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Hotel para cães em Teresina (PI)

Sabe aquele tipo de gente que GOSTA de cães? Que pega no colo, senta no chão, leva para passear, brinca, se mistura e ainda por cima faz isso na maior felicidade, sem sentimento de obrigação? Este é o espírito dos cuidadores responsáveis pelo hotel pet Arca de Noé, em Teresina (PI). Contamos com os serviços de Geísa Queiroz e sua turma três vezes no ano de 2014 e ficamos satisfeitos principalmente com a preocupação deles em entender a personalidade de Tommy para oferecer uma melhor estadia, com socialização adequada.

Contando a história desde o começo: sempre que precisávamos deixar Tommy em Teresina, procurávamos o hotel Pet of Dreams. A opção passou a ficar inviável quando tivemos que buscá-lo num domingo para voltar a São Raimundo, mas o Pet não pode abrir exceção, funcionando apenas no horário comercial de segunda a sábado. Tivemos que reiniciar nossas pesquisas por algum canil mais flexível e encontramos a Arca de Noé no Facebook.

Da primeira vez, Carlos tinha um evento de Psicologia para participar na Uespi. A gente se enrolou um pouco para encontrar o endereço da Arca, pois estamos acostumados a circular somente na área central e na zona leste de Teresina. Estudamos o mapa, ligamos o GPS e localizamos o hotel. Apesar de ser longe (para nós), a área é grande, semelhante a um sítio. Os canis são espaçosos e tudo é gradeado. Os cães podem ser soltos em uma área social com gramado e árvores e também há um espaço coberto com sombra. Quando há passeios pelo sítio, os mais rebeldes são acompanhados com suas coleiras e guias.

Espaço amplo e arborizado (foto: Divulgação/Facebook)

Espaço amplo e arborizado (foto: Divulgação/Facebook)

Área é segura com grades (foto: Divulgação/Facebook)

Área é segura com grades (foto: Divulgação/Facebook)

Nesta primeira estadia de Tommy na Arca, a veterinária responsável (Geísa, que é formada pela UFPI) percebeu uma atitude arredia. De fato, fazia algum tempo que Tommy não se hospedava em lugares novos. Uma de suas primeiras perguntas foi: “há algo diferente da personalidade dele que a gente precise saber?”. De início, como estávamos acostumados em deixar o pretinho em locais onde os cuidadores já o conheciam, nós ficamos sem saber o que responder. Aos poucos fomos repensando o comportamento dele e lembrando que realmente Tommy é ciumento, não gosta que entrem no canil dele, toma posse de alguns objetos e prefere não ser solto no mesmo ambiente com machos. Para completar as informações, ela mesma deu uma lida no blog para encontrar algo que nós já havíamos relatado!

Cuidadoras mandam fotos pelo Whatsapp para acalmar os pais

Cuidadoras mandam fotos pelo Whatsapp para acalmar os pais

De posse dessas informações, Geísa fez a socialização de Tommy com os outros hóspedes tentando ao máximo evitar conflitos. Houve apenas um episódio de estresse em que Tommy tentou morder um colega, mas com muita paciência tudo deu certo! Voltamos em outubro para uma viagem de Teresina a Campos do Jordão (SP) e novamente o pequenino ficou sob os cuidados da Arca.

Socialização com responsabilidade para evitar conflitos (foto: Geísa Queiroz)

Socialização com responsabilidade para evitar conflitos (foto: Geísa Queiroz)

Muitos passeios ao ar livre e brincadeiras na área verde para refrescar do calor intenso de Teresina. Por fim, em dezembro, Tommy retornou enquanto viajávamos para um evento em São Luís (MA).

Passeio guiado ao ar livre (foto: Geísa Queiroz)

Passeio guiado ao ar livre (foto: Geísa Queiroz)

Mais uma oportunidade para Tommy fazer novos amigos (Foto: Geísa Queiroz / via whatsapp)

Mais uma oportunidade para Tommy fazer novos amigos (Foto: Geísa Queiroz / via whatsapp)

Aprovamos o espaço e a atenção das cuidadoras. Recentemente, no final de janeiro, soubemos pelo Facebook que a proprietária Geísa estaria de mudança para fazer companhia a seu marido, também veterinário e concursado no interior do Piauí. Nós que sabemos como é esta realidade (eeeiii!! Euzinha que vim de mala e cuia de Campina Grande para São Raimundo Nonato com Seu Carlinhos!!) apoiamos sua decisão e desejamos sucesso nos novos planos da Arca.

