Segurança

Quixadá (CE) – João Pessoa (PB): o caminho

Esta foi a primeira vez que visitamos nossa terra natal, João Pessoa (PB), desde que nos mudamos de São Raimundo Nonato (PI) para Quixadá (CE) em março. Apesar de já estarmos bem acostumados com as longas horas de estrada, estávamos receosos devido a um intenso tiroteio que ocorreu em Quixadá na mesma semana da viagem. Três policiais militares foram mortos e um ficou ferido no confronto com assaltantes fortemente armados no distrito de Juatama. Tínhamos medo de que ainda houvesse suspeitos escondidos pelo interior interceptando veículos.

Resolvemos encarar a viagem de dia, como sempre. Tínhamos várias opções de percurso: indo por Cajazeiras (PB), por Caicó (RN) ou por Natal (RN). Este último foi o nosso escolhido. Além de ser teoricamente o caminho mais curto e rápido, já tínhamos circulado bastante pela rodovia entre Mossoró e Natal, portanto, conhecíamos bem o destino. Pensamos também nos trechos duplicados de rodovia e em como isto encurtaria o tempo.

Cerca de 650km de Quixadá a João Pessoa

Cerca de 650km de Quixadá a João Pessoa

Colocamos Tommy na caixinha de viagem e saímos de Quixadá às 8h30 em direção a Limoeiro do Norte. Detalhe: em 2012, quando Carlos foi aprovado em concurso público pela UECE, inicialmente sua vaga seria para Limoeiro do Norte. No entanto, ele foi convocado em 2015 para uma vaga em Quixadá. Ele aceitou o convite e cá estamos! Assim, passamos pela nossa “ex-futura cidade” (Limoeiro) pela primeira vez. Achamos bem interessante a forma como a cidade é organizada e limpa. As ruas são mais amplas e arborizadas, um pouco diferente de Quixadá, que aparenta ser mais antiga.

Depois de Limoeiro do Norte, tínhamos duas opções: seguir por Russas ou por Quixeré. O mapa apontava que o caminho por Quixeré seria 10km mais curto, por isso fomos por ele. Também tínhamos a informação de que a estrada de Russas estava em obras, no entanto, quando retornamos soubemos que ela já havia sido liberada. Inclusive, estaria mais agradável de transitar, não sendo tão estreita (e sem acostamento), como a estrada de Quixeré.

BR-304 recentemente reformada entre Baraúna (RN) e Russas (CE)

RN-015/CE-356: recentemente reformada entre Baraúna (RN) e Russas (CE)

Logo, logo, chegamos a Baraúna, no Rio Grande do Norte. Em apenas três horas estávamos em Mossoró, grande polo do interior do estado vizinho. Almoçamos lá mesmo, em uma churrascaria na estrada. De resto, só tivemos estresse entre Macaíba e Parnamirim, onde pegamos trânsito muito lento devido à obra de duplicação da BR-304. De Parnamirim para João Pessoa já é tudo duplicado, então assim que saímos da zona urbana viajamos bem tranquilos, no tapete.

Chegamos a João Pessoa às 18h30. Foram exatamente 10 horas de viagem, contando com as paradas para almoço e abastecimento, o engarrafamento na região metropolitana de Natal e o trânsito de entrada na capital paraibana pela BR-230. No retorno, fizemos o mesmo caminho em 9 horas, pois não pegamos trânsito intenso nestas regiões citadas acima.

Quixadá e seus monólitos vistos de longe.

Quixadá e seus monólitos vistos de longe.

CUIDADOS COM TOMMY

Já falamos sobre os cuidados com Tommy nas longas viagens de carro, mas não custa relembrar:

  • Ele é transportado na caixinha de viagem. Dentro dela colocamos um tapete macio.
  • Aproveitamos as paradas nos postos de combustíveis e no almoço para passear com ele, colocá-lo para fazer xixi, tomar água e comer.
  • Sempre levamos a carteira de vacinação em um local de fácil acesso no carro.
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DNIT libera tráfego na BR-235 entre Remanso e Casa Nova (BA)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou no dia 5 de fevereiro que liberou o tráfego na rodovia BR-235/BA, na altura do km 350, entre as cidades de Remanso e Casa Nova. Os veículos de passeio e os caminhões de pequeno porte devem transitar por meio de desvio construído provisoriamente, até que se faça o aterro definitivo.

Desvio na BR-235/BA (Foto: Reprodução/Blog Carlos Britto)

Desvio na BR-235/BA (Foto: Reprodução/Blog Carlos Britto)

Desvio na BR-235/BA (Foto: Reprodução/Blog Carlos Britto)

Desvio na BR-235/BA (Foto: Reprodução/Blog Carlos Britto)

Em janeiro as fortes chuvas que caíram na região provocaram a interdição total da rodovia.

remanso

De acordo com o órgão, o volume pluviométrico foi tão grande que formou um rio. As galerias não suportaram a vazão excessiva e romperam a pista.

