Posts Tagged With: saúde

Primeiro dodói em hospedagem

Depois de cinco anos percorrendo estradas conosco e se hospedando nos mais diversos tipos de hoteizinhos, em cidades de climas diferentes, Tommy teve seu primeiro dodói enquanto estávamos separados. Foi em outubro, quando demos um “pulo” de cerca de uma semana em João Pessoa. Mais uma vez, optamos por deixá-lo no Tambauzinho Pet Spa, pois saímos muito satisfeitos da primeira experiência em julho.

O problema com Tommy foi no ouvido. Apresentou cera preta oleosa no terceiro dia de hospedagem. A reação foi percebida por um dos cuidadores, que estranhou o fato de Tommy estar coçando muito o ouvido direito. Ao examinar, ele percebeu a cera escorrendo, fez uma limpeza básica e logo me telefonou. O próprio funcionário já me deu algumas orientações e me tranquilizou. Informou que ele iria permanecer em observação, com limpezas mais constantes na área afetada. Caso o sintoma persistisse, ele o encaminharia ao veterinário da clínica.

Carinha de dodói

Carinha de dodói

Recebendo carinho e cuidado no hotelzinho.

Recebendo carinho e cuidado no hotelzinho.

No dia seguinte, quem ligou fui eu. Ele havia parado de se coçar e a cera estava diminuindo. Fiquei aliviada, mas ainda assim em alerta e pronta para acompanhá-lo em uma consulta, caso fosse necessário. Conforme os dias se passaram, nenhuma medicação foi necessária. O corpo dele se defendeu e a suposta infecção passou. Voltamos para casa, limpamos mais três vezes e o caso hoje está resolvido.

Suspeitamos que, durante a viagem de carro, ele tenha sofrido uma pressão no ouvido. Das próximas vezes, teremos que avaliar a possibilidade de preencher as cavidades com algodão.

Com relação à rotina das viagens, continuamos fazendo paradas e tirando-o da caixinha de transportes para que ele caminhe, se alimente, beba água e faça xixi.

Este post serve de alerta: sim, apesar de fazermos tudo teoricamente correto, algo pode dar errado. Para isso, é preciso nos cercamos de profissionais competentes no cuidado dos nossos bichos de estimação em nossa ausência.

INSUBSTITUÍVEL

Alguns hoteizinhos incluem em seus contratos de hospedagem uma cláusula que trata da “reposição” do animal em caso de acidente com falecimento, fuga ou desaparecimento. Acredito que seja uma medida desnecessária. Nosso pet é insubstituível. Ninguém poderá chegar e simplesmente me dar um outro “Tommy”. Mesmo se ele fosse de raça e encontrasse algum cachorro fisicamente igual a ele, não seria o mesmo. Não teria a mesma personalidade, muito menos as mesmas histórias de vida conosco.

A propósito, esta cláusula não consta no Tambauzinho Pet Hotel. As instalações contêm cercas e portões, e a conduta dos funcionários – até então – tem sido exemplar.

Torcemos para que outros estabelecimentos em João Pessoa sejam tão profissionais quanto. Esperamos conhecer novidades! Você tem alguma dica?

Categories: Biografia, Hospedagem | Etiquetas: , , , , , , | Deixe um comentário

Leishmaniose: saiba como prevenir

Teresina está entre as capitais do país que possuem os maiores índices de ocorrência de leishmaniose, doença transmitida para animais e humanos por insetos flebótomos (mosquito-palha). Em fevereiro de 2012, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulgou que a doença é endêmica na capital, o que significa que há casos em todas as zonas da cidade, e iniciou um projeto de vacinação em parceria com a Universidade de Harvard (EUA) e o Instituto Butantan. Aqui em São Raimundo Nonato (região Sudoeste) a situação não é tão preocupante, mas é necessário ficar em alerta em qualquer região do nosso país quente e tropical. Afinal de contas, por que correr o risco quando há meios de prevenir?

Nossa “ficha caiu” somente quando estávamos de mudança marcada da Paraíba ao Piauí. O assunto entrou em pauta quando estávamos colocando a vacina polivalente e a limpeza dos dentinhos de Tommy em dia em sua última consulta com o veterinário em Campina Grande. Já havíamos comprado a coleira TEA para evitar pulgas e carrapatos, mas não conhecíamos a Scalibor, uma coleira branca que também protege com alta eficácia contra os mosquitos flebótomos.

Coleira Scalibor custa cerca de R$ 60 e pode ser encontrada em pet shops e clínicas

Tommy passou a usá-la assim que chegou a São Raimundo. A coleira tem um repelente em pó que se espalha pelo corpo do animal e o protege contra as picadas dos vetores. Outra recomendação geralmente dada pelos centros de zoonoses e gerências regionais de saúde é o uso de repelentes à base de citronela em toda a casa, o que dá um conforto maior para a família no combate às picadas de outros tipos de mosquitos.