Na ausência de Geísa, a Arca de Noé fica sob os cuidados de duas colaboradoras que já tinham experiência no local. Nos feriados, a proprietária volta para matar a saudade e por os assuntos em dia. O tempo e as melhorias não param: agora instalaram um playground para os cãezinhos brincarem. Muito bacana a iniciativa!

Hóspedes brincam no novo playground da Arca

Hóspedes brincam no novo playground da Arca (foto: divulgação/Facebook)

Serviço
Hotel Pet Arca de Noé
Endereço: Alameda dos Sabiás, bairro Todos os Santos, Teresina (PI)
Contatos: (86) 9444-0677 (whatsapp) / (86) 8117-4762 (Vivo) e (86) 8813-6866
Facebook: https://www.facebook.com/arca.noe.12

 

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Viajando na caixinha: hora de se adaptar

A caixa para transporte de cachorro não era exatamente uma novidade para Tommy, mas fazia cinco bons anos que ela estava guardada e empoeirada, tendo sido utilizada apenas uma vez na viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa (PB). Conforme todas as exigências das empresas aéreas, o Tomilho ficou em jejum para evitar enjoos, vômitos e sufocamento durante o voo e tomou um sonífero – um “sossega leão” – para enfrentar o bagageiro do avião. Até hoje lembro do episódio com tristeza e não sei se teria coragem de fazê-lo passar por isto novamente. Quem gosta de ver um cachorrinho tão esperto e ativo simplesmente dopado, querendo reagir e não conseguindo? É cruel.

Até que chegou o dia de ressuscitar a caixinha. O motivo desta vez não seria uma viagem de avião, mas um plano muito maior que vai mudar a dinâmica das viagens de carro com Tommy: o bebê. Além da adaptação domiciliar na convivência entre um recém-nascido e um cachorro, passamos meses desde que engravidamos calculando como seriam as viagens com os nossos dois filhotes – o canino e o humano. Sim, preocupação grande porque moramos em um local muito isolado e pelo menos uma vez por mês precisamos viajar para resolver alguma coisa. O bebê vai na cadeirinha, óbvio. E Tommy? 

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo fugir da caixinha

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo sair da caixinha

O sistema que sempre usamos foi a coleira peitoral + a guia presa no banco do carro. Assim o rapazinho não circula solto e fica mais seguro em caso de freadas bruscas ou de um acidente. O esquema funcionava até então, visto que a cadeirinha para cachorros é muito pequena para ele e não contém sua energia. Haja latido quando passamos por um bicho na estrada, haja pêlo voando no carro… as viagens eram um caos, mas enquanto somos nós três se trata de um momento de diversão, de bagunça, de todo mundo uivando junto! (Leia mais sobre diferentes formas de transportar o cachorro em viagens)

Logo percebemos que Tommy poderia mexer com o bebê, que seus latidos poderiam desencadear uma série de choros no carro e que o horror de pelo voando no carro não seria higiênico nem saudável. Lembramos, então, da temida caixinha. Retiramos do depósito, lavamos, deixamos no sol, equipamos com um tapete e um brinquedo que ele gosta… e vimos que ela continuava suficientemente grande para que o Pooh ficasse sentado, em pé ou se movimentasse à vontade dentro dela, inclusive dando um giro de 360º (esse é o principal teste para quem quer saber se o tamanho é ideal na hora de comprar a caixinha).

Fizemos duas viagens com o peludinho na caixinha em um intervalo de três semanas, ambas de São Raimundo para Teresina. Na primeira, nosso destino final era Fortaleza. Na segunda, Parnaíba (PI). Nos dois casos Tommy ficou hospedado no pet shop e hotelzinho Pet Of Dreams, em Teresina.

A experiência foi digna de novela das 9: muito drama e tensão. Comédia? Pouca. Muito chororô, manha, alguns latidos e muitas roídas na grade da caixinha. Na reta final da primeira viagem ele até conseguiu derrubar a grade; tivemos que levar a uma oficina para soldar o equipamento e remontá-lo para a segunda viagem.

Flagra da tentativa de contenção do 'menor' que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Flagra da tentativa de contenção do ‘menor’ que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Tommy estava simplesmente inconformado com o fato de não poder mais ir em pé no banco de trás do carro, cheirando nossos “cangotes” e latindo na hora que bem quisesse. Vimos que, de uma hora para outra, extinguimos algumas das coisas que ele mais gostava de fazer na vida: passear, ver os bichos na estrada, levar vento no focinho…

Apesar de tristes, sabemos racionalmente que esta seria a melhor alternativa, pois Tommy continuaria viajando conosco. A saída que elaboramos para diverti-lo foram as recompensas positivas. Já havíamos feito na primeira viagem, mas reforçamos bastante na segunda: várias paradas na estrada para ele (e nós também) esticar as patinhas, fazer xixi, cheirar o mundo, tomar água e lanchar. Assim, poderíamos condicioná-lo a pensar que os momentos dentro da caixinha seriam temporários e que viria algo muito bom depois, que valeria a pena esperar. Tanto que na segunda viagem deu certo! Ele fez muito menos drama, chorou menos e até cochilou.

