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Tambauzinho Pet Spa: Grande João Pessoa

Fazia um tempo que não levávamos Tommy a João Pessoa conosco. Ele chegou a nos acompanhar em 2014, quando me hospedei na casa da minha. Levei ele junto e a ideia não foi muito boa. Por ser um apartamento com muita vizinhança, ele não tinha um espaço para ficar fora da casa. Ou seja, tornou-se dono do sofá, latia bastante e fazia xixi onde não devia. Depois disso, concordamos em deixá-lo em Petrolina ou Campina Grande (dependendo se fôssemos de avião ou carro, da estrada etc.), onde tinha hoteizinhos já conhecidos. Nossa preocupação era garantir que Tommy fosse bem tratado por longo período de tempo, geralmente 15 a 20 dias de férias.

Agora que moramos em Quixadá, continuamos com o problema de não ter um hotelzinho na própria cidade para deixá-lo. Já fizemos viagens curtas de dois dias a Fortaleza e o deixamos em casa com uma cuidadora para trocar água, repor a comida e passear. No entanto, esta opção seria impensável para as férias. Por isso, voltei a explorar o Facebook e a fazer mil e uma ligações para redescobrir algum hotelzinho em João Pessoa para ele.

Há pouco mais de três anos, ele costumava ficar na casa de uma senhora muito solícita e atenciosa. Porém, com o passar desse tempo, Tommy passou a morar em casa e se tornou bem mais autônomo – e intocável também. Se ele já não gostava de muito dengo e colo antes, agora está pior. O que ele quer mesmo é ficar solto e brincar de bola. Dessa forma, não procurei mais a senhora do Cabo Branco.

Espaço com grama (Foto: Facebook/PetshopTambauzinho)

Espaço com grama no Tambauzinho Pet Spa (Foto: Facebook/PetshopTambauzinho)

Encontrei duas opções de hospedagem para ele em Cabedelo. O Tambauzinho Pet Spa foi a alternativa que mais me atraiu devido ao preço e à proximidade de onde ficaríamos. Eu já conhecia a boa reputação do Tambauzinho Pet Shop, em João Pessoa, e havia recebido uma indicação de alguém de confiança.

Chegamos a JP no dia 1º de julho às 18h30. Infelizmente, nesse horário não era mais possível deixá-lo no hotelzinho. Deixamos ele para dormir apenas essa noite na casa da minha mãe e, no outro dia logo cedo, levei-o ao Spa.

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Preparando-se para um banho de piscina

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Primeira vez do Tommy!

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Banho com direito a plateia

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Bem sequinho e fofinho após a farra na piscina (Foto: Facebook/Petshop Tambauzinho)

De cara eu gostei das instalações, percebi o cuidado dos funcionários com animais, vi que eles postavam fotos no Facebook todo santo dia e que ainda disponibilizavam um sistema de câmeras que poderia ser monitorado pela internet. Há muitos canis, além de áreas separadas para machos.

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Dá pra ver a cara de apaixonado?

Dá pra ver a cara de apaixonado?

Tommy colou nesse Golden Retriever

Tommy colou nesse Golden Retriever

Tommy ficou um total de 17 noites. Diariamente eu via fotos dele, algumas vezes liguei para saber se estava tudo bem. Ele tomou dois banhos, inclusive nadou na piscina com direito a colete salva-vidas. Fiquei muito satisfeita com o atendimento e percebi claramente pelas imagens que ele estava se divertindo, interagindo com outros cães.

Como sempre, as observações dos cuidadores é de que Tommy demora um pouco para confiar neles. Ele fica bem desconfiado no começo, não deixa que os estranhos o peguem no colo e não quer muito papo. A socialização inicial dele precisa ser com fêmeas maiores que ele, de preferência de grande porte. Depois de alguns dias é que ele é solto com outros machos. Daí por diante, tudo tranquilo. Bem, ele é assim em casa… como esperar que  haja diferente em um ambiente que ele não conhece? Faz parte. Mesmo pequeno, ele sempre agiu como um cão de guarda. 

No final, nossa experiência com o Tambauzinho Pet Spa foi excelente. Recomendamos esta opção de hospedagem na Grande João Pessoa.

SERVIÇO

Tambauzinho Pet Spa – Cabedelo
Facebook:
Pet Shop Tambauzinho
Telefone: 
(83) 3245-6442
Endereço: R. Marcos Bezerra de Alencar, n. 126, Cabedelo/PB
Funcionamento: todos os dias, das 8h às 17h.
Diária: R$ 40 (com desconto para pagamentos à vista e para estadias a partir de 10 dias)

LEIA MAIS SOBRE OS HOTEIZINHOS CITADOS

Canil Porto Blanc (Petrolina)

Canil Anjos da Serra (Campina Grande)

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Mudaram as estações… tudo mudou!

Incrivelmente e na velocidade da luz, um ano e quatro meses se passaram desde a última atualização deste blog. Não foi por menos que nunca mais voltamos por aqui: desde então nossas vidas se transformaram totalmente. Em maio de 2013, data do último post, eu (Karol) estava com uma considerável barriga de terceiro trimestre de gestação. Algumas viagens se sucederam naquela época e pouco depois já era tempo de descansar, harmonizar o corpo e a mente com o bebê que estava no ventre e esperar sua hora de chegar. Vinícius nasceu em 27 de agosto de 2013, um dia depois do meu aniversário, trazendo uma grande transformação em mim.

