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São Raimundo (PI) – Quixadá (CE): a mudança

Finalmente chegou o dia que tanto esperávamos havia mais de três anos: a Universidade Estadual do Ceará (Uece) convocou Carlos para o concurso no qual ele havia sido aprovado em 2012. Não nos entendam mal: gostávamos de morar em São Raimundo Nonato, estávamos adaptados, porém o isolamento da cidade e as longas viagens de dois dias na estrada (ou 12 horas contando carro + avião + carro) para chegar a João Pessoa estavam nos deixando exaustos. Até uma simples ida a Petrolina já era cansativa. Ainda por cima, passagens de avião caras para qualquer lugar do país para onde precisássemos ir.

Despedida do Alto do Cruzeiro

Despedida do Alto do Cruzeiro

Enfim… dentro das nossas perspectivas, uma mudança para o Ceará seria muito bem-vinda. E ela aconteceu!

Recebemos a notícia da convocação em dezembro de 2015. A nomeação só saiu no Diário Oficial de fato em março de 2016. Vinícius já estava bem adaptado à escola em São Raimundo, Tommy já acostumado e sempre entusiasmado quando precisávamos viajar de carro e deixá-lo no hotelzinho em Petrolina.

No entanto, agora tínhamos apenas um mês para organizar tudo e ir embora.

Contratamos a empresa Granero, que desmontou, embalou, transportou e montou tudo de nossa casa. Levamos em nosso carro documentos, alguns eletrônicos e roupas.

Material da mudança pela Granero

Material da mudança pela Granero

DESPEDIDAS

Tivemos emocionantes despedidas dos amigos e colegas de trabalho, sempre regadas a palavras sinceras sobre o companheirismo dos últimos quatro anos vivendo em São Raimundo. A sensação de todos é de que formamos uma família lá, nos apoiando na ausência e na distância de nossos parentes de sangue.

Chorei. Muito. Chorei tudo o que eu tinha direito, por vários dias antes de fechar pela última vez a casa onde passamos quatro anos. Chorei vendo o quarto que decorei com tanto carinho para meu filho, meu Vinícius são-raimundense, nascido naquela terra do Piauí, filho da Serra da Capivara, que levarei para sempre em minha família e meu coração. Chorei pensando nas horas sem fim que vivi em trabalho de parto dentro daquela casa. Nos dias deitada na rede esperando Vini nascer, depois nos dias deitada o amamentando.

Chorei pensando nas amizades/irmandades que lá conquistei. Lembrando que lá passei no vestibular de novo, comecei um novo curso, redirecionei minha carreira atuando como professora, tive dezenas de alunos que até hoje dizem sentir minha falta.

Até que era hora de colocar Tommy na estrada de novo para que ele conhecesse sua nova casa.

A ESTRADA

Saímos de São Raimundo para Quixadá cedinho, por volta das 7h30, pela BR-020, minha boa e velha estrada por onde eu viajava a cada 15 dias para estudar em São João do Piauí. Passamos por Simplício Mendes e Isaías Coelho. Neste último município há uma obra de uma ponte sobre o rio Canindé que há anos ameaça cair, mas recentemente o governador do Piauí liberou mais recursos. Será que finalmente acabam esse serviço? Bem, há um desvio tranquilo, sem água, por onde passamos enquanto a obra acontece.

Até mais, São Raimundo!

Até mais, São Raimundo! Vista para a Serra da Capivara.

Obra na ponte sobre o rio Canindé em Isaías Coelho (PI)

Obra na ponte sobre o rio Canindé em Isaías Coelho (PI)

Desvio

Desvio

Desvio

Desvio

Continuação da BR-020 após a ponte: boas condições

Continuação da BR-020 após a ponte: boas condições

De lá seguimos para Picos ainda pela BR-020, passando por Itainópolis. Paramos para almoçar cedinho e dirigimos rumo a Tauá (CE), onde entramos para a BR-404. Direto para Quixeramobim, chegando rapidinho a Quixadá.

Foram 700km, em cerca de 8 horas de viagem contanto com a parada para o almoço.

