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Como está o desvio na BR-235, entre Remanso e Casa Nova (BA)

As chuvas do mês de janeiro no Nordeste foram muito sonhadas pelos agricultores, mas trouxeram alguns prejuízos às estradas que ligam os estados da Bahia e do Piauí. A cidade de Dom Inocêncio (PI), por exemplo, passou mais de um mês ilhada por conta dos alagamentos, o que deixou desassistidas pessoas doentes, idosas e gestantes que necessitavam de atendimento médico especializado e avançado.

Para os viajantes, uma grande surpresa no caminho foi a cratera aberta pela água no km 350 da BR-235, que liga os municípios de Casa Nova e Remanso, na Bahia. O percurso é muito utilizado por nós que precisamos sair de São Raimundo Nonato para Petrolina (PE), tanto a passeio quanto para utilizar o aeroporto com outros destinos.

Após um mês temendo usar esta rodovia, com receio de nos depararmos com um desvio longo ou complicado, finalmente desmistificamos o caminho. O desvio é muito curto – não chega a ter 1 quilômetro de distância – e foi feito muito próximo ao leito do rio. Passamos tranquilamente, sem problemas. Porém, como foi a força da água que derrubou o trecho da rodovia, ficamos desconfiados.

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Vale uma ressalva: apesar de estar seco atualmente, percebemos que qualquer chuva mais forte irá alagar o desvio, o que tornará impossível transitar por ali novamente.

É importante termos um posicionamento crítico quanto à estrutura dessas obras. Não acredito que a culpa seja da chuva, mas sim da precariedade da infraestrutura. Há cerca de três anos este trecho da BR-235 na Bahia foi revitalizado. A época era de seca, mas bastaram as primeiras chuvas para que tudo fosse por água abaixo, literalmente. Isso nos leva a questionar as autoridades (o DNIT) sobre a qualidade das obras. Durante todo o percurso entre Petrolina e Remanso vemos a BR passar por cima de riachos; por isso, seria prudente calcular o que aconteceria com a estrada quando a correnteza aumentasse.

SITUAÇÃO DA BR-020 ENTRE DIRCEU ARCOVERDE (PI) E REMANSO (BA)

Apesar do DNIT ter criado uma alternativa rápida para podermos passar de Remanso a Casa Nova na BR-235, o mesmo não podemos dizer sobre o trecho da BR-020 na Bahia, entre Dirceu Arcoverde e Remanso. Continua sendo a pior pista do Brasil! Totalmente de barro, toda esburacada. Um atraso na vida dos piauienses e baianos que precisam viajar por ali!

Depois da chuva, ficou ainda mais esburacada. E não é só por aqui “nas nossas bandas”. Vejam abaixo os links das reportagens sobre o estado da BR-020 em outras localidades:

Jornal Nacional: Estradas que ligam sedes da Copa têm trechos em obras e com buracos 

Chuva aumenta cratera em trecho da BR-020, no oeste da Bahia

BR-020 é a rodovia em pior estado no Rio Grande do Sul

Felizmente, a parte do Piauí está bem melhor! de Dirceu Arcoverde a São Raimundo Nonato está em perfeitas condições, totalmente asfaltada. Quando passamos, estava inclusive recebendo a sinalização horizontal. De SRN até São João do Piauí e Simplício Mendes também está OK.

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Rodovia entre Petrolina e Remanso está intransitável

A situação das rodovias entre Petrolina e São Raimundo Nonato ficou lastimável depois das fortes chuvas do mês de janeiro. Além do atoleiro que se transformou a pista não asfaltada de Dirceu Arcoverde a Remanso e da cratera aberta entre São João do Piauí e Afrânio, agora é a BR entre Petrolina e Remanso que está intransitável. Reproduzimos abaixo a notícia do site Remanso Notícias.

“Uma cratera se abriu na manhã desta sexta-feira (29/01) na estrada que liga Remanso a Casa Nova, após as fortes chuvas que ocorreram nos últimos dias na região, devido a força da água fez com que as manilhas que fazem o escoamento da água não suportasse a quantidade de água. A cratera estimasse em quase 70 metros de comprimento.

O rompimento ocorreu próximo ao povoado Lajedo, fica a 70 km de Remanso.

A estrada está interditada, lotações que fazem viagens entre Remanso, Casa Nova, Petrolina e Juazeiro estão sem locomoção por tempo indeterminado”.