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Foram meses de dedicação total ao bebê, com direito a amamentação exclusiva muito bem sucedida e muito colo – fatores que contribuíram para a falta de tempo para fazer qualquer coisa que não fosse relacionada a ele, a exemplo de me dar ao luxo de parar para escrever no blog. Tommy por um tempo ficou sob os cuidados do pai. Banho, brincar e passear geralmente eram atividades conduzidas por ele, enquanto eu me encarregava da nova cria.

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

 

Com o passar dos tempos a interação entre Tommy e o bebê tornou-se cada vez mais intensa e desde que Vini completou oito meses – quando aprendeu de fato a engatinhar – eles brincam livremente no chão. Vini joga a bolinha, Tommy busca e dá suas lambidinhas em Vini, que já sabe se defender e coloca o braço na frente do rosto para evitar o lambão! Vini todos os dias de manhã vai “falar” com Tommy, dá gritinhos de felicidade quando o vê, chama “Tom” e fala “au, au, au, au, au” quando avista qualquer bichinho fofinho, provavelmente já associando ao seu irmão mais velho.

Tommy procurando o irmão no berço

Tommy procurando o irmão no berço

De forma bem resumida: deu tudo certo! Nunca duvidamos de que os dois se dariam bem, porque sempre juntamos esforços positivos para que isto acontecesse. Algumas atitudes que tomamos e que garantiram o sucesso desta relação:

– No dia seguinte ao nascimento de Vini, enquanto ainda estávamos na maternidade, o pai levou as primeiras roupinhas que o bebê vestiu e uma fralda descartável usada para Tommy sentir o cheirinho do novo ser que iria habitar seu lar.

– Com mais um dia eu e Vini voltamos para casa. Desci do carro, deixei o bebê no colo do pai e entrei na frente para matar as saudades por ter passado dois dias longe de Tommy. Ainda na porta da cozinha eu fiz carinho nele na medida do possível, pois ainda não conseguia me movimentar bem devido à maldita cesariana. Conversei com ele, informei sobre a chegada do irmãozinho e entramos todos na casa para descansar e apresentar o novo lar a Vini. A grade de proteção que havíamos colocado alguns meses antes entre a sala de estar e o corredor dos quartos continuava lá para impedir que Tommy entrasse no quarto do bebê sem nossa permissão, pelo menos nos primeiros dias para evitar contratempos.

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O primeiro encontro dos filhotes

– No dia em que saímos para fazer o teste do pezinho, colocamos Tommy e Vini em contato a uma pequena distância, com a grade entre eles. Vini dentro do bebê conforto e Tommy farejandeo loucamente. Ele já havia percebido que aquela figurinha era muito amada e protegida, portanto respeitou sem latir nem atacar.

– Nos dias e meses que se sucederam fomos aos poucos aumentando a frequência dos momentos de interação entre os dois. Tommy às vezes passava as tardes no quarto do bebê comigo enquanto eu amamentava. Deitava no tapetinho embaixo da banheira e tirava seus cochilos. Percebemos que ele havia adotado uma postura de proteção em relação a Vinícius, como seu “guarda”. 

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

– Quando Vini começou a frequentar o chão da casa (rsrsrs), brincando de bruços ou deitado de barriguinha para cima, Tommy já dava suas escapulidas pela grade em algum momento de distração nossa, passava por Vini dando um cheirinho e corria para debaixo da nossa cama para garantir seu lugar.

– Com o tempo ele passou a respeitar nossos comandos para que saísse dos quartos quando achávamos sua presença inconveniente. Algumas vezes ele teima e fica mesmo, então relaxamos e deixamos que ele curta a fugidinha.

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

– A frequência das brincadeiras com Tommy diminuiu bastante por um tempo, tenho que admitir, mas nunca deixamos de dar atenção a ele. O peludinho estava sempre presente em nossas refeições tentando roubar um pedacinho de comida, ou sempre em nossos pés na sala com a bola na boca pedindo para brincarmos. Também em nossos passeios ao ar livre nos fins de semana ele sempre tem participação garantida. Vini no carrinho e Tommy na coleira, e assim conhecemos várias pracinhas de São Raimundo Nonato.

Passeio em família nas pracinhas de SRN

Passeio em família nas pracinhas de SRN

As viagens continuam um sucesso, com base no esquema que começarmos a montar em março e abril de 2013, colocando Tommy na caixinha de transporte (que percebemos ser mais segura do que usar apenas a coleira peitoral como cinto).  Desde o nascimento de Vinícius, Tommy já foi uma vez a João Pessoa (carro + avião) e diversas vezes a Petrolina/Juazeiro e Teresina. Ele se acostumou com a caixinha e faz companhia a Vinícius no banco de trás, que coloca a mãozinha na grade para fazer carinho e ganha lambidinhas em troca. Durante os trajetos continuamos a fazer várias paradas para água, comida, xixi e passeio.

Dois gostosos batendo um papo

Dois gostosos batendo um papo

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Comemorando os 7 anos de vida de Tommy

Agora que Vini está mais independente esperamos poder voltar para relatar com detalhes estas viagens e as novas experiências do Tommy na Estrada. Conhecemos, inclusive, uma nova opção de hospedagem em Teresina, sobre a qual esperamos compartilhar informações com vocês em breve.