Monólitos anunciam chega a Quixadá

Monólitos anunciam chega a Quixadá

EPISÓDIO

Pela primeira vez, Tommy não se sentiu bem na viagem. Antes de chegarmos a Picos, ele teve um desarranjo intestinal e fez número 2 na caixinha de viagem. Por sorte, estava durinho e tínhamos bastante papel para limpar. Já em Picos, no almoço, ele teve diarreia. Resolvemos deixá-lo em jejum para que ele não enjoasse mais.

Tommy viajando na caixinha

Tommy viajando na caixinha, no banco de trás ao lado de Vinícius.

Suspeitamos que ele tenha passado mal por causa de uma comida dada pela pessoa que trabalhava conosco no dia da mudança. Foi uma mistura grande de arroz, feijão e ração. A boa notícia é que ele melhorou assim que chegou a Quixadá. Eliminou o que estava fazendo mal, voltou a comer apenas ração e se animou.

Vini avistando Quixadá pela primeira vez

Vini avistando Quixadá pela primeira vez

ADAPTAÇÃO

Tommy está mais livre na nova casa. Passa o dia inteiro solto e está bem mais obediente. Brinca muito com Vinícius, que também está com maior liberdade para transitar entre a varanda e o quintal. Embora os dois estejam em uma fase “entre tapas e beijos“, pois um provoca muito o outro (seja Vini ‘estacionando’ o carrinho na porta da casa de Tommy, seja Tommy roubando a comida dele).

Vini curtindo a mudança

Vini curtindo a mudança

Todo arrumadinho após o banho no pet shop

Todo arrumadinho após o banho no pet shop

Aqui já encontramos um bom pet shop para banhos e em breve o levaremos ao veterinário para fazer um check up, afinal de contas, o rapazinho está prestes a completar 9 anos de vida!

Apenas continuamos de mãos atadas por não termos hotelzinho na cidade para deixá-lo em caso de necessidade.

Temos que avaliar opções em Fortaleza ou deixá-lo em casa com uma cuidadora. São cenas para o próximo capítulo.

 

 

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Bem-vindos à terra da pedra da Galinha Choca!

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São Raimundo Nonato (PI): distrito de São Vitor

As opções de lazer começaram a ficar repetitivas em nossas vidas após quase quatro anos morando em São Raimundo Nonato, no Sudeste piauiense. A necessidade de conhecer lugares novos sem precisarmos viajar 400 km nos levou até lugares sobre os quais os moradores da cidade sempre falavam, ressaltando os aspectos históricos. Assim, em um domingo depois do almoço, resolvemos nos aventurar pelo distrito de São Vitor, um povoado localizado na zona rural.

O passeio começou pela BR-020. Logo após passarmos pelo IFPI (no sentido Campo Alegre de Lourdes – BA), entramos à esquerda pela lateral do Condomínio Serra da Capivara. De lá seguimos 30 km pela estrada de barro até a comunidade. Na estrada, nos deparamos com uma mata verde ressuscitada pelas chuvas, muitos animais e grandes lajedos.

Uma das pedras que compõem os atrativos naturais de São Vitor

Uma das pedras que compõem os atrativos naturais de São Vitor

Povoado

Povoado

Os atrativos naturais do povoado são a pedra, a lagoa e o morro; quem tem a oportunidade de subir a pedra ganha de brinde uma visão panorâmica da região. Infelizmente, não pudemos realizar este feito. Primeiro porque não tínhamos guia ou moradores da região nos acompanhando; segundo, porque estávamos com Vini; terceiro, porque chegamos lá por volta das 14h, e o sol estava de rachar!

Infelizmente, devemos relatar aqui que a lagoa estava bastante suja: havia muitos resíduos de lixo boiando na água, especificamente garrafas PET e embalagens plásticas.

Pedra do São Vitor

Pedra do São Vitor

Lagoa do São Vitor

Lagoa do São Vitor

No mais, foi bom admirar a região e ver de perto as mudanças que a chuva promove na paisagem.