Apesar de eficaz, a coleira não garante que o seu cachorrinho já não esteja infectado. Em alguns casos, os sintomas sequer são percebidos.  Quando Tommy passou a ser acompanhado pela veterinária Tatiana Negreiros aqui em SRN, uma de suas primeiras recomendações foi a aplicação da vacina Leishmune, que previne a transmissão da doença em 80% a 95% dos casos.  Seria a melhor maneira de evitar sofrimento para nosso peludinho e para a família caso algo indesejado acontecesse. Após uma série de testes, o produto recebeu em março de 2012 a permissão definitiva do Ministério da Agricultura para comercialização.

Tommy e sua coleira Scalibor antes de tomar as doses da vacina Leishmune

Antes de iniciar a aplicação da vacina, aproveitamos nossa ida a Salvador e solicitamos a coleta de sangue do Tomilho para enviar o material para um exame sorológico que foi feito em Belo Horizonte (MG). A coleta também poderia ser feita em São Raimundo, mas o laboratório para o qual a Clivepa enviou o material é a melhor referência do país neste tipo de serviço.

Para nossa felicidade, o teste do nosso peludinho deu negativo e pudemos prosseguir com a imunização. Foram aplicadas três doses de Leishmune em intervalos de 21 dias. Em todas elas houve reações variadas, em geral um pouquinho de febre que foi combatida com Dipirona (sob recomendação da veterinária), além de muito dengo! Tommy ficava cerca de 48 horas “amuado“, corpinho mole e sem muita disposição para brincadeiras. Mesmo com pena, sabemos que foram efeitos colaterais normais, ou seja, a vacina começava a fazer efeito e o nosso bichinho não correria mais riscos.

Exame sorológico: resultado negativo e liberação para começar a vacinar

EUTANÁSIA NÃO! LEISHMANIOSE TEM TRATAMENTO

Apesar de todo o bicho de sete cabeças que se faz em torno da leishmaniose (detesto o termo “calazar”, muito pejorativo), há tratamento para a doença e é possível melhorar a qualidade de vida dos nossos bichinhos. Segundo a veterinária Tatiana Negreiros, uma profissional que defende o tratamento, o Brasil é o único país do mundo a praticar eutanásia em cães com Leishmaniose, enquanto em outras regiões trata-se a doença.

O preconceito também não ajuda em nada. Não são somente cães e gatos os transmissores. Humanos que forem picados pelo mosquito também podem repassar a doença para outras pessoas ou animais, por meio de vetores. No Facebook, há um movimento para esclarecer melhor a população. O perfil “Leishmaniose Canina – Prefiro Tratar que Matar” traz diariamente informações sobre pesquisas e casos de bichinhos que sobrevivem à doença graça a pais carinhosos, bem informados e dedicados.

O tratamento existe tanto para humanos quanto para animais domésticos, no entanto sua aplicação em cães e gatos ainda é polêmica. No Brasil, o Ministério da Agricultura recomenda aos centros de zoonoses que procedam pelo sacrifício. Um absurdo! Por meio de recursos na Justiça é que as organizações não governamentais de defesa dos animais têm conseguido o direito de aplicar os procedimentos adequados para que os bichinhos possam sobreviver.

Segundo o veterinário Paulo Tabanez, o tratamento pode trazer a cura clínica (o humano ou o cão não apresentam sinais da doença) e a cura epidemiológica (o humano ou o cão não são mais transmissores da doença, porém o cão é mais suscetível e, portanto, pode ter muitas recaídas). O procedimento, porém, não garante a cura parasitológica (o parasita ficará para sempre tanto no organismo do homem quanto no do cão). Este artigo publicado na Agência de Notícias de Direitos Animais traz informações detalhadas sobre a situação no país.

Portanto, fiquemos de olho e lutemos pelos direitos dos nossos melhores amigos!

Categories: Saúde | Etiquetas: , , , , , , , | Deixe um comentário

Antes da estrada: cartão de vacinação

Feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro. Hoje provavelmente tem gente arrumando as malas para passar o fim de semana em uma praia, passear, etc. Feliz de quem pode levar seu cachorrinho ou gatinho junto, né? Confesso que ainda não conheço na Paraíba hotéis que aceitam os bichinhos junto com os hóspedes, por isto sempre que eu viajava entre Campina Grande e João Pessoa (ou mesmo para outros estados) sempre precisei deixar Tommy em algum local específico para animais.

Mas nem tudo é tão básico ou fácil! Antes de procurar um local para deixar o pet ou de levá-lo junto para a diversão é sempre recomendável uma visita ao veterinário. É ele quem vai avaliar se o bichinho está em boas condições de saúde para embarcar na viagem, vai checar se as vacinas e vermífugos estão em dia, entre outros procedimentos.