Apesar da última experiência ter sido melhor, continuamos desconfiados de que possa haver uma nova ‘rebelião’. Por isso pretendemos repetir a dose algumas vezes, nem que seja em passeios dentro da cidade para que ele se acostume de vez. E ficamos aqui na torcida que em setembro, quando o Baby Lyra chegar, possamos todos juntos passear em paz, em família.

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SRN – Teresina: o caminho

Trajeto de SRN para Teresina

Trajeto de SRN para Teresina (Imagem: Reprodução/Google Maps)

Nossa primeira viagem de carro a Teresina aconteceu em julho. Por recomendação dos novos amigos em São Raimundo Nonato (PI), fizemos o caminho por Floriano, uma das cidades-polo do estado, que fica na divisa com o estado do Maranhão. Um alívio é que, ao contrário da jornada de Campina Grande para SRN (que durou dois dias), dirigimos apenas seis horas e trinta minutos desta vez rumo à capital, exatamente o mesmo intervalo de tempo que o Google Maps indicava. De ônibus, o trajeto dura cerca de oito horas.

A viagem em apenas uma manhã é um alívio para quem anda com um cachorrinho no banco do passageiro. Bastou prender a guia da coleira peitoral de Tommy no banco de trás e… patas na estrada! Saímos de SRN rumo ao meio-norte pela rodovia PI-140 rumo a Canto do Buriti, cidadezinha bem charmosa, do tipo que é centralizada por uma praça bem conservada e uma igreja. Passamos por Itaueira e, cerca de três horas depois de termos saído de casa (exatamente no meio de caminho), alcançamos Floriano.

Guia da coleira peitoral é um ótimo método para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha de segurança

Guia da coleira peitoral funciona como cinto de segurança para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha

Lá aproveitamos para fazer uma parada: demos água para Tommy e o deixamos esticar as patinhas para um xixi aqui e acolá. Nas aventuras com os bichinhos é sempre importante de lembrar destas paradas estratégicas. Se nem a gente aguenta ficar tanto tempo sem água e banheiro, como os peludinhos iriam suportar?

Voltando à estrada, fizemos um desvio em Floriano para a BR-230, sentido Oeiras, mas poucos quilômetros depois voltamos ao sentido Norte, desta vez pela PI-130. Agora é só ter paciência, pois a estrada é reta e monótona! Haja música e conversa para fugir do sono. Passamos pelos municípios de Regeneração, Santo Antônio dos Milagres, Monsenhor Gil, Demerval Lobão… até que, enfim, chegamos a Teresina! Destino? Direto ao Pet Of Dreams, onde Tommy ficou hospedado.

Fazendo um resumo do caminho, a estrada é muito boa e não tem buracos. Porém, alguns trechos não têm acostamento e os que têm são estreitos. Vale uma ressalva: como todas as rodovias pelas quais passamos quando estamos saindo de SRN, aqui no Sudeste do Piauí, a viagem sempre começa com atenção redobrada. Na região da Serra da Capivara, por exemplo, há muitas curvas perigosas, ladeiras íngremes e animais na pista. Tem de tudo: bode, vaca, porco e até siriema, uma ave típica da região que foi até ‘homenageada’ com um monumento em uma das estradas de São Raimundo! Sendo assim, ficam as dicas para uma viagem segura. Aproveite!

Monumento à siriema, em São Raimundo

Com sorte, você poderá ver na estrada uma siriema como esta do monumento em SRN; nós vimos (rapidamente, mas vimos) (Foto: Reprodução/Saoraimundo.com)

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Rumo a Teresina – o hotelzinho

Em julho de 2012, após um mês curtindo (e arrumando!) nossa nova residência em São Raimundo Nonato e nos adaptando com a temperatura e a baixa umidade das terras piauienses, resolvemos nos aventurar rumo a Teresina. Além da oportunidade de conhecer a “capitá”, estava na hora da jornalista aqui fazer alguns contatos profissionais para o futuro. Para Carlos, havia algumas questões a resolver na reitoria da Uespi. No caso de Tommy, só curtição! Como eu já citei antes, o cachorro não pode ver uma porta de carro aberta que pula para dentro descontroladamente, na esperança de descolar um passeio. 🙂 Basta nos ver preparando as malas no dia anterior que ele já sente o clima de viagem no ar: cheira a bagagem, balança o rabinho… pura animação. Acompanhe como foi a nossa peregrinação de Campina Grande para SRN.