Estrada para a comunidade na época da seca, em 2014 (Foto: Nívia Dias/Univasf)

Estrada para a comunidade na época da seca, em 2014 (Foto: Nívia Dias/Univasf)

Lagoa de São Vitor seca em 2014 (Foto: Nívia Dias / Univasf)

Lagoa de São Vitor seca em 2014 (Foto: Nívia Dias / Univasf)

Vista do alto da pedra do São Vitor (Nívia Dias/Univasf)

Vista do alto da pedra do São Vitor (Nívia Dias/Univasf)

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

A comunidade de São Vitor é conhecida como território quilombola. Lá também há um sítio arqueológico e paleontológico. O local é um ponto de estudo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e uma das pesquisadoras mais ativas por lá é a professora Nívia Paula Dias de Assis.

Segundo Nívia, em texto fornecido à assessoria de imprensa da Univasf em 2014, São Vitor é um sítio arqueológico e paleontológico que começou a ser estudado na década de 1970. Na região já foram realizados eventos com a finalidade de promover o turismo e resgatar os valores históricos, culturais e naturais de seu povo.

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Campina Grande – SRN

O mês de dezembro foi cansativo, mas finalmente janeiro chegou e, com ele, a oportunidade de voltarmos para o nosso merecido descanso em casa. Depois de idas e voltas a Fortaleza e de emendar com as férias em João Pessoa, demos um pulinho em Campina Grande (PB) para rever os amigos e de lá pegamos a estrada de volta ao Piauí.

Passamos apenas uma noite em Campina, por isto fomos a um hotel e Tommy teve a oportunidade de rever os amiguinhos no cantinho que o acolheu tão bem por cerca de um ano sempre que precisávamos viajar. O canil e hotel Anjos da Serra foi o refúgio no nosso Pooh no nosso último mês de moradia na Rainha da Borborema, quando nosso líder da matilha já estava em terras piauienses trabalhando. Como esta que vos fala ainda estava prestando seus 30 últimos dias de serviço (aviso prévio) antes de se despedir da redação do G1 Paraíba/TV Paraíba, o canil funcionou como uma creche: eu deixava Tommy todos os dias às 6h e o buscava às 17h, quando saía do trabalho. Foi cansativo para nós dois, mas com o apoio e a presteza de Adriana – responsável pelo canil – tudo se tornou mais fácil.

Canil Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande

Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande (Foto: Divulgação/Facebook)

Neste reencontro em janeiro, ligamos para Adriana e agendamos a estadia do nosso pequeno com antecedência. Afinal… já é público e notório em Campina Grande que os hotéizinhos para pets ficam lotados nesta época, enquanto os humanos desertam a cidade para povoar o litoral – especificamente a praia de Camboinha, em Cabedelo! *risos*

Depois de uma noite revendo os amigos – tanto Tommy quanto nós 🙂 – pegamos a estrada em direção a Picos (PI), onde programamos uma parada. Dormimos no Crato (CE) na primeira vez que fizemos este trajeto em nossa mudança para o Piauí. Desta vez, nosso objetivo foi dirigir mais um pouco por um caminho diferente direto para Picos, assim encurtávamos nosso segundo dia de viagem. Foi exatamente o que aconteceu.

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Depois de um ‘arrodeio’ desnecessário no Ceará, chegamos a Picos (PI)

Às 7h30, seguimos pela BR-230 rumo ao Sertão da Paraíba. Fizemos uma parada para o almoço em Sousa, onde comemos uma tilápia do açude de São Gonçalo. A peixaria à beira da estrada era agradável, tinha coqueiros (típico da região) e ninguém se incomodou com a presença de Tommy conosco. Pelo contrário, ele ficou muito interessado nos gatos que descansavam por lá (infelizmente, não lembramos o nome do estabelecimento). Também reforçamos a alimentação do nosso peludinho e continuamos com destino ao Ceará.

Como não nos informamos com detalhes sobre o caminho para Picos, seguimos orientações de alguns funcionários de postos de combustíveis e nos enrolamos! Logo depois de Cajazeiras havia um viaduto e pegamos um desvio desnecessário sentido norte pelo município de Icó (CE), quando deveríamos ter dirigido a oeste. Foram cerca de duas horas perdidas retornando à BR-230, onde finalmente chegamos a Campos Sales (CE), na divisa com o Piauí. Só chegamos a Picos às 18h30, ou seja, um dia bastante cansativo!