Foto: Remanso Notícias

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Petrolina a São Raimundo Nonato: atualizando os caminhos

2016 chegou bem interessante! Neste mês de janeiro recebemos vários comentários em nossas postagens com dúvidas de leitores sobre as estradas pelas quais passamos. Mesmo o blog registrando um número tímido de acessos diários, percebemos que ele é o único que trata sobre hospedagens para cães e condições de estradas no interior do Nordeste. Talvez por isto a demanda por informações tenha aumentado por aqui. Caso você conheça algum blog semelhante na região, por favor, nos avise nos comentários. Gostaríamos muito de compartilhar mais ideias!

Então, voltando ao assunto, um dos tópicos dos nossos leitores tem sido a situação do caminho de Petrolina a SRN. Como já faz quase um ano que escrevemos sobre este assunto, está mais do que na hora de atualizá-lo!

A SITUAÇÃO DAS ESTRADAS

A parte de Petrolina a São Raimundo por Remanso (BA) já foi descrita aqui. Contudo, vale lembrar a vocês que estamos em período chuvoso, o que detonou a estrada de barro entre Remanso (BA) e Dirceu Arcoverde (PI)! Os buracos se aprofundaram, alguns carros atolaram… enfim, está bem mais incômodo do que já costumava ser. Não recomendamos transitarem por lá em carro pequeno.

Lembrando: a pista está tranquila saindo de Petrolina para Casa Nova e Remanso pela BR-235. Nos dias de muita chuva, alguns trechos ficam alagados, mas isso não impede o trânsito. O único trecho complicado é de Remanso e a Dirceu. São cerca de 50km sem asfalto. A partir de Dirceu Arcoverde até São Raimundo Nonato, está tudo asfaltado, novinho em folha.

Após as chuvas, a BR-324 de Remanso a Dirceu Arcoverde ficou esburacada e lamacenta. Cuidado neste trecho! Já de Dirceu a São Raimundo está tudo asfaltado.

Após as chuvas, a BR-324 de Remanso a Dirceu Arcoverde ficou esburacada e lamacenta. Cuidado neste trecho! Já de Dirceu a São Raimundo está tudo asfaltado.

Outra opção para os motoristas é transitar entre Petrolina e São Raimundo pelo município de Afrânio (PE). A notícia que soubemos recentemente é de que um trecho desta estrada em Queimada Nova está interditado devido às chuvas. O nível da água subiu e derrubou a estrada em uma passagem molhada.

De Petrolina a SRN por Afrânio também está complicado: muitos buracos e uma parte da pista em Queimada Nova derrubada pela chuva.

De Petrolina a SRN por Afrânio também está complicado: muitos buracos e uma parte da pista em Queimada Nova derrubada pela chuva.

Faz dois anos que não andamos mais por lá, por motivos óbvios de: tempo e distância. Nossas viagens a Petrolina por Remanso duram 4 horas, enquanto por Afrânio chegavam a 6 horas, sem contar com a estrada esburacada, enjoativa, as curvas e as ladeiras perigosas.

A alternativa para quem não quer viajar por Remanso é seguir de São Raimundo até Simplício Mendes (PI) pela BR-020 e de lá entrar no sentido Paulistana (PI), voltando para Afrânio (PE) e Petrolina. Nunca fizemos este trajeto, por isso não podemos opinar. Porém, temos informações seguras de um motorista profissional que transita às segundas, quartas e sextas-feiras de SRN a Petrolina fazendo transporte de passageiros. Segundo ele, Queimada Nova está intransitável, por isso o novo caminho é este por Simplício Mendes, que dura cerca de cinco horas e meia.

Trajeto de SRN a Petrolina por Simplício Mendes (PI).

Trajeto de SRN a Petrolina por Simplício Mendes (PI).

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Canil Porto Blanc – Petrolina (PE)

Se tem algo que me faz irradiar felicidade é descobrir um hotelzinho novo para Tommy quando realmente não podemos levá-lo até o fim de nossa viagem. Já relatei aqui que várias vezes o levamos de carro para João Pessoa conosco, mas alguns feriados passam tão rápido que nem sempre compensa submetê-lo ao estresse de embarcá-lo em um avião conosco apenas para passar dois ou três dias. Desde que viemos morar em São Raimundo, uma das soluções encontradas foi deixá-lo em Juazeiro (BA), no Nature Pet Hotel. Era até então a opção de hospedagem específica para cães mais próxima daqui e também ficava no nosso caminho para o aeroporto de Petrolina.

Pois bem… encontramos mais uma alternativa que vale a pena indicar! E é maravilhoso ter opções, pois assim temos mais garantias caso um ou outro esteja lotado. Conhecemos em junho o hotelzinho do Canil Porto Blanc, em Petrolina, administrado por Carolina Porto e André Fabrício. As instalações ficam em uma casa no bairro Jardim Paulo Afonso. O canil é especializado em venda de cães das raças Samoieda e Shih Tzu, mas expandiu seus negócios e apostou no diferencial de um hotelzinho climatizado com ar condicionado. Recentemente, inaugurou também um pet shop no bairro São José.