Obra de desvio (Foto: Reprodução/Blog Lucas Nunes)

Obra de desvio (Foto: Reprodução/Blog Lucas Nunes)

 

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Viajando na caixinha: hora de se adaptar

A caixa para transporte de cachorro não era exatamente uma novidade para Tommy, mas fazia cinco bons anos que ela estava guardada e empoeirada, tendo sido utilizada apenas uma vez na viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa (PB). Conforme todas as exigências das empresas aéreas, o Tomilho ficou em jejum para evitar enjoos, vômitos e sufocamento durante o voo e tomou um sonífero – um “sossega leão” – para enfrentar o bagageiro do avião. Até hoje lembro do episódio com tristeza e não sei se teria coragem de fazê-lo passar por isto novamente. Quem gosta de ver um cachorrinho tão esperto e ativo simplesmente dopado, querendo reagir e não conseguindo? É cruel.

Até que chegou o dia de ressuscitar a caixinha. O motivo desta vez não seria uma viagem de avião, mas um plano muito maior que vai mudar a dinâmica das viagens de carro com Tommy: o bebê. Além da adaptação domiciliar na convivência entre um recém-nascido e um cachorro, passamos meses desde que engravidamos calculando como seriam as viagens com os nossos dois filhotes – o canino e o humano. Sim, preocupação grande porque moramos em um local muito isolado e pelo menos uma vez por mês precisamos viajar para resolver alguma coisa. O bebê vai na cadeirinha, óbvio. E Tommy? 

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo fugir da caixinha

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo sair da caixinha

O sistema que sempre usamos foi a coleira peitoral + a guia presa no banco do carro. Assim o rapazinho não circula solto e fica mais seguro em caso de freadas bruscas ou de um acidente. O esquema funcionava até então, visto que a cadeirinha para cachorros é muito pequena para ele e não contém sua energia. Haja latido quando passamos por um bicho na estrada, haja pêlo voando no carro… as viagens eram um caos, mas enquanto somos nós três se trata de um momento de diversão, de bagunça, de todo mundo uivando junto! (Leia mais sobre diferentes formas de transportar o cachorro em viagens)

Logo percebemos que Tommy poderia mexer com o bebê, que seus latidos poderiam desencadear uma série de choros no carro e que o horror de pelo voando no carro não seria higiênico nem saudável. Lembramos, então, da temida caixinha. Retiramos do depósito, lavamos, deixamos no sol, equipamos com um tapete e um brinquedo que ele gosta… e vimos que ela continuava suficientemente grande para que o Pooh ficasse sentado, em pé ou se movimentasse à vontade dentro dela, inclusive dando um giro de 360º (esse é o principal teste para quem quer saber se o tamanho é ideal na hora de comprar a caixinha).

Fizemos duas viagens com o peludinho na caixinha em um intervalo de três semanas, ambas de São Raimundo para Teresina. Na primeira, nosso destino final era Fortaleza. Na segunda, Parnaíba (PI). Nos dois casos Tommy ficou hospedado no pet shop e hotelzinho Pet Of Dreams, em Teresina.

A experiência foi digna de novela das 9: muito drama e tensão. Comédia? Pouca. Muito chororô, manha, alguns latidos e muitas roídas na grade da caixinha. Na reta final da primeira viagem ele até conseguiu derrubar a grade; tivemos que levar a uma oficina para soldar o equipamento e remontá-lo para a segunda viagem.

Flagra da tentativa de contenção do 'menor' que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Flagra da tentativa de contenção do ‘menor’ que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Tommy estava simplesmente inconformado com o fato de não poder mais ir em pé no banco de trás do carro, cheirando nossos “cangotes” e latindo na hora que bem quisesse. Vimos que, de uma hora para outra, extinguimos algumas das coisas que ele mais gostava de fazer na vida: passear, ver os bichos na estrada, levar vento no focinho…

Apesar de tristes, sabemos racionalmente que esta seria a melhor alternativa, pois Tommy continuaria viajando conosco. A saída que elaboramos para diverti-lo foram as recompensas positivas. Já havíamos feito na primeira viagem, mas reforçamos bastante na segunda: várias paradas na estrada para ele (e nós também) esticar as patinhas, fazer xixi, cheirar o mundo, tomar água e lanchar. Assim, poderíamos condicioná-lo a pensar que os momentos dentro da caixinha seriam temporários e que viria algo muito bom depois, que valeria a pena esperar. Tanto que na segunda viagem deu certo! Ele fez muito menos drama, chorou menos e até cochilou.