 

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Viajando na caixinha: hora de se adaptar

A caixa para transporte de cachorro não era exatamente uma novidade para Tommy, mas fazia cinco bons anos que ela estava guardada e empoeirada, tendo sido utilizada apenas uma vez na viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa (PB). Conforme todas as exigências das empresas aéreas, o Tomilho ficou em jejum para evitar enjoos, vômitos e sufocamento durante o voo e tomou um sonífero – um “sossega leão” – para enfrentar o bagageiro do avião. Até hoje lembro do episódio com tristeza e não sei se teria coragem de fazê-lo passar por isto novamente. Quem gosta de ver um cachorrinho tão esperto e ativo simplesmente dopado, querendo reagir e não conseguindo? É cruel.

Até que chegou o dia de ressuscitar a caixinha. O motivo desta vez não seria uma viagem de avião, mas um plano muito maior que vai mudar a dinâmica das viagens de carro com Tommy: o bebê. Além da adaptação domiciliar na convivência entre um recém-nascido e um cachorro, passamos meses desde que engravidamos calculando como seriam as viagens com os nossos dois filhotes – o canino e o humano. Sim, preocupação grande porque moramos em um local muito isolado e pelo menos uma vez por mês precisamos viajar para resolver alguma coisa. O bebê vai na cadeirinha, óbvio. E Tommy? 

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo fugir da caixinha

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo sair da caixinha

O sistema que sempre usamos foi a coleira peitoral + a guia presa no banco do carro. Assim o rapazinho não circula solto e fica mais seguro em caso de freadas bruscas ou de um acidente. O esquema funcionava até então, visto que a cadeirinha para cachorros é muito pequena para ele e não contém sua energia. Haja latido quando passamos por um bicho na estrada, haja pêlo voando no carro… as viagens eram um caos, mas enquanto somos nós três se trata de um momento de diversão, de bagunça, de todo mundo uivando junto! (Leia mais sobre diferentes formas de transportar o cachorro em viagens)

Logo percebemos que Tommy poderia mexer com o bebê, que seus latidos poderiam desencadear uma série de choros no carro e que o horror de pelo voando no carro não seria higiênico nem saudável. Lembramos, então, da temida caixinha. Retiramos do depósito, lavamos, deixamos no sol, equipamos com um tapete e um brinquedo que ele gosta… e vimos que ela continuava suficientemente grande para que o Pooh ficasse sentado, em pé ou se movimentasse à vontade dentro dela, inclusive dando um giro de 360º (esse é o principal teste para quem quer saber se o tamanho é ideal na hora de comprar a caixinha).

Fizemos duas viagens com o peludinho na caixinha em um intervalo de três semanas, ambas de São Raimundo para Teresina. Na primeira, nosso destino final era Fortaleza. Na segunda, Parnaíba (PI). Nos dois casos Tommy ficou hospedado no pet shop e hotelzinho Pet Of Dreams, em Teresina.

A experiência foi digna de novela das 9: muito drama e tensão. Comédia? Pouca. Muito chororô, manha, alguns latidos e muitas roídas na grade da caixinha. Na reta final da primeira viagem ele até conseguiu derrubar a grade; tivemos que levar a uma oficina para soldar o equipamento e remontá-lo para a segunda viagem.

Flagra da tentativa de contenção do 'menor' que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Flagra da tentativa de contenção do ‘menor’ que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Tommy estava simplesmente inconformado com o fato de não poder mais ir em pé no banco de trás do carro, cheirando nossos “cangotes” e latindo na hora que bem quisesse. Vimos que, de uma hora para outra, extinguimos algumas das coisas que ele mais gostava de fazer na vida: passear, ver os bichos na estrada, levar vento no focinho…

Apesar de tristes, sabemos racionalmente que esta seria a melhor alternativa, pois Tommy continuaria viajando conosco. A saída que elaboramos para diverti-lo foram as recompensas positivas. Já havíamos feito na primeira viagem, mas reforçamos bastante na segunda: várias paradas na estrada para ele (e nós também) esticar as patinhas, fazer xixi, cheirar o mundo, tomar água e lanchar. Assim, poderíamos condicioná-lo a pensar que os momentos dentro da caixinha seriam temporários e que viria algo muito bom depois, que valeria a pena esperar. Tanto que na segunda viagem deu certo! Ele fez muito menos drama, chorou menos e até cochilou.

Apesar da última experiência ter sido melhor, continuamos desconfiados de que possa haver uma nova ‘rebelião’. Por isso pretendemos repetir a dose algumas vezes, nem que seja em passeios dentro da cidade para que ele se acostume de vez. E ficamos aqui na torcida que em setembro, quando o Baby Lyra chegar, possamos todos juntos passear em paz, em família.

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Tommy e as frutas: caso de amor

Aqui em casa é regra: toda tarde, por volta das 15h, é hora de lanche. E a boquinha sempre começa com uma fruta. Pode até ter outros petiscos, mas a frutinha sempre está no cardápio – incluindo o de Tommy! Para mim, uma forma de evitar comer besteira além do tradicional doce depois do almoço e de vitaminar o pãozinho que está no forno (a.k.a. Baby Lyra) – embora sempre tenha comido muitas frutas antes de engravidar. Para o Pooh, uma deliciosa alternativa para a enfadonha ração.