Ambiente climatizado (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

Ambiente climatizado (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

Conhecemos a estrutura e hospedamos Tommy lá duas vezes, em maio e junho. Fomos bem recebidos pelos responsáveis, deixamos a ração de Tommy e conversamos bastante sobre o comportamento dele para facilitar a socialização. Lá encontramos muitos filhotes sapecas. Ele teve a oportunidade de brincar solto no jardim e até de fazer algumas amizades com os cães da casa.

Instalações do hotelzinho (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

Instalações do hotelzinho (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

Gostamos da higiene e do espaço bastante amplo. Uma das áreas é gradeada, o que nos dá mais sensação de segurança. Tommy também ficou solto em alguns momentos do dia. Deu para perceber pelas fotos que recebemos no Whatsapp que ele estava bem à vontade!

Hora de brincar!

Hora de brincar!

Conhecendo novos amigos.

Conhecendo novos amigos

À vontade com um amigo Shih Tzu

À vontade com um amigo Shih Tzu

Como sempre, todo hotelzinho sério exige a carteira de vacinação do cão e outros requisitos. Como não tínhamos como passar lá antes para nos conhecermos, nossa comunicação foi facilitada pelo Facebook e pelo Whatsapp. Assim, enviei fotos da documentação do Tomilho e deu tudo certo. A diária da hospedagem com a ração dele que nós levamos ficou por R$ 35. Agora que eles também têm pet shop é possível fazer banho e tosa, além das compras de acessórios e brinquedos para quem precisar.

Área verde (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

Área verde (Foto: Divulgação/Porto Blanc)

SERVIÇO
PORTO BLANC – Canil, Hotelzinho e Pet Shop
Telefones: (87) 8836.1005 – Carolina Porto
(87) 8828.2522 – André Fabrício
Facebook: Porto Blanc
Site: http://www.canilportoblanc.com.br/
E-mail: canilportoblanc@hotmail.com
Endereço do hotelzinho: R. Rua Doutor Nestor Cavalcanti, 158
Bairro
 Jardim Paulo Afonso – Petrolina (PE)

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O caminho São Raimundo – Remanso – Petrolina

Já publicamos aqui no blog algumas informações sobre o trajeto de São Raimundo Nonato a Petrolina pelas estradas São João do Piauí (BR-020) e Afrânio (PE) (BR-407). O percurso de carro dura cerca de 5 horas de viagem. Quando tínhamos apenas Tommy, andávamos por lá sem muita preocupação com horários, mas depois do nascimento de Vinícius algumas prioridades mudaram. Passou a ser muito desgastante ficar 5 horas dentro do carro com ele, mesmo fazendo algumas paradas para trocar fralda e amamentar. O menino chorava para sair do bebê conforto, queria colo e eu sofria com os enjoos por conta da montanha-russa que é um trecho da estrada (muitas curvas e ladeiras).

Em janeiro de 2014 resolvemos enfrentar a então desconhecida estrada para Remanso (BA). Pelo Google Maps, a promessa era de chegarmos a Petrolina em 4 horas e 26 minutos. Nosso maior receio era a qualidade da pista, pois a informação que sempre recebíamos dos amigos era de que entre os municípios de Dirceu Arcoverde (PI) e Remanso havia apenas barro e buraco, além dos riscos de assaltos.

Primeiro, Carlos aproveitou que eu, Vinícius e Tommy estávamos em João Pessoa. Ele precisava nos buscar e viajou sozinho para sentir o clima. Para sua surpresa, o percurso durou cerca de 3 horas e 50 minutos. Mesmo com toda a buraqueira, nosso VW Voyage aguentou o tranco. Em outra viagem, fomos por Remanso todos juntos e deu certo. Eu aprovei o caminho. Preferi passar por 100 km de piçarra e chegar em 4 horas em casa a passar 5 horas no carro pelo outro caminho.

Uma parada em Remanso (BA): o rio São Francisco agoniza.

Uma parada em Remanso (BA): o rio São Francisco agoniza.

Desde então, esse é o nosso “caminho da roça”. Já perdemos as contas de quantas viagens fizemos passando por Remanso, sem nenhum arrependimento, nem olhar para trás. Tchau, São João do Piauí e Afrânio!

Vista da BR-235, ligando Remanso a Casa Nova - caminho para Petrolina.

Vista da BR-235, ligando Remanso a Casa Nova – caminho para Petrolina.

