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Viajando na caixinha: hora de se adaptar

A caixa para transporte de cachorro não era exatamente uma novidade para Tommy, mas fazia cinco bons anos que ela estava guardada e empoeirada, tendo sido utilizada apenas uma vez na viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa (PB). Conforme todas as exigências das empresas aéreas, o Tomilho ficou em jejum para evitar enjoos, vômitos e sufocamento durante o voo e tomou um sonífero – um “sossega leão” – para enfrentar o bagageiro do avião. Até hoje lembro do episódio com tristeza e não sei se teria coragem de fazê-lo passar por isto novamente. Quem gosta de ver um cachorrinho tão esperto e ativo simplesmente dopado, querendo reagir e não conseguindo? É cruel.

Até que chegou o dia de ressuscitar a caixinha. O motivo desta vez não seria uma viagem de avião, mas um plano muito maior que vai mudar a dinâmica das viagens de carro com Tommy: o bebê. Além da adaptação domiciliar na convivência entre um recém-nascido e um cachorro, passamos meses desde que engravidamos calculando como seriam as viagens com os nossos dois filhotes – o canino e o humano. Sim, preocupação grande porque moramos em um local muito isolado e pelo menos uma vez por mês precisamos viajar para resolver alguma coisa. O bebê vai na cadeirinha, óbvio. E Tommy? 

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo fugir da caixinha

Até para tirar foto foi um drama: ele não parava quieto querendo sair da caixinha

O sistema que sempre usamos foi a coleira peitoral + a guia presa no banco do carro. Assim o rapazinho não circula solto e fica mais seguro em caso de freadas bruscas ou de um acidente. O esquema funcionava até então, visto que a cadeirinha para cachorros é muito pequena para ele e não contém sua energia. Haja latido quando passamos por um bicho na estrada, haja pêlo voando no carro… as viagens eram um caos, mas enquanto somos nós três se trata de um momento de diversão, de bagunça, de todo mundo uivando junto! (Leia mais sobre diferentes formas de transportar o cachorro em viagens)

Logo percebemos que Tommy poderia mexer com o bebê, que seus latidos poderiam desencadear uma série de choros no carro e que o horror de pelo voando no carro não seria higiênico nem saudável. Lembramos, então, da temida caixinha. Retiramos do depósito, lavamos, deixamos no sol, equipamos com um tapete e um brinquedo que ele gosta… e vimos que ela continuava suficientemente grande para que o Pooh ficasse sentado, em pé ou se movimentasse à vontade dentro dela, inclusive dando um giro de 360º (esse é o principal teste para quem quer saber se o tamanho é ideal na hora de comprar a caixinha).

Fizemos duas viagens com o peludinho na caixinha em um intervalo de três semanas, ambas de São Raimundo para Teresina. Na primeira, nosso destino final era Fortaleza. Na segunda, Parnaíba (PI). Nos dois casos Tommy ficou hospedado no pet shop e hotelzinho Pet Of Dreams, em Teresina.

A experiência foi digna de novela das 9: muito drama e tensão. Comédia? Pouca. Muito chororô, manha, alguns latidos e muitas roídas na grade da caixinha. Na reta final da primeira viagem ele até conseguiu derrubar a grade; tivemos que levar a uma oficina para soldar o equipamento e remontá-lo para a segunda viagem.

Flagra da tentativa de contenção do 'menor' que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Flagra da tentativa de contenção do ‘menor’ que conseguiu quebrar a grade e fugir da caixinha na primeira viagem

Tommy estava simplesmente inconformado com o fato de não poder mais ir em pé no banco de trás do carro, cheirando nossos “cangotes” e latindo na hora que bem quisesse. Vimos que, de uma hora para outra, extinguimos algumas das coisas que ele mais gostava de fazer na vida: passear, ver os bichos na estrada, levar vento no focinho…

Apesar de tristes, sabemos racionalmente que esta seria a melhor alternativa, pois Tommy continuaria viajando conosco. A saída que elaboramos para diverti-lo foram as recompensas positivas. Já havíamos feito na primeira viagem, mas reforçamos bastante na segunda: várias paradas na estrada para ele (e nós também) esticar as patinhas, fazer xixi, cheirar o mundo, tomar água e lanchar. Assim, poderíamos condicioná-lo a pensar que os momentos dentro da caixinha seriam temporários e que viria algo muito bom depois, que valeria a pena esperar. Tanto que na segunda viagem deu certo! Ele fez muito menos drama, chorou menos e até cochilou.

