança física para levar de volta para casa. São artigos de utilidade doméstica e decorativos com cores e formatos rústicos, mas que hoje agregam design e conquistaram parcerias com as grandes Tok&Stock (leia mais sobre a linha Rupestra) e Pão de Açúcar. O conceito de empreendedorismo sustentável chamou atenção também do arquiteto Marcelo Rosenbaum, que explicou com todos os detalhes a história da louça feita aqui. Os artigos são vendidos em uma loja no Centro de SRN, no Museu do Homem Americano, no Parque e na própria fábrica, em Coronel José Dias.

Fachada da loja da Cerâmica da Capivara em SRN: uma vitrine do artesanato local

Aqui em SRN, morar em uma casa já é a maior diversão para Tommy. Um grande avanço em qualidade de vida para um cachorrinho que passou quatro, dos seus cinco aninhos, preso em apartamentos. Como a cidade é pequena, não há muitas opções de passeio com o peludinho, mas uns rolés à noite nas pracinhas já está de bom tamanho. No quesito saúde, Tommy já encontrou uma veterinária competente, Tatiana Negreiros, à frente da clínica Saúde Animal (o único pet shop da cidade, mas bem completo). Com a orientação dela, optamos por vaciná-lo contra a leishmaniose, pois há muitos casos na área.

E assim vivemos o nosso dia a dia, neste lugar riquíssimo culturalmente que merece ainda mais atenção dos próprios brasileiros. Afinal de contas, franceses, ingleses e americanos nós já vemos todos os dias por aqui. O que falta mesmo é o brasileiro olhar para o próprio umbigo e descobrir o gigante universo interiorano que lhe pertence!

LINKS ÚTEIS

Cerâmica da Capivara (catálogo dos produtos): http://ceramicacapivara.com/

Tok&Stok (Linha Rupestra): http://www.tokstok.com.br/app?page=PaginaSimplesMenu&service=page&ps=41,50883,50916

Fundação Museu do Homem Americano: http://www.fumdham.org.br

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