Aproveitamos a visita do casal de amigos pessoenses Phelipe Caldas e Pollyana Saraiva para registrar fotos do caminho e ajudar os turistas curiosos. Sabemos que a internet carece de informações para quem pretende chegar à Serra da Capivara. Como muitas pessoas avaliam a possibilidade de alugar um carro em Petrolina para vir a SRN, este blog pode servir. Inclusive, já recebemos e-mails com pedidos de mais informações.

COMO ESTÁ A PISTA
Saindo de São Raimundo pela BR-324, passamos por São Lourenço (PI) em estrada asfaltada tranquilamente, bem novinha, sem buracos. Depois de São Lourenço temos alguns quilômetros de estrada de barro até Dirceu Arcoverde (PI). Voltamos a um trecho asfaltado novo e daí por diante é barro até Remanso. De Remanso até Casa Nova (BA), Santana do Sobrado (BA) e Petrolina (PE) pela BR-235 é tudo asfaltado e com acostamento, tranquilo.

Mesmo na estrada de barro, trajeto por Remanso é o mais curto.

Mesmo na estrada de barro, trajeto por Remanso é o mais curto.

Verdade seja dita: a experiência deve ser um pouco difícil para quem não está acostumado a andar por estradas não asfaltadas. Com o tempo morando no interiorzão (acabamos de completar três anos de vida em São Raimundo), a gente pensa de forma mais prática. Outra verdade: o caminho não é recomendável para quem faz viagens frequentes. Nossas passagens por lá acontecem no intervalo de 3 a 4 meses, por isso dá um tempo do coitado do carro respirar. Mais um detalhe: investimos em um veículo maior – utilitário – para viver por aqui e valeu a pena. Ainda assim, carros de passeio comum podem sim fazer o percurso. Basta ter cautela.

Estrada de piçarra entre Dirceu Arcoverde (PI) e Remanso (BA): alguns trechos são lisos, sem sem buracos.

Estrada de piçarra entre Dirceu Arcoverde (PI) e Remanso (BA): alguns trechos são lisos, sem sem buracos.

Não há acostamento, nem sinal para celular. Alguns motoristas consideram o local perigoso.

Não há acostamento, nem sinal para celular. Alguns motoristas consideram o local perigoso.

O IMPASSE
Dizem por aqui que essa estrada entre Remanso e São Raimundo Nonato não recebe pavimentação nunca por desinteresse político dos dois estados, Piauí e Bahia. Para nós, seria uma excelente porta de entrada para o Parque Nacional da Serra da Capivara. Tanto que alguns políticos piauienses estão sempre destinando emendas para a recuperação da pista. Alguns trechos foram asfaltados, mas o resto recebe apenas aquele “quebra-galho”, ou seja, uma máquina que regulariza a buraqueira e joga uma piçarra para melhorar um pouco a situação. Porém, o que vemos depois da divisa do Piauí é descaso total com o trecho baiano da pista. Se todo o percurso estivesse asfaltado, a viagem duraria apenas incríveis 3 horas.

A VIAGEM DE ÔNIBUS
A viagem entre SRN e Petrolina de ônibus é um martírio. O coletivo não tem condicionador de ar. Agora imaginem quando ele passa levantando o barro da estrada de Remanso? Já ouvimos muitas reclamações. A conclusão é de que os passageiros são sobreviventes!

Quando nossos amigos Phelipe e Polly visitaram Petrolina e São Raimundo, fomos buscá-lo na rainha do Vale do São Francisco de carro e passeamos por lá. A volta foi de ônibus. Os registros abaixo foram feitos por eles:

Ônibus que faz o trajeto SRN-Petrolina.

Ônibus que faz o trajeto SRN-Petrolina. (Foto: Phelipe Caldas)

A viagem dura cerca de cinco horas e o transporte não tem ar-condicionado.

A viagem dura cerca de cinco horas e o transporte não tem ar-condicionado. (Foto: Phelipe Caldas)

Vista da estrada de piçarra. Foto: Phelipe Caldas.

Vista da estrada de piçarra. (Foto: Phelipe Caldas)

SERRA DA CAPIVARA: VALE A PENA!
Apesar de todos os transtornos para chegar à Serra da Capivara por Petrolina, a minha mensagem é: não desistam! É um lugar ímpar, com estrutura diferenciada e a experiência é transcendental (literalmente). É importantíssimo conhecermos as nossas origens, as teorias e as evidências encontradas pelos paleontólogos aqui.

Se ficou com gostinho de quero mais, sugerimos assistir ao programa Diário do Olivier – Serras Brasileiras, que foi gravado em dezembro de 2014 em São Raimundo e na Serra da Capivara. Imagens belíssimas que comprovam a riqueza natural da qual desfrutamos nessa terra tão distante!