Tommy a caminho de Teresina

Tommy se aventura como copiloto de Carlos a caminho de Teresina. Calma, ele não está solto! A guia da coleira peitoral ele está presa ao banco traseiro

Como todas as nossas viagens acompanhadas de Tommy, o planejamento tem que começar com, no mínimo, uns 15 dias de antecedência. É hora de cair no Google pesquisando para avaliar a rota que faremos de carro, quantas horas de viagem e as opções de hospedagem para ele e para nós. Também é o momento de esquentar os ouvidos no telefone. Meu ritual é o seguinte: faço uma lista dos pet shops e vou ligando, um por um, perguntando se eles dispõem de canil, como são as instalações, o valor da diária, como eles procedem com a socialização do cãozinho com os coleguinhas, quais são os horários de lazer, entre outros detalhes.

Faço de tudo para evitar surpresas desagradáveis justamente na hora de deixar o nosso Pooh no local. Para isto, adotei uma regra: sempre procuro ver fotos do ambiente. Assim tenho uma ideia do tamanho do canil, do espaço que o pet shop ou hotelzinho oferece para as atividades de lazer do bichinho, confiro como anda a higiene do local. Uma ótima ferramenta aliada nesta pesquisa quase policial é o Facebook. Se a empresa tem um perfil na rede social, já facilita bastante nossas vidas!

E foi assim que encontrei o Pet Of Dreams, um pet shop completo com clínica veterinária, banho e tosa, hotelzinho, day care (recreação), boutique, delivery de ração, táxi dog, piscina e até ofurô! Em outras palavras: o paraíso das férias caninas e felinas! Dei uma olhada em reportagens na internet datadas de 2011 sobre a inauguração do espaço e curti o perfil da empresa no Facebook. Foi quando tive acesso a um mundo de fotos dos bichinhos brincando, tomando banho de piscina e se exercitando em obstáculos.

Pet Of Dreams, em Teresina, oferece até banho em ofurô

Pet Of Dreams, em Teresina, oferece até banho em ofurô (Foto: Divulgação)

Claro, as fotos não dizem tudo nem esclarecem todas as dúvidas, por isto entrei em contato com a veterinária responsável, Carla Vasconcelos Freitas. Ela me informou sobre as exigências para a hospedagem, como carteira de vacinação em dia, vermifugação, preventivo contra pulgas e carrapatos e um atestado da veterinária de Tommy aqui em SRN. Veja aqui mais detalhes sobre esses cuidados.

Com as diárias reservadas, seguimos tranquilos. Deixamos Tommy no local prometido, conversamos com a veterinária e optamos por não incluir a natação, pois ele nunca entrou em uma piscina. Ficamos quatro dias e três noites em Teresina, das quais eu chorei todas pensando no calor que o meu bichinho estava passando e fantasiando se ele não estava se dando bem com os outros hóspedes. Pura besteira minha. Os próprios funcionários disseram que eu poderia ligar todos os dias para saber como Tommy estava. E assim o fiz! Ligava e, sempre profissionais, eles me repassavam o relatório que estava registrado na ficha do meu Pooh. Como a gente já desconfiava, ele não queria muito papo com os outros cachorros, por isto era solto sozinho para passear e fazer as ‘necessidades’.

Natação para cães na Pet Of Dreams

Natação para cães na Pet Of Dreams (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Nada que nos preocupasse demais. Desde os tempos de Campina Grande que o nosso ‘dedinho’ já vinha apresentando um comportamento individualista (igual aos pais), do tipo: “não mexa comigo, que eu não mexo contigo”. Mas temos esperança de que ele comece a brincar com os coleguinhas nas próximas visitas a Teresina. Afinal de contas, quem nunca se sentiu acoado ao chegar em um lugar novo? No fim dos passeios pela capital, voltamos ao Pet Of Dreams e encontramos nosso bichinho limpinho e cheiroso, todo formoso de gravata nos esperando. Gostamos muito do profissionalismo da equipe e esperamos voltar!