O peludinho come frutas desde os três meses de idade, quando foi adotado por nós. Na começo, era louco por tangerina e por uva, que haviam sido recomendados pela então veterinária. Os olhos foram crescendo e a gula aumentando. Entraram na dieta maçã, manga, ameixa, banana, goiaba, pêra, abacaxi… até pedacinhos de cenoura e abacate ele já devorou. Para me conquistar, ele senta bem pertinho de mim, balança o rabinho e faz carinha de “pidão”. Tem como uma mãe lesa como eu resistir a essa tática passivo-agressiva de extorsão? Quando ele está mais determinado mesmo, ele fica em pé e me arranha, exigindo que eu entregue a mercadoria!

O verdadeiro cão chupando manga =p

O verdadeiro cão chupando manga =p

Mas nem tudo é festa quando o assunto é alimentação canina. Basta digitar os termos “cachorro” e “fruta” no Google para se deparar com uma série de textos sobre aquelas delícias que podem e que não devem ser oferecidas ao seu amiguinho. Aí ‘quebra minhas pernas’, como a gente diz aqui no Nordeste. Isto porque algumas frutas que estão na lista das não recomendadas são as preferidas de Tommy – como a uva, que acredita-se ser causadora de insuficiência renal em cães. Também há o problema das informações desencontradas, pois alguns veterinários não veem problema em oferecer frutas como petiscos, enquanto outros já têm uma série de ressalvas.

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Ameixa fresca

Fiz uma consulta à veterinária Tatiana Negreiros, que assiste Tommy aqui em São Raimundo Nonato (PI). Apesar de não ser especialista em nutrição animal, ela comentou que nunca presenciou casos de cachorros que passaram mal por conta da ingestão de frutas. A recomendação é que sejam dadas pequenas porções – apenas lanches mesmo, como é o hábito de Tommy. Estas porções não devem substituir as refeições do dia à base de ração, que são alimentos balanceados exatamente para nutrir o que os nossos pets precisam.

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Uva é uma obsessão desde pequenino; esta é sem caroço, produzida em Petrolina (PE)

Ao oferecer frutas e legumes, também é importante observar a reação do bichinho: em caso de vômito ou diarréia, é recomendado suspender a ingestão. No caso de Tommy, ele nunca passou mal por isso.

Outra dica para quem deseja incluir as frutas como petiscos: é importante retirar a casca, o talo e as sementes, a exemplo dos talos e caroços da maçã e da pêra e das cascas da banana e da manga. O assunto “uva”, como eu já citei antes, é bastante polêmico. Eu continuo oferecendo, sem os caroços. Para a maioria dos veterinários, as frutas cítricas também podem entrar na festa, desde que em pequenas porções. Foi a indicação que recebemos desde que Tommy era filhote e continua valendo até hoje aqui em casa.

O importante é que o responsável pelo bichinho consulte o profissional de sua preferência e observe a reação do pet aos alimentos oferecidos. 

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Uma mãe para dois

No dia 24 de dezembro de 2012 eu e Seu Carlinhos recebemos o melhor presente de Natal de todos os tempos: o teste deu positivo. Dentro do meu ventre já crescia a combinação dos nossos DNAs, uma sementinha que vinha na melhor época de nossas vidas, a melhor celebração dos nossos 10 anos de união. Naquela ocasião estávamos em João Pessoa aproveitando o fim do ano com a família. A pouquíssimos quilômetros de distância, hospedado em outra casa, estava o nosso primeiro filho de criação: Tommy. Primeiro, sim, podemos dizer sem receios.

Presente de Natal. Duas listrinhas, deu positivo!

Presente de Natal: duas listrinhas, deu positivo!

Foi ele quem chegou para alegrar nossa casa há quase seis anos, quando começamos a morar juntos no Rio de Janeiro. Foi em torno dele que tomamos as primeiras decisões parentais e dividimos as primeiras responsabilidades, como escolher o nome, alimentar, dar vacina, passear. Com os dodóis dele tivemos as primeiras aflições e por aí vai.

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

A nova vida que cresce entre nós tem apenas 19 semanas na data desta postagem. Com a barriga já proeminente, a coluna começando a doer e a dificuldade de colocar meu peludinho no colo, a realidade fica mais próxima: Tommy vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. A casa terá uma mãe para dois filhos. Ele não poderá mais ser o filho único, ciumento e brabo que costuma ser. A rotina de todos nós vai mudar, mas esperamos incluir o pretinho e continuar fazendo com que ele se sinta parte da família.

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

A adaptação já começou antes mesmo da descoberta da gravidez. Já havíamos instalado uma grade no corredor que liga o setor dos quartos à sala e demais ambientes comuns. O primeiro motivo foi evitar que o rapazinho pulasse sujo em cima das camas. A segunda finalidade era controlar a circulação dele. Deu certo. Hoje ele só entra quando convidado, a não ser que a gente dê bobeira. Algumas vezes passamos pela grade e ele nem insiste mais. Fica deitado olhando, esperando sua hora.

Aos poucos vamos estudando como fazer a transição do mundo sem bebê -> mundo com bebê da maneira mais suave possível. Sonhamos um dia ver o filho humano dividindo a fruta do lanche da tarde com o Tomilho (do mesmo jeito que eu faço todo santo dia), jogando a bola para ele buscar, o peludinho fazendo a nossa guarda na hora da amamentação…

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga... papa tudo!