Agora, colírios para os nossos olhos! O grande e glorioso Parque!

Maravilhosa recordação com nossos amigos no Boqueirão da Pedra Furada.

Maravilhosa recordação com nossos amigos na Pedra Furada.

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Olivier Anquier preparou um baião de dois apetitoso por aqui!

 

Vista maravilhosa da serra: vegetação e formações rochosas.

Vista sensacional da serra: vegetação e formações rochosas.

Vini brincando na Ilha do Rodeadouro.

Vini brincando na Ilha do Rodeadouro.

Pausa para foto na travessia para a Ilha do Rodeadouro, no rio São Francisco.

Pausa para foto na travessia para a Ilha do Rodeadouro, no rio São Francisco.

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Vale do São Francisco (parte 3): turismo

Como disse em um post anterior, finalmente tivemos a oportunidade de conhecer Petrolina e Juazeiro como turistas. Curtir mesmo, sem nenhuma preocupação ou compromisso. Tommy não participou dos passeios, mas posso garantir que ele ficou bastante confortável brincando com a bicharada na hospedagem da Veterinária Fontalvo (leia aqui os detalhes). Seguimos rumo ao Vale do São Francisco para o feriadão de Nossa Senhora da Conceição/Dia das Crianças, mas tivemos a oportunidade de voltar exatamente uma semana depois e fizemos mais alguns passeios.

Ponte Petrolina-Juazeiro: dois estados, um só rio (não reparem o tempo nublado, num instante passou)

BODÓDROMO

Na sexta-feira (12), chegamos a Petrolina bem na hora do almoço, então nada melhor do que matar a saudade do Bodódromo apreciando as carnes oficiais do povo nordestino: bode e carneiro. Aqui em casa preferimos o carneiro. Pode ser na brasa ou o filé na chapa, sempre ficamos com água na boca só de pensar. Chegando ao local, já nos surpreendemos com a infraestrutura e suas melhorias desde que estivemos lá pela última vez, há cinco anos. Bastante vaga para estacionamento, ambiente limpo e arborizado, muitos restaurantes organizados, decoração bacana. Tudo concentrado em um só lugar. Almoçamos um dia no Bode do Curaçá e no outro no Geraldo, ambos aprovados. Soubemos que à noite fica lotado, com grupos tocando forró, pagode, samba… tipo de programa que preferimos evitar, mas fica a dica para quem gosta.

Achei que Campina Grande (PB), nosso antigo lar, poderia se inspirar em Petrolina para criar um local assim, que funcionasse o ano inteiro, não se limitando apenas às barracas do São João no Parque do Povo. Tudo bem, são os mesmos restaurantes que podemos encontrar nas ruas de Campina Grande abertos de janeiro a dezembro, mas vamos combinar que o apelo turístico em todas as épocas do ano cresce muito mais quando existe uma “marca” (tal como Bodódromo) e um point para turistas e moradores frequentarem o ano todo.

Bodródomo: muita comida típica, estacionamento amplo e organização. Olha um Camaro branco!

PIZZARIA ROMEU E JULIETA

Para o jantar, resolvemos conhecer a pizzaria Romeu e Julieta, em Juazeiro. Já tínhamos pedido quando estávamos hospedados em um hotel de Juazeiro em viagem a Salvador em agosto. O ambiente é inspirado em um castelo medieval, guardadas as devidas proporções, e a pizza que chamo de Marguerita (mas lá tinha o nome de Napolitana) estava muito saborosa! Massa artesanal, forno a lenha e muito queijo.

Clima medieval e forno a lenha na pizzaria Romeu e Julieta, em Juazeiro

ILHA DO RODEADOURO

No sábado (13) seguimos para a Ilha do Rodeadouro. Cerca de 45 minutos de carro e chegamos à Travessia do Juarez, para pegar o transporte de Petrolina à ilha, que fica no rio São Francisco. Do outro lado, avistamos o território baiano. Foram R$ 3 de passagem por pessoa, incluindo a ida e a volta.

Travessia do Juarez leva à Ilha do Rodeadouro

Na ilha, as atrações são mesmo a água para quem quer aliviar o calor (é cristalina e parece limpa, mas não sou especialista) e os bares, onde o pessoal toma uma cerveja, caipirosca, água de coco, come peixe fresquinho… Eu fiquei na caipirosca e no substancioso caldinho de surubim. Ainda há famílias que acampam na ilha. O que mais emociona na bela vista é saber que este mundo de água corre no meio do Sertão.

Sol fervendo e água gelada: não tive coragem!