Tommy fazendo amizades a distância, meio desconfiado: baby steps para ressocializar

SERVIÇO

Pet Of Dreams
Avenida Presidente Kennedy, 1265, Teresina
Telefone: (86) 3232-5222
Valores: as diárias variam de R$ 30 a R$ 40
Blog: http://petofdreams.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/pages/Pet-of-Dreams/140219152731772

*Este post não é publicitário

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Antes da estrada: cartão de vacinação

Feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro. Hoje provavelmente tem gente arrumando as malas para passar o fim de semana em uma praia, passear, etc. Feliz de quem pode levar seu cachorrinho ou gatinho junto, né? Confesso que ainda não conheço na Paraíba hotéis que aceitam os bichinhos junto com os hóspedes, por isto sempre que eu viajava entre Campina Grande e João Pessoa (ou mesmo para outros estados) sempre precisei deixar Tommy em algum local específico para animais.

Mas nem tudo é tão básico ou fácil! Antes de procurar um local para deixar o pet ou de levá-lo junto para a diversão é sempre recomendável uma visita ao veterinário. É ele quem vai avaliar se o bichinho está em boas condições de saúde para embarcar na viagem, vai checar se as vacinas e vermífugos estão em dia, entre outros procedimentos.

Nestas horas, uma grande aliada para que todos os planos deem certo é a carteira de vacinação. O documento é imprescindível para quem tem animal de estimação, pois sua apresentação é um dos pré-requisitos em canis e hotéis para garantir o check-in sem estresse. [Também é um dos comprovantes mais importantes para quem vai viajar de avião ou ônibus com o bichinho. Depois falo mais sobre isso.]

Geralmente, as exigências são as seguintes:

– Carteira de vacinação em dia;
– Vermifugação em dia;
– Aplicação de preventivo contra pulgas e carrapatos;
– Atestado do veterinário.

Segunda carteira de vacinação de Tommy

Esta é a segunda carteira de vacinação de Tommy. A primeira foi feita no Rio de Janeiro, assim que adotamos o peludinho. Depois de tantas mudanças de casa e apartamento, perdemos a danada no meio dos livros e pegamos uma nova em Campina Grande durante a campanha municipal contra a raiva. Para nosso alívio, encontramos a primeira quando desfizemos as malas e caixas aqui em São Raimundo Nonato. [Falo em “alívio” porque nela estava a data precisa do nascimento do nosso Tomilho. Confesso que a gente já estava misturando as bolas na hora de lembrar o dia e o mês. Misturávamos junho com julho, 11 com 4… no fim das contas o niver é em 11/07].

Fica o alerta: guarde-a em lugar seguro, de preferência junto com seus próprios documentos. O cartãozinho é a prova de que seu cãozinho ou gato está em dia principalmente com a vacina antirrábica, cuja aplicação é anual.

VACINA POLIVALENTE

Além da prevenção contra a raiva, uma de nossas preocupações antes da mudança para SRN era reforçar a saúde de Tommy contra outras doenças. O veterinário Rodrigo Tavares Jordão, que acompanhou nosso vira-latinha durante o período em Campina, recomendou e aplicou a Duramune Max 5-CvK/4L, que atua contra cinomose, hepatite, adenovírus tipo 2, parainfluenza, parvavirose, coronavirose e leptospirose. Segundo ele, o reforço deve ser feito anualmente.

Esta é a mesma aplicada durante as primeiras semanas de vida. São três doses, geralmente com seis, dez e 14 semanas de nascido. Depois de alguns meses o filhote recebe a primeira aplicação de antirrábica, depois é só ficar de olho para a manutenção anual destes cuidados.

VACINA CONTRA TOSSE DO CANIL

Uma novidade este ano para nós foi a vacina contra tosse do canil, que evita a traqueobronquite infecciosa canina, doença contagiosa que atinge o sistema respiratório do cachorro. Segundo a veterinária Carla Vasconcelos Freitas, que hospedou Tommy no Pet Of Dreams, em Teresina, a aplicação é necessária em locais de grande aglomeração de cães. O objetivo é evitar que os bichinhos contraiam a doença por meio de tosse, espirro ou objetos contaminados, como bebedouros.

Apesar de nunca ter ouvido falar neste problema em canis, hoteizinhos e pet shops de João Pessoa e Campina Grande, eu e Carlos ficamos com receio por não conhecermos as doenças mais comuns em Teresina. Também nos preocupamos com o clima muito mais quente e resolver aceitar a sugestão da veterinária. Esta também foi uma das exigências para a estadia de Tommy no Pet Of Dreams. A vacina é vaporizada e intranasal, por isso é indolor.

Tommy fazendo amizades, vacinado e tranquilo no Pet Of Dreams, em Teresina (PI)

*Todas as informações sobre vacinas são apenas relatos de nossa experiência; para detalhes e recomendações especializadas é necessário consultar um médico veterinário.

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