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga… papa tudo!

Para sonhar, teremos que pôr em prática com muita determinação aquilo em que acreditamos. E esperamos fazer o melhor para harmonizar essa nova configuração familiar.

Dica de leitura: http://11sao3.blogspot.com.br/2011/06/o-cachorro-e-o-bebe.html

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Maria Antonieta na boca do lobo

Era para ser somente um feriado tranquilo hospedado em Juazeiro (BA), mas para Tommy foi a oportunidade de elevar o nível de suas habilidades com a caça. Sim, ele deve ter se sentido o máximo abatendo uma galinha, em vez dos inocentes passarinhos que costumavam frequentar a nossa casa em São Raimundo Nonato (PI) até pouco tempo. O triste fim de Maria Antonieta aconteceu bem na Semana Santa. Para quem já havia sobrevivido a um gato, vários cachorros e um cavalo, acredito que ela nunca esperava a mordida de uma visita de, no máximo, uns 50 centrímetros. Mas aconteceu…

A nova aventura de Tommy na estrada começou na tarde da quarta-feira (24 de março), quando viajamos no carro em direção a Petrolina/Juazeiro. Já estava tudo combinado para o rapazinho ficar na casa da veterinária Mariana Fontalvo, com quem ele já havia se hospedado outras duas vezes. Chegamos à noite, deixamos o Tomilho junto com a bicharada que mora na casa e embarcamos de avião rumo a Recife, com destino final para os braços da família em nossa terra natal, João Pessoa.

*Conheça mais sobre a hospedagem em Juazeiro

Tommy conferindo o visual antes de começar a viagem para Juazeiro (BA)

Tommy conferindo o visual antes de começar a viagem para Juazeiro (BA)

Eu e Seu Carlinhos passamos três dias matando as saudades na capital paraibana, aproveitando tudo que os novos “matutos” têm direito: piscina, praia, sol, frutos do mar… De volta a Juazeiro, ao buscar Tommy a surpresa: a estadia havia sido supertranquila, segundo a própria veterinária, com o porém de que Tommy comeu a última das galinhas que estava sendo criada na casa! Se ficamos tristes? Sim! Surpresos? Não… visto que ele já estava treinando em nossa casa em SRN (o que havíamos comentado com o pessoal), era de se esperar que um dia ele subisse de faixa, assim como os lutadores de artes maciais.

A própria Fontalvo nos acalmou: “é assim mesmo, é o instinto animal, normal, não se preocupem”. Realmente, é nessas horas que a gente vê que aquele peludinho cheio de dentes tratado em nossa casa como um bebê é, no fundo, um animal. (Ei,  nós humanos também somos!). Eu, Karol, já havia presenciado cenas de horror :p quando o danadinho do Tommy encontrou um passarinho com a asa machucada na área de serviço de nossa humilde residência. O coitado do pardal pulava, tentava alçar voo, mas quanto mais ele se esforçava mais Tommy parecia ficar irritado e determinado a capturá-lo.

Casa recheada de ninhos: até pouco tempo caíam muitos ovos e pardais recém-nascidos no quintal

Casa recheada de ninhos: até pouco tempo caíam muitos ovos e pardais recém-nascidos no quintal

 

Há CINCO ANOS pessoas da família já haviam nos alertado que ele comera um passarinho na casa onde moramos no bairro do Bessa, em João Pessoa. Nós, inocentes, não acreditamos. Desde então vimos ao vivo e em cores pelo menos uns três ataques.

Pois é, pois é… como diz Seu Carlinhos/psicólogo/cientista/etc. é a natureza agindo, os instintos aflorando, a cadeia alimentar falando mais alto. Tal como um lobo, Tommy não resiste a uma caçada, seja a um gafanhoto, um besouro, uma borboleta, um pardalzinho… afinal de contas, quem aguenta ração a vida toda e resiste a uma porçãozinha de proteína animal dando sopa no quintal?

Só nos resta lamentar pela coitadinha da Maria Antonieta… que descanse em paz!

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Rio e as dificuldades na Paraíba

Minha alma canta! Vejo o Rio de Janeiro, estou morrendo de saudades
Rio, seu mar. Praia sem fim. Rio, você foi feito prá mim
Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque, Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar, eu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão…

(Samba do Avião, Tom Jobim)

Despedida do Parque do Flamengo, point da família aos domingos

Despedida do Parque do Flamengo, point da família aos domingos

Lembrar do Rio de Janeiro é prender a respiração, deixar os olhos ficarem marejados e desejar voltar um dia com nosso Tomilho, nem que seja para passear. A temporada que vivemos na cidade maravilhosa foi uma lua de mel. Tommy chegou em setembro de 2007 para completar nossas vidas (Karol + Seu Carlinhos) e já em março de 2008 estávamos embarcando para nossa terra, João Pessoa, levando o carioquinha da gema no avião. O post de estreia do blog conta um pouquinho sobre nossa história. 