Nestas horas, uma grande aliada para que todos os planos deem certo é a carteira de vacinação. O documento é imprescindível para quem tem animal de estimação, pois sua apresentação é um dos pré-requisitos em canis e hotéis para garantir o check-in sem estresse. [Também é um dos comprovantes mais importantes para quem vai viajar de avião ou ônibus com o bichinho. Depois falo mais sobre isso.]

Geralmente, as exigências são as seguintes:

– Carteira de vacinação em dia;
– Vermifugação em dia;
– Aplicação de preventivo contra pulgas e carrapatos;
– Atestado do veterinário.

Segunda carteira de vacinação de Tommy

Esta é a segunda carteira de vacinação de Tommy. A primeira foi feita no Rio de Janeiro, assim que adotamos o peludinho. Depois de tantas mudanças de casa e apartamento, perdemos a danada no meio dos livros e pegamos uma nova em Campina Grande durante a campanha municipal contra a raiva. Para nosso alívio, encontramos a primeira quando desfizemos as malas e caixas aqui em São Raimundo Nonato. [Falo em “alívio” porque nela estava a data precisa do nascimento do nosso Tomilho. Confesso que a gente já estava misturando as bolas na hora de lembrar o dia e o mês. Misturávamos junho com julho, 11 com 4… no fim das contas o niver é em 11/07].

Fica o alerta: guarde-a em lugar seguro, de preferência junto com seus próprios documentos. O cartãozinho é a prova de que seu cãozinho ou gato está em dia principalmente com a vacina antirrábica, cuja aplicação é anual.

VACINA POLIVALENTE

Além da prevenção contra a raiva, uma de nossas preocupações antes da mudança para SRN era reforçar a saúde de Tommy contra outras doenças. O veterinário Rodrigo Tavares Jordão, que acompanhou nosso vira-latinha durante o período em Campina, recomendou e aplicou a Duramune Max 5-CvK/4L, que atua contra cinomose, hepatite, adenovírus tipo 2, parainfluenza, parvavirose, coronavirose e leptospirose. Segundo ele, o reforço deve ser feito anualmente.

Esta é a mesma aplicada durante as primeiras semanas de vida. São três doses, geralmente com seis, dez e 14 semanas de nascido. Depois de alguns meses o filhote recebe a primeira aplicação de antirrábica, depois é só ficar de olho para a manutenção anual destes cuidados.

VACINA CONTRA TOSSE DO CANIL

Uma novidade este ano para nós foi a vacina contra tosse do canil, que evita a traqueobronquite infecciosa canina, doença contagiosa que atinge o sistema respiratório do cachorro. Segundo a veterinária Carla Vasconcelos Freitas, que hospedou Tommy no Pet Of Dreams, em Teresina, a aplicação é necessária em locais de grande aglomeração de cães. O objetivo é evitar que os bichinhos contraiam a doença por meio de tosse, espirro ou objetos contaminados, como bebedouros.

Apesar de nunca ter ouvido falar neste problema em canis, hoteizinhos e pet shops de João Pessoa e Campina Grande, eu e Carlos ficamos com receio por não conhecermos as doenças mais comuns em Teresina. Também nos preocupamos com o clima muito mais quente e resolver aceitar a sugestão da veterinária. Esta também foi uma das exigências para a estadia de Tommy no Pet Of Dreams. A vacina é vaporizada e intranasal, por isso é indolor.

Tommy fazendo amizades, vacinado e tranquilo no Pet Of Dreams, em Teresina (PI)

*Todas as informações sobre vacinas são apenas relatos de nossa experiência; para detalhes e recomendações especializadas é necessário consultar um médico veterinário.

Categories: Saúde, Viagens | Etiquetas: , , , , , , , , , | Deixe um comentário

G1 BA traz dicas para viagens

Por acaso encontrei nesta quinta-feira (6) esta reportagem publicada na terça pelo G1 Bahia. São dicas de equipamentos de segurança e exigências de saúde para viagens com cães e gatos. Fica a recomendação de leitura enquanto eu não publico os meus posts para o assunto. Também vou falar com mais detalhes sobre o assunto, pois a cadeirinha nem sempre é adequada para cães hiperativos e de maior porte, como o meu Tommy. Por enquanto…. http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/09/transporte-de-caes-e-gatos-em-viagens-exige-atencao-especial.html

Cadeira e cinto de segurança para cachorros

O Shih-tzu Ted viaja com cadeira e cinto de segurança (Foto: Lílian Marques/G1)

Categories: Saúde, Segurança, Viagens | Etiquetas: , , , , , | Deixe um comentário

Create a free website or blog at WordPress.com.