Depois de uma noite de descanso no Picos Hotel (comentários no próximo post), levantamos cedinho no dia seguinte e finalizamos as últimas quatro horas de viagem com destino final para São Raimundo. Uma observação importante sobre o caminho: apesar do Google Maps mostrar um atalho pela BR-020 saindo direto de Picos, quem tem juízo pega o desvio pela BR-230 para Oeiras. De lá passamos por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e retornamos à BR-020 por São João do Piauí, Coronel José Dias até finalmente chegarmos a São Raimundo. Acontece que o trecho direto de Picos a Simplício Mendes é perigoso, com buracos e uma ponte em obra. Dica de viajante!

SERVIÇO

Canil Anjos da Serra – Adriana e Tony
Blog: http://www.anjosdaserra.blogspot.com.br/
Perfis no Facebook:  curta a página Canil e Hotel Anjos da Serra
Telefones: (83) 3331-8768 / 8814-9009
Endereço: Rua Prefeito Antônio Coutinho, 377, bairro Jardim Paulistano, Campina Grande (PB)

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SRN – Fortaleza: o caminho

Não foi fácil! Embora tenhamos nos acostumado à estrada nestes últimos seis meses desde que nos mudamos de Campina Grande (PB) para São Raimundo Nonato (PI), enfrentar a viagem a Fortaleza nos exigiu mais energia do que pensávamos. Fizemos duas vezes a rota de ida e volta para a capital cearense somente em dezembro. Como se não bastasse a distância e o desgaste psicológico do compromisso que tínhamos pela frente no destino final, o conforto que havíamos planejado para a primeira viagem de ida sofreu devido a um erro de escolha do trajeto. Outro ponto que pesou bastante em nosso cansaço foi o tempo de estadia na cidade: dez dias da primeira vez e quatro dias na segunda.

Vocês devem estar bem perdidos na história. Vamos começar pelo que nos motivou a embarcar rumo a Fortaleza: um concurso para o qual o nosso Carlinhos se inscreveu. Demorou um pouco, mas finalmente decidimos ir juntos e incluir Tommy na aventura, principalmente devido aos altos preços das passagens aéreas entre Teresina e Fortaleza e à dificuldade logística da viagem para que o nosso professor fosse sozinho. Seriam oito horas de ônibus de São Raimundo para Teresina, mais a espera no aeroporto até que o avião decolasse, o que exigiria uma pernoite em hotel.

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

SRN – TERESINA – FORTALEZA

Com a experiência que adquirimos neste curto tempo explorando o Nordeste, já tínhamos certeza de uma coisa: não seríamos fisicamente capazes nem poderíamos submeter nosso Pooh ao estresse de 12 horas de viagem ininterruptas caso quiséssemos sair de SRN e chegar a Fortaleza no mesmo dia. Por isto, na primeira ida resolvemos fazer o percurso sem pressa com uma parada em Teresina para dormir.  Com este desvio, seriam 1.094 km no total até Fortaleza.

SRN para Fortaleza

SRN para Fortaleza: nunca,  nunca encarem a BR-222 a partir de Sobral

O primeiro dia foi bastante tranquilo. Já conhecemos bem as seis horas de estrada de SRN para Teresina. As pistas da rodovia estadual PI-140 até Floriano (que fica bem no meio do caminho) e da BR-343 para Teresina são seguras. Não têm buracos e o trânsito é bastante calmo, sem muitos caminhões, até a entrada da região metropolitana.