O assunto ‘Rio’ volta à pauta do nosso blog hoje porque queremos compartilhar um pouco de como foi bacana e acolhedor viver com um amigo bicho na capital fluminense. Vocês conhecem o conceito ‘dog friendly‘? Refere-se geralmente a hotéis, mas pode ser aplicado a todo tipo de espaço público que aceita a inclusão e socialização de nossos peludinhos entre os humanos sem restrições e preconceitos: praias, parques, restaurantes… até pubs (aqueles bares britânicos) já ganharam o título por permitirem que seus clientes “tomem uma” acompanhados de seus bichinhos!

Entre as cidades nas quais moramos com nosso Tomilho (Rio, João Pessoa, Campina Grande e São Raimundo Nonato), sem dúvida o Rio foi a que ofereceu mais opções de passeios e lazer com o pretinho. Claro, trata-se de uma cidade grande que naturalmente tem mais diversidade em termos de diversão, mas queremos deixar bem claro aqui que a boa convivência com animais de estimação também é uma questão cultural.

Tommy ainda bebê em 2007, no Rio: mais interessado em cheirar as flores na calçada de nosso prédio na Rua Buarque de Macedo

Tommy ainda bebê em 2007, no Rio: mais interessado em cheirar as flores na calçada de nosso prédio na Rua Buarque de Macedo

Foram muito prazerosos os fins de tarde que passamos com Tommy no Aterro do Flamengo, a poucos metros do prédio onde morávamos. Eram inúmeras as pessoas que faziam suas caminhadas acompanhadas dos pets, muitos deles andando sem coleira, outros bagunçando na grama! Já nos feriados e aos domingos as famílias têm o parque exclusivamente para elas. A passagem de veículos é interditada e aí podemos andar sem preocupações na pista, soltar os cachorros sem medo de atropelamentos, brincar de bola! Foi uma experiência sem igual em termos de liberdade e aceitação. Além do Flamengo, todo bairro é uma mini-cidade com praças grandes, abertas e algumas delas têm espaços exclusivos, como o ‘Parcão’, onde dá para soltar a bicharada (apesar de ser preciso observar bem a existência de parasitas, como pulgas e carrapatos, nestes ambientes).

Falamos em aceitação por causa do alto astral das ruas, do bom humor e do respeito com o espaço do outro. Sempre que passeávamos com Tommy tinha algum curioso querendo fazer carinho nele. As pessoas lá realmente gostam de animais! Podem viver em apartamentos minúsculos, mas são capazes de criar labradores e compensar todos os dias o aperto com longos passeios ao ar livre.

E por se tratar de uma cidade grande que precisa de regras de convivência para evitar um caos, muita gente já sabe bem dos seus direitos e deveres. Se vai passear, leva o saco plástico para apanhar o cocozinho do animal. Se mora em apartamento, não transita com o bichinho no elevador ou nas áreas sociais. Entre outras boas maneiras…

É claro que existem os ignorantes, como em todo lugar, mas a realidade é bem diferente das outras cidades nas quais moramos, como vamos mostrar.

No livro e no filme Marley & Eu, o personagem John Grogan vai a restaurantes, parques e à praia com o labrador; quem dera no Nordeste fosse assim!

No livro e no filme Marley & Eu, o personagem John Grogan vai a restaurantes, parques e à praia com o labrador – isto ainda na década de 1990; quem dera na Paraíba fosse fácil assim!

CONVIVÊNCIA EM PRÉDIOS

O grande choque que tivemos ao retornar a João Pessoa foi a intolerância com cachorros nos condomínios. Em 2008, raros eram os prédios residenciais na capital paraibana cujos moradores ‘suportavam’ dividir o mesmo espaço com pets que não são, digamos, silenciosos. Sabendo muito bem dos nossos direitos, conseguimos alugar um apartamento no Bairro dos Estados, mas enfrentamos algumas discórdias por causa dos latidos. Como se crianças também não fizessem barulho, hein?

Já em Campina Grande, em 2011, o problema não foi necessariamente a aceitação, mas a dificuldade em encontrar um condomínio que permitisse a entrada de cães. A procura incessante valeu a pena quando enfim conseguimos encontrar um lugar excelente no bairro do Catolé, um condomínio com três prédios que permite a moradia com cachorros, desde que os locatários/proprietários respeitem algumas regras com relação aos espaços compartilhados. Nada mais justo. Bom senso é sempre bem-vindo! E lá não tivemos dores de cabeça com Tommy.

PASSEIO PÚBLICO RESTRITO

Com relação aos passeios, outro choque. Apesar de aqui no Nordeste as famílias terem uma cultura de criar cachorros, os bichinhos ficam restritos aos quintais da casa. Presos em coleiras o dia inteiro, comendo os restos do almoço e muitas vezes sem nenhum momento de carinho ou brincadeiras. O objetivo de mantê-los, em muitos casos, é soltá-los à noite para fazer a segurança da casa. O resultado? Cães deprimidos ou violentos. Uma tristeza! Ressalto que esta visão tem mudado muito, mas ainda persiste.

Esse panorama ajuda a entender porque as cidades nordestinas têm tão poucos espaços públicos para famílias com cães. Falando de João Pessoa e Campina Grande: temos que dividir o espaço em calçadas apertadas, seja na praia ou no Açude Velho. As praças são pequenas e não há condição de soltar a coleira para brincar de bola. Não há parques – com exceção do Parque da Criança (CG), que não permite a entrada dos cãezinhos. Bar, restaurante e hotel onde os cachorros são aceitos, então? Nem pensar! A não ser em beira de estrada, como temos vivenciado em nossas viagens com Tommy. É como se estas cidades fossem pequenos mundos onde somente os humanos têm direito à diversão e onde a interação entre as espécies fosse inaceitável.

