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São Raimundo Nonato (PI): barragem Petrônio Portela

Continuando nossos passeios pela zona rural de São Raimundo Nonato durante o Carnaval, tiramos um dia para almoçar no restaurante Trilha da Capivara, que fica localizado no Sítio do Mocó, bem no “pé” da Serra da Capivara, próximo a uma das principais entradas do Parque Nacional.

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Caminho para o sítio do Mocó: verde e cheio de borboletas

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Caminho para o restaurante Trilha da Capivara, no sítio do Mocó. Entrada para o Parque Nacional Serra da Capivara.

Depois tivemos a ideia de aproveitar o retorno para casa pela BR-020 e entrar pela estação elevatória d’água para conhecer a barragem Petrônio Portela, conhecida popularmente aqui na região como Barragem da Onça. Seguimos 25 km de estrada de barro, até finalmente encontrarmos o local.

Mesmo tendo água do rio Piauí a perder de vista, sabemos que a situação ainda não é das melhores. O açude saiu do volume morto devido às chuvas que caíram na região de dezembro de 2015 a janeiro de 2016. Antes, estava muito pior. A região viveu uma seca prolongada.

Apesar do calor pedir, não nos arriscamos a tomar banho lá sem saber da qualidade da água. Lembrando que é esta a água que nós recebemos em casa na zona urbana de São Raimundo, no entanto, ela chega bastante suja! Algumas lavagens de roupas claras ou brancas precisam ser refeitas, porque a água é barrenta.

Foto atual da barragem (fevereiro/2016)

Foto atual da barragem (fevereiro/2016)

Foto aérea da barragem (Divulgação/Prefeitura de SRN)

Foto aérea da barragem (Divulgação/Prefeitura de SRN)

Foto atual da barragem (fevereiro/2016)

Foto atual da barragem (fevereiro/2016)

 

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Como está o desvio na BR-235, entre Remanso e Casa Nova (BA)

As chuvas do mês de janeiro no Nordeste foram muito sonhadas pelos agricultores, mas trouxeram alguns prejuízos às estradas que ligam os estados da Bahia e do Piauí. A cidade de Dom Inocêncio (PI), por exemplo, passou mais de um mês ilhada por conta dos alagamentos, o que deixou desassistidas pessoas doentes, idosas e gestantes que necessitavam de atendimento médico especializado e avançado.

Para os viajantes, uma grande surpresa no caminho foi a cratera aberta pela água no km 350 da BR-235, que liga os municípios de Casa Nova e Remanso, na Bahia. O percurso é muito utilizado por nós que precisamos sair de São Raimundo Nonato para Petrolina (PE), tanto a passeio quanto para utilizar o aeroporto com outros destinos.

Após um mês temendo usar esta rodovia, com receio de nos depararmos com um desvio longo ou complicado, finalmente desmistificamos o caminho. O desvio é muito curto – não chega a ter 1 quilômetro de distância – e foi feito muito próximo ao leito do rio. Passamos tranquilamente, sem problemas. Porém, como foi a força da água que derrubou o trecho da rodovia, ficamos desconfiados.

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Desvio no km 350 da BR-235 (BA)

Vale uma ressalva: apesar de estar seco atualmente, percebemos que qualquer chuva mais forte irá alagar o desvio, o que tornará impossível transitar por ali novamente.

É importante termos um posicionamento crítico quanto à estrutura dessas obras. Não acredito que a culpa seja da chuva, mas sim da precariedade da infraestrutura. Há cerca de três anos este trecho da BR-235 na Bahia foi revitalizado. A época era de seca, mas bastaram as primeiras chuvas para que tudo fosse por água abaixo, literalmente. Isso nos leva a questionar as autoridades (o DNIT) sobre a qualidade das obras. Durante todo o percurso entre Petrolina e Remanso vemos a BR passar por cima de riachos; por isso, seria prudente calcular o que aconteceria com a estrada quando a correnteza aumentasse.

SITUAÇÃO DA BR-020 ENTRE DIRCEU ARCOVERDE (PI) E REMANSO (BA)

Apesar do DNIT ter criado uma alternativa rápida para podermos passar de Remanso a Casa Nova na BR-235, o mesmo não podemos dizer sobre o trecho da BR-020 na Bahia, entre Dirceu Arcoverde e Remanso. Continua sendo a pior pista do Brasil! Totalmente de barro, toda esburacada. Um atraso na vida dos piauienses e baianos que precisam viajar por ali!