O grande problema que não prevíamos era o trecho escolhido para o segundo dia de viagem, de Teresina para Fortaleza, pela BR-222. Na chegada a Sobral, nos deparamos com muitos buracos na pista. Como não tínhamos informações prévias, continuamos no percurso na expectativa de que iria melhorar, mas nos surpreendemos com a situação: em Itapajé não existe asfalto!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Toda a estrutura foi retirada para a construção de uma nova estrada. Passamos cerca de uma hora tentando vencer o barro, a poeira, a lama, a falta de sinalização e as máquinas na “pista”. Foi um terror! Não sabíamos, mas deveríamos ter pego um desvio pelo município de Itapipoca. Pagamos todos os nossos pecados e agora estamos repassando a experiência para ajudar o leitor a evitar este transtorno. Dez horas depois de termos saído de Teresina, finalmente chegamos a Fortaleza. Eu, Tommy e Carlinhos, mortos de cansados.

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

FORTALEZA – SRN

Passamos dez dias  em Fortaleza e já não aguentávamos mais de saudade da nossa casa. Carlinhos passou para a segunda fase do concurso, então teríamos apenas quatro dias para ficar em São Raimundo e resolver os últimos compromissos antes de retornar a Fortaleza para concluir a participação no certame. Na viagem de volta, já sabíamos a desvantagem que seria passar por Teresina, então resolvemos fazer o caminho direto para Picos (PI) pela BR-020.

Fortaleza para SRN

Fortaleza para SRN: 12 horas de viagem,  incluindo o intervalo para o almoço em Picos (PI)

A proposta seria dormir em Picos e terminar a viagem no dia seguinte com apenas quatro horas para São Raimundo. O hotel já estava reservado: o Picos Hotel aceita cachorros com seus hóspedes sem frescura nenhuma! Saímos de Fortaleza às 7h30 e chegamos a Picos às 14h30. Paramos para almoçar e, desesperados para chegar em casa, resolvemos terminar a viagem naquele mesmo dia.

Ligamos para cancelar a reserva e seguimos rumo a Oeiras, passando por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e São João do Piauí. Nesta última cidade antes de São Raimundo, ainda pegamos bastante chuva, trovões, relâmpagos e raios, já às 18h30. A sorte é que a BR-020 é muito bem sinalizada para viagens noturnas no trecho que passa por dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara. Assim, chegamos sãos e salvos ao nosso lar às 19h30, exatamente 12 horas após termos saído de Fortaleza.

CUIDADOS COM TOMMY

Viagens longas exigem mais energia de todos, inclusive dos nossos peludinhos. Adotamos algumas práticas para amenizar os possíveis desconfortos que nosso Tommy poderia sentir:

– Abastecemos nosso Pooh frequentemente com água: como ele não sente enjoos nem vomita, ele nunca nega um potinho com água para matar a sede;

– Fornecemos pequenas refeições: a cada três horas, oferecemos ração em pequenas porções ou biscoitos próprios para cachorros;

– Fazemos paradas para “esticar as patinhas”: assim como nós sentimos a necessidade de ir ao banheiro durante o trajeto, Tommy também sente. Nas paradas, tiramos o rapazinho do carro (veja como usamos o ‘cinto de segurança’), passeamos e o incentivamos a fazer xixi. Se ele fizer número 2 também, estamos no lucro! Lembrando que sempre levamos saquinhos plásticos para apanhar as ‘obrinhas’. Ninguém merece pisar em cocô de cachorro por aí.

CUIDADO COM ANIMAIS NA PISTA

Durante todo o caminho precisamos redobrar a atenção com animais que cruzam a pista. É muito comum no Piauí. Tenho até pena dos bichinhos, percebemos que muitos estão em peregrinação por água e comida. Dá para ver pelas carcaças nos acostamentos e o físico denegrido do gado, só pele e osso. Ao mesmo tempo, sentimos uma certa desconfiança de que os proprietários destes animais os soltam irresponsavelmente mundo afora. Não é a toa que estes detentores podem responder criminalmente quando seus bichos invadem pistas e causam acidentes. Uma das alternativas é informar às Polícias Rodoviárias Federal (191) e Estadual (190) sobre os riscos. Geralmente a PRF dispõe de caminhões especiais para fazer o recolhimento. Acontece que o problema é tão comum em tantos trechos que fica impossível controlar. Infelizmente, duvido muito que o serviço funcione com eficácia no Piauí, mais pela enorme quantidade de bichos soltos do que pela competência dos órgãos.

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