COCÔ NA CALÇADA

A higiene é um capítulo à parte! Ainda são poucas (pouquíssimas) as pessoas que têm o hábito de levar sacos, pás ou outro instrumento para apanhar as ‘obras’ que os seus bichinhos fizeram nas ruas. O que vimos em João Pessoa foram calçadas imundas onde cada passo representava um perigo! Não estamos dizendo que o Rio de Janeiro seja um exemplo de limpeza pública (longe disso), mas por lá cinco anos atrás já encontramos uma realidade bem à nossa frente neste quesito.

SÃO RAIMUNDO NONATO

Sendo curtos e grossos: é impossível andar com cachorros em áreas livres aqui na nova morada piauiense. Há algumas praças, mas o calor é castigante o ano inteiro. Além disso, a cidade não tem saneamento básico. O esgoto corre solto pelos cantos das calçadas. Precisamos falar sobre o risco de doenças? Até tentamos de vez em quando levá-lo quando vamos fazer algum lanche em uma praça… mas não é muito agradável. O que salva é que finalmente estamos morando em uma casa e Tommy tem toda a liberdade para correr e brincar de bola. Por enquanto, ele continua seguro conosco entre os quatro muros.

POR UMA BOA CONVIVÊNCIA

Temos que admitir que a consciência geral está mudando para melhor, mas a passos lentos. Vemos associações de proteção aos animais e pessoas como nós – ‘militantes’ da causa animal’ – fazendo campanhas na internet por uma melhor qualidade de vida e relacionamento entre os pets e a sociedade ao redor. Esperamos que a convivência avance para um meio-termo onde possamos estar todos lado a lado, cada um no seu quadrado, sem incomodar o próximo.

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Férias em Jampa

Depois das idas e voltas entre Fortaleza e São Raimundo Nonato, finalmente chegara o momento de descansar. O destino das férias: João Pessoa (PB), nossa cidade natal, onde o carioquinha Tommy é ‘naturalizado’ também. Com o Natal e o Ano Novo batendo na porta, seguimos direto de Fortaleza para a terrinha. Foram cerca de 690 km percorridos em aproximadamente 9 horas, com parada em Parnamirim (RN) para almoçar. Na estrada, os mesmos cuidados de sempre: abastecemos o Pooh com água a cada h0ra, oferecemos pequenas porções de ração ou biscoitos especiais para cachorros e fazemos aquelas paradas para o xixi e para esticar as patinhas.

Fortaleza para João Pessoa: trechos duplicados para viagem tranquila

Fortaleza para João Pessoa: trechos duplicados para uma viagem tranquila e mais rápida

Depois de fazer o check-out de Tommy no hotelzinho Alfhaville Dog, seguimos rumo a João Pessoa pela CE-040, rodovia litorânea que nos leva à BR-304, no Rio Grande do Norte. Por esta fazemos o trajeto pelo interior potiguar, de Mossoró a Parnamirim, na região metropolitana de Natal, onde trocamos a pista pela BR-101 até João Pessoa. A viagem é tranquila, sem muitas surpresas de animais ou buracos na pista. Os viajantes também têm o grato alívio de alguns trechos duplicados, especialmente na saída de Fortaleza, em Mossoró e de Parnamirim a João Pessoa, o que torna o trajeto mais rápido e seguro.

Vento do focinho para sentir qual é cheirinho do Rio Grande do Norte

Vento do focinho para sentir qual é cheirinho do Rio Grande do Norte

Na chegada a João Pessoa, o destino de Tommy foi a hospedagem da casa da dona Suzana, que já conhecemos  há pelo menos cinco anos. Lá ele ficou solto com a bicharada e reencontrou um antigo affair, a cadelinha Vitória, com quem ele mais interage durante a estadia. Segundo dona Suzana, o Natal do nosso peludinho foi tranquilo, mas o Ano Novo foi aquela novela! Ele ficou um pouco nervoso por causa dos fogos de artifício. Juntando com mais uns dois ou três cachorros na mesma situação, o drama estava instaurado! Mas as cuidadoras são profissionais e deram da turma.

Matando a saudade da praia, em Cabo Branco

Matando a saudade da praia, em Cabo Branco

O bom de estar na mesma cidade que Tommy quando viajamos é poder visitá-lo. Em Fortaleza, fizemos algumas aparições no Alfhaville Dog. Já em João Pessoa pudemos ir à casa de dona Suzana para colocar as novidades em dia e também aproveitamos para dar um passeio pela praia de Cabo Branco e até a casa da vovó materna Cacilda, que não via Tommy há quase um ano e estava morrendo de saudade! Foi o reencontro de Tommy com o mar (já moramos na orla do Bessa e ele adorava ir à praia, onde virava cachorro à milanesa). O Pooh também encontrou o irmão mais velho, o primeiro cachorro da minha família, o pinscher Tyke. É amor demais por parte de Tommy… pena que ele não é correspondido e Tyke não dá a mínima.