Preferimos guardar o apetite para almoçar no restaurante temático Carranca Gulosa, lugar bem nordestino na costa do São Francisco, ao lado do ancoradouro da Travessia do Juarez. Música ao vivo, vários ambientes com linda decoração rústica, cardápio de dar água na boca e preços justos. Adoramos o clima, ainda mais porque sentamos apreciando a vista maravilhosa para o Velho Chico (caso de amor²).

Jardim de entrada para o restaurante tem lago e peixinhos à nossa espera (Foto: Divulgação)

Prato principal: moqueca de arraia caprichada no azeite de dendê; influência baiana

VINÍCOLA SANTA MARIA – RIO SOL

No domingo pela manhã, logo cedinho às 7h, partimos em direção ao município de Lagoa Grande (PE), vizinho a Petrolina. Foi cerca de uma hora de viagem até nosso destino, a vitivinícola Santa Maria, onde são produzidos os vinhos dos rótulos Rio Sol, Paralelo 8, Rendeiras, Vinha Maria, Matuto e Adega do Vale. Nossa visita foi agendada com três dias de antecedência. São dois horários por dia (de segunda a sábado), mas já estava tudo lotado por causa do feriado. Apesar disto, um dos enólogos, Eldo, abriu uma exceção e nos recebeu no domingo. O ingresso custa R$ 10, mas o pagamento é dispensado caso o visitante faça compras na lojinha de vinhos.

Uvas cabernet sauvignon direto do pé na vitivinícola Santa Maria

Tivemos a oportunidade de passear entre os parreirais e provar as uvas in natura, direto do pé. Nunca pensei que iria experimentar uma Cabernet Sauvignon desta forma. Confesso: é uma delícia! Muito doce e apurada, um deleite! Caminhando pelas terras o nosso guia nos explicou como são feitas as pesquisas para desenvolver as mudas, como as plantações são mantidas, como funciona a colheita e deu detalhes sobre cada tipo de uva cultivada lá.

O que diferencia o Vale do São Francisco do Sul brasileiro e das terras europeias é o clima semiário, com sol o ano inteiro, sem interferência de chuvas e o maior controle das pragas. Com o moderno processo de irrigação a partir das águas do São Francisco, é possível manter de duas a quatro colheitas ao ano, enquanto nas outras regiões é feita apenas uma colheita. Vimos plantas referentes às quatro estações do ano: brotando como na primavera, folhas  caindo como no outono, podadas como no inverno e vistosas como no verão.

A forma de plantio de uva mais bela que conheci, na vitivinícola Santa Maria, da Rio Sol

Conhecemos também o maquinário da fábrica, vimos como funcionam a fermentação e o armazenamento dos vinhos e espumantes e como eles são envelhecidos em barris de carvalho para chegarem às nossas mesas como vinhos finos de reserva, os mais apreciados da Rio Sol.

Vinhos e espumantes produzidos na Santa Maria, em Lagoa Grande (PE)

VINÍCOLA OURO VERDE – GRUPO MIOLO

Depois desta visita à vinícola Santa Maria, pensávamos que não teríamos tão cedo a oportunidade de voltar a Petrolina e Juazeiro. Fizemos nossas malas e embarcamos no carro à tarde para São Raimundo Nonato, mas logo um novo compromisso surgiu e uma semana depois, na sexta-feira (19), já estávamos de volta ao São Francisco. Desta vez, tínhamos apenas um dia para curtir e sabíamos exatamente o que fazer: conhecer o Balneário das Pedrinhas, em Petrolina, e a vinícola Ouro Verde, pertencente ao grupo Miolo, em Casa Nova (BA). Tudo isto na mesma sexta-feira, após as cinco horas de viagem saindo de SRN.

Após a colheita, uvas esperam para virarem o brandy (conhaque) Osborne; sabor forte

Também precisamos ligar com alguns dias de antecedência para a vinícola Ouro Verde e marcar a ida. Custou R$ 10 por pessoa, que não são convertidos em consumação. O modelo de visita é diferente: permanecemos basicamente na área industrial, conhecendo as etapas de seleção das uvas, fermentação, produção do álcool e espumante, reserva em barris de carvalho e engarrafamento. Não há contato direto com os parreirais, apenas a vista. Lá são produzidos os espumantes Terranova, os vinhos Almadén e o brandy Osborne.

A vantagem é que tivemos um minicurso de degustação de vinhos, com tinto, espumante e o brandy. Aprendemos a avaliar a cor, o aroma e o sabor. Bem agradável para marinheiros de primeira viagem! A aula foi feita em ambiente climatizado da vinícola e ministrada pelo enólogo que nos guiou na visita. Já estava inclusa no valor do ingresso.

