Pela primeira vez, não temos uma foto de Tommy em uma hospedagem nova para compartilhar com nossos leitores. A experiência desta vez foi um pouco diferente. Diríamos que o atendimento foi menos atencioso do que estávamos acostumados.
Explicando a história desde o começo: há tempos passamos pelo Cariri cearense; na verdade, desde nossa mudança ao Piauí, costumávamos nos hospedar em hotéis comuns que aceitavam Tommy no quarto conosco. E isso sempre era possível no Crato, pois até então não havíamos encontrado um hotelzinho que pudesse nos atender aos domingos ou feriados.
Mais uma vez voltamos a “paquerar” o Cariri, agora para um feriadão, sem preocupação com horários. Queríamos realmente conhecer Juazeiro do Norte e os balneários de Barbalha, por isso intensifiquei minha pesquisa por algum hotelzinho específico para animais. Encontrei uma clínica/pet shop que dispõe de canis para hospedagem em um local diferente e confirmei a procedência do local com uma colega jornalista que conheci na Paraíba. Fiz o primeiro contato com os responsáveis pelo local, combinei datas, horários, valores. Vi uma foto pelo Facebook e confiei. O local escolhido foi o Clivet Pet Shop, localizado em Juazeiro do Norte.
O primeiro fator que nos incomodou foi que deveríamos deixar Tommy no pet shop, para então o funcionário responsável pelo hotelzinho transportá-lo até o destino final. Isso nos desagradou porque gostamos de conhecer as instalações, conferir o canil onde ele vai ficar, verificar a segurança, dar uma espiada nos outros hóspedes. Sem contar com a segurança do transporte. Já acompanhamos casos de cães que sumiram de pet shops em João Pessoa durante o traslado. No entanto, nos certificamos de que ele seria transportado na caixinha dele. Considero estes nossos critérios normais para quem realmente se importa com o cãozinho de estimação e não o trata como uma mercadoria. Da mesma forma que as clínicas têm todos os pré-requisitos para hospedagem, checam vacinas, avaliam o cão clinicamente etc.
Instalações do hotelzinho Clivet, em Juazeiro do Norte. Estas são as únicas imagens às quais tivemos acesso, pelo perfil da empresa no Facebook. (Foto: Reprodução / Facebook)
Já cansados da viagem e depois de relutar um pouco, deixamos Tommy. Já estávamos lá e não tínhamos mais opção. Eu reforcei pedidos para que o cuidador enviasse fotos para a gente pelo Whatsapp, demonstrando que ele estava bem. Passaram-se seis diárias e não recebemos as fotos. Neste meio tempo fomos até a clínica checar se estava tudo bem. Mandei mensagens pelo Whatsapp e as respostas eram curtas. Sequer tínhamos como visitá-lo no hotelzinho porque, apesar de nossos pedidos, o endereço manteve-se um mistério. Em nenhum momento nos foi informada a localidade. Enfim… o atendimento realmente precisa melhorar.
O responsável nos explicou – e nós entendemos o lado dele – que havia muitos hóspedes e muito serviços durante o feriadão, por isso ele não teve tempo de mandar fotos, atender telefonemas e dar mais detalhes sobre o comportamento de Tommy. No entanto, uma vez constatada essa falha, deixamos aqui nossas recomendações para que os proprietários da empresa invistam mais no hotelzinho.
Coloquem mais cuidadores e personalizem o atendimento. Se a renda não for suficiente para isso, aumentem o valor da diária. Tenho certeza de que os clientes não se incomodarão de pagar um pouco mais caro por maiores comodidades. Deem mais respostas, tanto pelo Whatsapp, quanto pelo Facebook. Demonstrem-se mais presentes. Sigam o exemplo de tantos outros hoteizinhos profissionais. Não precisam ir longe, basta dar uma olhada em como funcionam os hoteizinhos em Fortaleza e Teresina. Aposto que os clientes ficarão muito mais satisfeitos.
Fomos embora na expectativa de um dia precisarmos novamente deste serviço em Juazeiro do Norte, uma cidade que amamos tanto, e na esperança de encontrarmos algo ainda melhor para Tommy, seja na mesma empresa, seja por meio de outras ofertas no mercado local.
karolzilah
Tommy na Estrada 