Apesar da última experiência ter sido melhor, continuamos desconfiados de que possa haver uma nova ‘rebelião’. Por isso pretendemos repetir a dose algumas vezes, nem que seja em passeios dentro da cidade para que ele se acostume de vez. E ficamos aqui na torcida que em setembro, quando o Baby Lyra chegar, possamos todos juntos passear em paz, em família.

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SRN – Teresina: o caminho

Trajeto de SRN para Teresina

Trajeto de SRN para Teresina (Imagem: Reprodução/Google Maps)

Nossa primeira viagem de carro a Teresina aconteceu em julho. Por recomendação dos novos amigos em São Raimundo Nonato (PI), fizemos o caminho por Floriano, uma das cidades-polo do estado, que fica na divisa com o estado do Maranhão. Um alívio é que, ao contrário da jornada de Campina Grande para SRN (que durou dois dias), dirigimos apenas seis horas e trinta minutos desta vez rumo à capital, exatamente o mesmo intervalo de tempo que o Google Maps indicava. De ônibus, o trajeto dura cerca de oito horas.

A viagem em apenas uma manhã é um alívio para quem anda com um cachorrinho no banco do passageiro. Bastou prender a guia da coleira peitoral de Tommy no banco de trás e… patas na estrada! Saímos de SRN rumo ao meio-norte pela rodovia PI-140 rumo a Canto do Buriti, cidadezinha bem charmosa, do tipo que é centralizada por uma praça bem conservada e uma igreja. Passamos por Itaueira e, cerca de três horas depois de termos saído de casa (exatamente no meio de caminho), alcançamos Floriano.

Guia da coleira peitoral é um ótimo método para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha de segurança

Guia da coleira peitoral funciona como cinto de segurança para quem não consegue manter um cãozinho hiperativo na cadeirinha

Lá aproveitamos para fazer uma parada: demos água para Tommy e o deixamos esticar as patinhas para um xixi aqui e acolá. Nas aventuras com os bichinhos é sempre importante de lembrar destas paradas estratégicas. Se nem a gente aguenta ficar tanto tempo sem água e banheiro, como os peludinhos iriam suportar?

Voltando à estrada, fizemos um desvio em Floriano para a BR-230, sentido Oeiras, mas poucos quilômetros depois voltamos ao sentido Norte, desta vez pela PI-130. Agora é só ter paciência, pois a estrada é reta e monótona! Haja música e conversa para fugir do sono. Passamos pelos municípios de Regeneração, Santo Antônio dos Milagres, Monsenhor Gil, Demerval Lobão… até que, enfim, chegamos a Teresina! Destino? Direto ao Pet Of Dreams, onde Tommy ficou hospedado.

Fazendo um resumo do caminho, a estrada é muito boa e não tem buracos. Porém, alguns trechos não têm acostamento e os que têm são estreitos. Vale uma ressalva: como todas as rodovias pelas quais passamos quando estamos saindo de SRN, aqui no Sudeste do Piauí, a viagem sempre começa com atenção redobrada. Na região da Serra da Capivara, por exemplo, há muitas curvas perigosas, ladeiras íngremes e animais na pista. Tem de tudo: bode, vaca, porco e até siriema, uma ave típica da região que foi até ‘homenageada’ com um monumento em uma das estradas de São Raimundo! Sendo assim, ficam as dicas para uma viagem segura. Aproveite!

Monumento à siriema, em São Raimundo

Com sorte, você poderá ver na estrada uma siriema como esta do monumento em SRN; nós vimos (rapidamente, mas vimos) (Foto: Reprodução/Saoraimundo.com)

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G1 BA traz dicas para viagens

Por acaso encontrei nesta quinta-feira (6) esta reportagem publicada na terça pelo G1 Bahia. São dicas de equipamentos de segurança e exigências de saúde para viagens com cães e gatos. Fica a recomendação de leitura enquanto eu não publico os meus posts para o assunto. Também vou falar com mais detalhes sobre o assunto, pois a cadeirinha nem sempre é adequada para cães hiperativos e de maior porte, como o meu Tommy. Por enquanto…. http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/09/transporte-de-caes-e-gatos-em-viagens-exige-atencao-especial.html

Cadeira e cinto de segurança para cachorros

O Shih-tzu Ted viaja com cadeira e cinto de segurança (Foto: Lílian Marques/G1)

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