Vinhos de reserva da fazenda Ouro Verde envelhecem nos barris

BALNEÁRIO DAS PEDRINHAS

Depois de conhecer a vinícola, seguimos direto para o Balneário das Pedrinhas, em Petrolina. Mais de uma hora de viagem depois estávamos lá a tempo de ver o por do sol. O local estava bem calmo, mas acho que devia ser o horário. Tem muitos bares e se assemelha a uma orla marítima mesmo. Imagino que as manhãs nos fins de semana devam ser bem movimentadas. Nos sentamos no bar 2 Irmãos e escolhemos um peixe bem fresquinho, um tucunaré. Frito e crocante, delicioso! De lamber os dedos!

Balneário das Pedrinhas: ótimo para comer um peixe frito e ver o por do sol

Tempo nublado, água gelada… estamos mesmo no Sertão?

Flagra do transporte escolar aquático para as comunidades ribeirinhas

E assim chegou ao fim a nossa aventura! Foi maravilhoso ter a oportunidade de voltar mais um fim de semana para terminar de conhecer os principais pontos turísticos de Petrolina e cidades vizinhas. Ainda estamos devendo umas visitas mais aprofundadas em Juazeiro e região. Ficamos só na vontade de conhecer a casa de João Gilberto e a barragem de Sobradinho, por exemplo, mas estes programas ficam para a próxima!

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Vale do São Francisco (parte 2): hospedagem em Juazeiro (BA)

Nesta nossa viagem a Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), novamente tivemos que começar a procurar uma hospedagem para Tommy com antecedência. Apesar de conhecermos um hotel em Juazeiro que aceita a pernoite com o cachorrinho no quarto, desta vez preferimos pesquisar um lugar exclusivamente para Tommy, pois tanto ele quanto nós ficaríamos dois dias à vontade, sem as preocupações com latidos desagradáveis em um hotel.

Tommy, Carlinhos e o cavalo Raco; sim, nosso Pooh conheceu até um equino!

A busca começou ainda em setembro. Ainda não tínhamos certeza de quando viajaríamos, mas sabíamos que em algum momento o São Francisco seria nosso destino, por isto precisávamos de informações. Google em ação e telefone na mão, liguei para todos os pet shops de Petrolina que surgiram na internet, mas nenhum oferecia a acomodação que nós achamos que Tommy merece, nem um canil sequer para contar história. Em um estabelecimento, o funcionário disse que o cachorro ficaria trancado em um quarto. Em outros, era o velho esquema da gaiolinha (sinto náuseas só de pensar). Para mim, gaiola só serve para cachorro ou gato que vai passar uma manhã ou tarde esperando para tomar banho. Hospedagem assim, nunca! Isto tem nome: maus-tratos.

Redirecionando a busca por hotéis para pets em Juazeiro, não encontramos canis disponíveis, mas sim a casa da veterinária Mariana Fontalvo, que também tem uma clínica na cidade. Li seu blog e telefonei de imediato para saber como funcionava: a casa tem um espaço amplo e o cachorrinho ficaria solto com os demais que já são criados por lá. Tudo sob o supervisão da própria veterinária e de seu marido, Fábio, para que o visitante possa se adaptar aos novos coleguinhas.

O gato High Lander: falta um olho, mas sobra sagacidade felina

Havia quase dois anos que Tommy não passava por um hotelzinho estilo casa de família. Ele se deu muito bem em um do mesmo tipo quando morávamos em João Pessoa. Foi a primeira experiência do nosso Pooh com hospedagem e, às vezes, quando íamos deixá-lo no local, ele já saltava do carro ansioso para entrar na casa. Depois vou dar detalhes sobre este hotelzinho familiar. As pessoas lá são bem atenciosas.

Como já fazia algum tempo, nosso medo era de que ele estranhasse os bichinhos de Mariana. De toda forma, precisávamos desta nova experiência e reservamos as diárias. Lá Tommy conheceu vários amiguinhos, entre SRDs e pinschers, o gatinho High Lander e até um cavalo e jabutis. Segundo Mariana, ela foi soltando os cachorrinhos aos poucos para que eles se cheirassem e se conhecessem sem tumultos e assim foi controlando a situação. Neste ínterim, ligamos uma vez para saber como tinha sido a primeira ‘dormida’, mas estava tudo tranquilo.

Tommy e a simpática Aurora, piscando para a foto: das mais ‘dadas’, ela é do tipo que entraria no carro e viria para SRN

Tommy ficou do meio-dia da sexta-feira (12 de outubro) até as 13h do domingo. Quando voltamos para buscá-lo, ele estava enturmado no meio da bicharada, tomado banho, cheiroso, vestido com uma linda gravata de tecido não descartável e vacinado contra carrapatos apenas por precaução (lembrando que ele já usa a coleira TEA). O valor da diária varia de acordo com o porte do bichinho. No caso de Tommy, ficou por R$ 40 já incluindo a alimentação. Nada de ração: carne e legumes cozidos sem tempero para toda a cachorrada. O banho e a vacina não estavam incluídos na diária, mas considerados necessários.