Depois da chuva, ficou ainda mais esburacada. E não é só por aqui “nas nossas bandas”. Vejam abaixo os links das reportagens sobre o estado da BR-020 em outras localidades:

Jornal Nacional: Estradas que ligam sedes da Copa têm trechos em obras e com buracos 

Chuva aumenta cratera em trecho da BR-020, no oeste da Bahia

BR-020 é a rodovia em pior estado no Rio Grande do Sul

Felizmente, a parte do Piauí está bem melhor! de Dirceu Arcoverde a São Raimundo Nonato está em perfeitas condições, totalmente asfaltada. Quando passamos, estava inclusive recebendo a sinalização horizontal. De SRN até São João do Piauí e Simplício Mendes também está OK.

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São Raimundo Nonato (PI): distrito de São Vitor

As opções de lazer começaram a ficar repetitivas em nossas vidas após quase quatro anos morando em São Raimundo Nonato, no Sudeste piauiense. A necessidade de conhecer lugares novos sem precisarmos viajar 400 km nos levou até lugares sobre os quais os moradores da cidade sempre falavam, ressaltando os aspectos históricos. Assim, em um domingo depois do almoço, resolvemos nos aventurar pelo distrito de São Vitor, um povoado localizado na zona rural.

O passeio começou pela BR-020. Logo após passarmos pelo IFPI (no sentido Campo Alegre de Lourdes – BA), entramos à esquerda pela lateral do Condomínio Serra da Capivara. De lá seguimos 30 km pela estrada de barro até a comunidade. Na estrada, nos deparamos com uma mata verde ressuscitada pelas chuvas, muitos animais e grandes lajedos.

Uma das pedras que compõem os atrativos naturais de São Vitor

Uma das pedras que compõem os atrativos naturais de São Vitor

Povoado

Povoado

Os atrativos naturais do povoado são a pedra, a lagoa e o morro; quem tem a oportunidade de subir a pedra ganha de brinde uma visão panorâmica da região. Infelizmente, não pudemos realizar este feito. Primeiro porque não tínhamos guia ou moradores da região nos acompanhando; segundo, porque estávamos com Vini; terceiro, porque chegamos lá por volta das 14h, e o sol estava de rachar!

Infelizmente, devemos relatar aqui que a lagoa estava bastante suja: havia muitos resíduos de lixo boiando na água, especificamente garrafas PET e embalagens plásticas.

Pedra do São Vitor

Pedra do São Vitor

Lagoa do São Vitor

Lagoa do São Vitor

No mais, foi bom admirar a região e ver de perto as mudanças que a chuva promove na paisagem.

Estrada para a comunidade na época da seca, em 2014 (Foto: Nívia Dias/Univasf)

Estrada para a comunidade na época da seca, em 2014 (Foto: Nívia Dias/Univasf)

Lagoa de São Vitor seca em 2014 (Foto: Nívia Dias / Univasf)

Lagoa de São Vitor seca em 2014 (Foto: Nívia Dias / Univasf)

Vista do alto da pedra do São Vitor (Nívia Dias/Univasf)

Vista do alto da pedra do São Vitor (Nívia Dias/Univasf)

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

A comunidade de São Vitor é conhecida como território quilombola. Lá também há um sítio arqueológico e paleontológico. O local é um ponto de estudo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e uma das pesquisadoras mais ativas por lá é a professora Nívia Paula Dias de Assis.

Segundo Nívia, em texto fornecido à assessoria de imprensa da Univasf em 2014, São Vitor é um sítio arqueológico e paleontológico que começou a ser estudado na década de 1970. Na região já foram realizados eventos com a finalidade de promover o turismo e resgatar os valores históricos, culturais e naturais de seu povo.

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Baixão dos Canoas – Serra Vermelha

No domingo, após quase 4 anos morando em São Raimundo, finalmente conhecemos um lugar lindo chamado “Baixão dos Canoas”, localizado na Serra Vermelha, no entorno do Parque Nacional Serra da Capivara. Tommy não nos acompanhou, pois o local é perigoso, mas Vini se comportou e foi conosco.

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Para entrar não é preciso estar acompanhado de guia, nem pagar entrada. Saimos de SRN pela BR-020, entramos em uma estreita estrada de barro, estaciomamos o carro em um ponto e fizemos uma trilha de cerca de 10 minutos a pé. Logo encontramos uma vista maravilhosa, de tirar o fôlego, das formações rochosas tipo cânios. Como choveu bastante recentemente, estava tudo verde. Vinha um frescor maravilhoso da mata.

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Observamos de longe por causa de Vinícius, mas outros aventureiros se atreviam a descer e subir pelas rochas procurando um lugar especial para tirar fotos.

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Lá acompanhamos um belo pôr do sol, fizemos um pequeno lanche (levado por nós) e nos despedimos. Lembrando que não há estrutura de lanchonete, banheiro, nada! É uma mata totalmente natural.

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