Apesar da última experiência ter sido melhor, continuamos desconfiados de que possa haver uma nova ‘rebelião’. Por isso pretendemos repetir a dose algumas vezes, nem que seja em passeios dentro da cidade para que ele se acostume de vez. E ficamos aqui na torcida que em setembro, quando o Baby Lyra chegar, possamos todos juntos passear em paz, em família.

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Apertem os cintos!

Apertem os cintos que é hora de passear! Nunca vi um cachorrinho que não fique animado para sair de casa e dar um rolé de carro, né? É uma festa, mas para dar umas voltinhas na cidade ou, principalmente, pegar a estrada com segurança é preciso tomar algumas medidas. Afinal, em tempos de tanta violência no trânsito e gente sem noção com carteira de motorista na mão, temos que dirigir por nós mesmos e pelos outros. Portanto, antes de colocar o nosso próprio cinto de segurança, nada mais sensato do que certificar se o cachorrinho não está solto pelo carro. Imagina os estragos que uma freada brusca e ou uma batida inesperada podem fazer.

A iniciativa de prender o bichinho em seu devido lugar faz bem para o bolso também. Sabia que o Código de Trânsito Brasileiro prevê multa em caso de animais no colo do passageiro ou ao lado direito do motorista. A situação fica feia também quando o bichinho tenta pular para o colo do condutor! Xiiii… As especificações estão nos artigos 235 e 252.

Cinto de segurança para cachorro

Cinto de segurança modelo peitoral para cachorro

Então, existem cadeirinhas e cintos de segurança que podem ser instalados em carros e são apropriados para cachorros e gatos.  No caso dos cintos, eles são confeccionados com materiais especiais para o conforto do animalzinho. Alguns são acolchoados e absorvem o impacto em caso de acidentes. A maioria é composta por coleira peitoral e uma guia que é presa ao banco de trás. O equipamento é ajustável ao corpo do bichinho e é comercializado em vários tamanhos, dependendo do porte do cachorro. No site Bitcão, por exemplo, os preços variam de R$ 69,90 a R$ 92,90.

Quer uma dica? Não se estresse com a internet tendo que pagar frete e esperando vários dias. Este tipo de cinto já em bem comum em vários pet shops mais diversificados. Com Tommy eu uso a coleira peitoral comum e a amarro no ferro do encosto de cabeça do banco traseiro. É uma alternativa eficaz.

Guia da coleira peitoral é um ótimo método para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha de segurança

Como já mostramos antes, a guia da coleira peitoral funciona como cinto de segurança

As cadeirinhas são um show à parte, mas para quem tem cachorros muito comportadinhos! Já deixamos de cogitar um possível encontro entre a caixinha e Tommy, que é bruto e não gosta nem de dormir na cama dele. Para os pets menores e menos hiperativos que o meu, o quadradinho é a solução: o equipamento é acoplado ao banco traseiro e custa de R$ 79 a R$ 100 na internet.

Quem ama cuida, né? Então não vale encarar a cadeirinha como um mimo ou luxo, mas sim como um item de necessidade básica para quem usa carro. Um ótimo exemplo é a cadelinha Mel, uma Shih Tzu muuuuito fofinha, filhota da minha ‘tia do coração’ Socorro Gaspar.

Mel na cadeirinha

Mel tem juízo: fica bem comportadinha na caixinha na hora de passear

Nas pesquisas por mais informações sobre a cadeirinha, li uma nota publicada pela Nissan no Facebook em 2010 informando que a cadeirinha também é obrigatória para o transporte de cachorros, assim como para crianças. PERAÍ. Achei bem estranho! Entendi que é preciso haver algum equipamento de segurança para o bichinho, até para não atrapalhar o condutor, mas não necessariamente A cadeirinha.

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G1 BA traz dicas para viagens

Por acaso encontrei nesta quinta-feira (6) esta reportagem publicada na terça pelo G1 Bahia. São dicas de equipamentos de segurança e exigências de saúde para viagens com cães e gatos. Fica a recomendação de leitura enquanto eu não publico os meus posts para o assunto. Também vou falar com mais detalhes sobre o assunto, pois a cadeirinha nem sempre é adequada para cães hiperativos e de maior porte, como o meu Tommy. Por enquanto…. http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/09/transporte-de-caes-e-gatos-em-viagens-exige-atencao-especial.html

Cadeira e cinto de segurança para cachorros

O Shih-tzu Ted viaja com cadeira e cinto de segurança (Foto: Lílian Marques/G1)

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