Pontos para todos nós: eu e Seu Carlinhos pudemos passear à vontade e o nosso Tommy finalmente socializou com seus pares. Fiquei muito contente. Ele está um rapazinho!

Contatos:
Veterinária Fontalvo – Juazeiro (BA)
Blog: http://veterinariafontalvo.blogspot.com.br/
F
acebook: http://www.facebook.com/veterinaria.fontalvo
Telefone: (74) 8804-1550

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Vale do São Francisco (parte 1): a rota

Uma das vantagens de morar em São Raimundo Nonato (PI) é a possibilidade de explorar destinos turísticos de vários estados vizinhos a distâncias bem semelhantes. Em um raio de, no máximo, oito horas de viagem podemos chegar às capitais Teresina e Fortaleza, além de municípios encravados no interior do Maranhão, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Ceará. Locais que preservam uma beleza natural riquíssima, ainda desconhecida de muitos turistas que não olham para o interior do Brasil. Que tal, em vez de gastar uma pequena fortuna viajando à Europa, conhecer a grande diversidade ecológica e cultural do próprio Nordeste?

Esta é uma das filosofias da família Karol/Seu Carlinhos/Tommy. Fomos a Teresina e Salvador de carro a trabalho, mas agora em outubro fizemos pela primeira um passeio realmente a lazer, sem nenhum compromisso que não fosse apenas a diversão. Nossos destinos foram Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), cidades abençoadas pelas águas do rio São Francisco no Alto Sertão nordestino. Já havíamos passado por ambas há cinco anos na ocasião de um concurso público e em agosto de 2012, quando nos dirigíamos a Salvador. Como eu disse antes, finalmente a região foi a protagonista de uma viagem unicamente por turismo e… uau! Tínhamos muito para ver! Voltamos para casa satisfeitos e emocionados por termos explorado de forma mais digna esta joia rara que é  o São Francisco, pelo menos uma vez na vida.

Tommy e sua atividade favorita na viagem: observar atentamente a estrada

A ROTA

Saímos de carro de São Raimundo na manhã sexta-feira (12), aproveitando o feriadão de Nossa Senhora da Conceição/Dia das Crianças. Com Tommy no banco de trás devidamente amarrado em sua coleira peitoral/cinto de segurança, seguimos rumo a São João do Piauí, passando por várias cidades e povoados pequenos (minúsculos). São muitas curvas, ladeiras subindo e descendo a Serra da Capivara (muito enjoo), uma verdadeira montanha-russa até chegarmos a Afrânio (PE) e seguirmos reto (toda a vida) até Petrolina. São quatro horas e meia de viagem de carro. Para quem tem muito cuidado (como nós) com os incontáveis animais que cruzam a pista, o percurso chega a durar cinco horas.

Saindo de SRN para Petrolina/Juazeiro, por São João do Piauí e Afrânio

Sinceramente? É fichinha perto das seis horas e meia para Teresina. Pelo fato de SRN ser uma cidade muito isolada, já nos conformamos e nos acostumamos com estas cinco horas até a “cidade grande” mais próxima. (Ou seja: a BR-230 e suas míseras 1h20 entre Campina Grande e João Pessoa não significam mais nada, *risos*).

Se você olhar direitinho no Google Maps, vai perceber que existe um caminho bem mais curto para chegar às cidades banhadas pelo São Francisco. Seria a estrada entre São Raimundo e Remanso (BA). O grande porém da história é que praticamente não existe estrada. O caminho está repleto de buracos e não foi recapeado, se resumindo a uma grande aventura pelo barro, com riscos de assaltos e acidentes. É esta a rota feita pelos ônibus que saem de Petrolina para São Raimundo e vice-versa, porém a viagem é longa. O que deveria se resumir a três horas chega a durar mais de seis. Moral da história: o desvio por Afrânio é inconveniente, mas muito mais seguro do que Remanso.

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Petrolina/Juazeiro, aqui estamos!

E aí, galerinha viajante? O nosso Tommy embarcou em uma nova aventura com o papai Seu Carlinhos e a mamãe Lalá neste feriado de Nossa Senhora Aparecida/Dia das Crianças. Em breve traremos novidades no blog sobre as opções de hospedagem e lazer neste grande polo econômico e turístico do Sertão nordestino: Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Fiquem ligados!

Tommy já animado para uma nova aventura em Petrolina e Juazeiro

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