Tommy e Tyke: o Pooh fica todo esperançoso, mas o pinscher não dá a mínima

Tommy e Tyke: o Pooh todo esperançoso, mas o pinscher não dá a mínima

Poucos dias após a virada do ano iniciamos nossa jornada de retorno a São Raimundo Nonato. Lá em dona Suzana o valor da diária foi combinado de acordo com a (grande) quantidade de dias que Tommy precisou ficar, por isto recomendamos que os interessados em hospedar os seus bichinhos entrem em contato com ela e peçam mais informações. Algumas das vantagens que ela oferece são a alimentação inclusa e banho no próprio local, além – claro – do ambiente bastante familiar que facilita a socialização do seu cachorrinho.

O telefone de contato é o (83) 3247-6321.

Boa sorte e lambeijos!

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Como escolher uma boa hospedagem

Tommy na estrada, mas temos uma série de critérios antes de escolher o destino

Tommy na estrada, mas temos uma série de critérios antes de escolher o destino

Em meio a tantos compromissos na atribulada agenda de fim de ano, os responsáveis pelos bichinhos devem fazer um esforço para visitar antes e conhecer as instalações onde pretendem deixar seus pets nos feriados de Natal, Ano Novo ou nas viagens de férias.

É imprescindível tirar todas as dúvidas sobre o período de estadia. Eis alguns critérios que nós sempre verificamos ao escolher um local para o nosso Tommy:

– Conheça os profissionais que vão lidar com o seu bichinho: os proprietários ou funcionários do estabelecimento devem ter afinidade com cachorros, paciência e conhecimento para socializá-lo com os demais coleguinhas. Também não custa nada ter carinho com nossos peludinhos. São tantas atrocidades que vemos acontecendo em pet shops pelo Brasil, que o receio de maus tratos está sempre presente em nossas preocupações.

– Avalie as condições estruturais dos canis: somos contra o uso de gaiolas na hospedagem de cachorros e gatos. Eu (Karol) não gosto sequer de pássaro aprisionado, quem dirá o meu cachorrinho que vive brincando solto em casa? É importante checar se o canil é espaçoso, limpo e se oferece proteção para o seu bichinho em caso de muito sol ou de chuva. Ultimamente, sempre levamos Tommy em nossas viagens, por isto não temos a oportunidade de inspecionar o local pretendido antes. A solução que encontramos foi ‘investigar’ as fotos do estabelecimento no Facebook e em seus sites oficiais, bem como avaliar os comentários deixados pelos clientes nestes perfis na web.

– Questione sobre o lazer: não adianta oferecer um canil espaçoso se o cachorro ficará preso o dia inteiro. Um dos nossos quesitos para escolher hospedagem é checar se a programação inclui horários para o passeio e a diversão do cachorro. Alguns hotéizinhos trabalham com o conceito de creche, ou day care, oferecendo atividades de recreação guiadas, com equipamentos próprios que estimulam o bichinho a se exercitar.

– Cheque se a alimentação e o banho estão inclusos no valor da diária: algumas hospedagens já oferecem a ração ou a alimentação com vegetais, cereais e carnes cozidos especialmente para os cães. No final do período, os bichinhos também devem ser devolvidos aos seus responsáveis com um belo banho tomado, cheiroso e sem pulgas ou carrapatos. Geralmente, o valor das diárias varia de R$ 20 a R$ 40, dependendo da mordomia ou liberdade das instalações e dos serviços que serão prestados.

– O estabelecimento deve exigir a carteira de vacinação: além de ser a oportunidade de você comprovar que o seu bichinho está saudável, será também uma garantia de que outros cães dodóis não ficarão no mesmo ambiente. Há clínicas específicas para aqueles que necessitam de cuidados médicos. No hotelzinho, é importante que todos os peludinhos estejam imunizados contra raiva, tosse ou gripe de canis e que estejam garantidos contra pulgas e carrapatos.

E vocês? Quais são os seus pré-requisitos na hora de deixar os seus pet sob a responsabilidade de terceiros?

Ainda nesta semana publicaremos uma lista com dicas de hotéizinhos para o Natal e Ano Novo em cinco cidades! Fiquem de olho!

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Cuidado, cão feroz!

Quando não está brincando loucamente com sua bolinha e os demais brinquedinhos, Tommy tem uma “profissão perigo”: vigia da casa. Ou seja, são 25% do dia pedindo que a gente jogue a bola para ele correr e buscar (se jogarmos 500 vezes ele devolve as 500; é incansável) e os demais 75% fazendo as rondas. O danadinho é um protetor mesmo: vasculha todo o território, coloca ordem quando as dezenas de passarinhos estão fazendo bagunça no quintal (geralmente rola uma briguinha e é ele quem vai apartar), entre outras funções.

A principal tarefa, no entanto, é a vigilância dos portões. De hora em hora ele visita a divisa entre seu mundinho particular e o resto do universo sanraimundense. Observa e late quando passam cachorros, jeguinhos, urubuzinhos e uns raros porquinhos (sim, esta é basicamente a fauna urbana de São Raimundo Nonato). O mais intrigante é o jeitinho que ele arranjou para isso: notem que o Tomilho encaixa o focinho pela brecha do portão e fica dando conta da vida da rua! 🙂

Eis que eu finalmente consegui fazer um flagra do nosso vigia em ação!

Tommy arranjou um jeitinho de fazer a guarda da casa: espiando pelas brechas

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