Monthly Archives: Dezembro 2012

Dicas de hoteizinhos para Natal e Ano Novo

Todo fim de ano é o mesmo dilema: com quem deixar o bichinho de estimação na hora de viajar para curtir o Natal e Ano Novo junto à família ou para dar aquela “fugidinha” e aproveitar o recesso longe de casa? Quem não tem como levar o cachorrinho ou gatinho junto para ficar no mesmo local de hospedagem, seja a casa de um parente ou um hotel, sofre para encontrar um hotelzinho adequado para animais. Quando o problema não é a falta de vagas, nós nos preocupamos com o profissionalismo dos serviços oferecidos.

Lembrando que quanto antes a reserva for feita, melhor! No post anterior nós falamos sobre os critérios que devem ser observados na hora da escolha de um hotelzinho. Dá uma olhadinha. Também é importante lembrar de sempre manter a carteira de vacinação em dia, pois ela é pré-requisito essencial para a estadia em todos os estabelecimentos que indicamos.

Por isto, faltando menos de duas semanas para as celebrações, nós trazemos uma retrospectiva dos hoteizinhos por onde o nosso vira-lata Tommy já passou – todos devidamente aprovados! As dicas servem para quem estiver pelas regiões de João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Salvador (BA), Juazeiro (BA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE), locais por onde o Tomilho já se aventurou conosco.

*Para ler as resenhas completas sobre cada hotelzinho, clique nos links onde são citados os nomes dos estabelecimentos

JOÃO PESSOA

A casa de dona Suzana é o que chamo de hospedagem caseira, pois não se trata de um estabelecimento formal – como um pet shop com canil. Os hóspedes ficam junto com os cachorros da casa, brincam, recebem uma alimentação especial que é feita para todos e tomam banho no fim da estadia. Claro, se o seu bichinho come uma ração diferenciada e não pode receber outros alimentos, é possível levar a comidinha dele. Lá também é possível deixar o pet durante o dia (uma espécie de ‘creche‘ ou ‘day care‘) para buscá-lo à noite. A casa fica no bairro do Cabo Branco, mas como se trata de uma residência nós preferimos informar os telefones para que os interessados tirem mais dúvidas diretamente com a responsável. O contato é (83) 3247-6321.

CAMPINA GRANDE

Em Campina Grande a opção é o canil Anjos da Serra, localizado no bairro Jardim Paulistano.  Sob a responsabilidade do casal Adriana e Tony, o local oferece canis limpos, novos e cobertos, protegidos do sol e da chuva. Também há um gramado espaçoso e árvores para os peludinhos brincarem. Os proprietários são bastante atenciosos! Para reservar ou solicitar mais informações, os telefones são (83) 3331-8768 / 8814-9009.

Canil Anjos da Serra

Nada de gaiolas! Os canis são arejados  e os bichinhos podem brincar na grama (Foto: Divulgação/canil Anjos da Serra)

TERESINA

A capital piauiense tem uma das melhores hospedagens que Tommy já teve o privilégio de conhecer. É o Pet of Dreams, localizado na avenida Presidente Kennedy. O local tem profissionais bem informados e experientes, estrutura adequada, além de uma piscina que cai muito bem quando o assunto é o calor de Teresina. Os cãezinhos participam de recreações, natação (opcional) e no fim do período são entregues aos seus responsáveis de banho tomado. O Tomilho foi ao Pet of Dreams duas vezes. Na primeira (em julho), ainda estava bastante desconfiado com os outros cachorros. Na segunda (agora em dezembro) já socializou com bastante facilidade. O contato é (86) 3232-5222.

FORTALEZA

Nós estivemos no Alfhaville Dog na semana passada, por isto ainda não deu tempo de escrever um post, mas já podemos adiantar que é o melhor hotelzinho estilo canil que conhecemos em nossas viagens com Tommy. O local tem uma infraestrutura grande, uma área coberta como uma espécie de “mini ginásio” e outra área ao ar livre com gramado. Em todos os horários que visitamos o nosso Tomilho ele estava solto brincando com os amigos. Uma cadelinha SRD muito simpática ajuda na socialização dos hóspedes. Lá ela é chamada de ‘assistente social’. A empresa dispõe de um pet shop na avenida Padre Antônio Tomás e outro no bairro de Água Fria, onde fica o ‘complexo de hospedagem’. Cinco estrelas!

O telefone de contato é o (85) 3261-0088. Como ainda não temos post, fica a dica do perfil deles no Facebook: http://www.facebook.com/Alfhavilledog. O local também foi tema de duas reportagens em emissoras de TV cearenses:

Complexo de hospedagem do Alfhaville Dog foi o melhor que conhecemos no Nordeste

Complexo de hospedagem do Alfhaville Dog foi o melhor que conhecemos no Nordeste

JUAZEIRO

Para que está na região de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), uma ótima opção é a hospedagem caseira da veterinária Mariana Fontalvo. Lá os bichinhos também ficam soltos com os demais animais da casa, mas sob a supervisão de pessoas qualificadas que cuidam da socialização, alimentação e banho dos pets. O telefone para contato é o (74) 8804-1550

SALVADOR

Em Salvador, o Tomilho ficou hospedado na Clivepa, localizada em Patamares. A empresa tem de tudo: pet shop, banho e tosa, clínica e hotelzinho. Não é o lugar dos sonhos para nós, mas serviu bem em meio a um imprevisto com o veterinário com quem havíamos marcado. Tivemos a oportunidade de visitá-lo e também tivemos acesso diário por telefone a informações sobre a adaptação do nosso bichinho durante a semana que ele passou lá. Na ausência de um local que funcione exclusivamente como canil e para viagens que não sejam tão longas, nós recomendamos.

That’s all, folks!! Boas festas e boa sorte!

Lambeijos do Tommy!

Lambeijos do Tommy!

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Como escolher uma boa hospedagem

Tommy na estrada, mas temos uma série de critérios antes de escolher o destino

Tommy na estrada, mas temos uma série de critérios antes de escolher o destino

Em meio a tantos compromissos na atribulada agenda de fim de ano, os responsáveis pelos bichinhos devem fazer um esforço para visitar antes e conhecer as instalações onde pretendem deixar seus pets nos feriados de Natal, Ano Novo ou nas viagens de férias.

É imprescindível tirar todas as dúvidas sobre o período de estadia. Eis alguns critérios que nós sempre verificamos ao escolher um local para o nosso Tommy:

– Conheça os profissionais que vão lidar com o seu bichinho: os proprietários ou funcionários do estabelecimento devem ter afinidade com cachorros, paciência e conhecimento para socializá-lo com os demais coleguinhas. Também não custa nada ter carinho com nossos peludinhos. São tantas atrocidades que vemos acontecendo em pet shops pelo Brasil, que o receio de maus tratos está sempre presente em nossas preocupações.

– Avalie as condições estruturais dos canis: somos contra o uso de gaiolas na hospedagem de cachorros e gatos. Eu (Karol) não gosto sequer de pássaro aprisionado, quem dirá o meu cachorrinho que vive brincando solto em casa? É importante checar se o canil é espaçoso, limpo e se oferece proteção para o seu bichinho em caso de muito sol ou de chuva. Ultimamente, sempre levamos Tommy em nossas viagens, por isto não temos a oportunidade de inspecionar o local pretendido antes. A solução que encontramos foi ‘investigar’ as fotos do estabelecimento no Facebook e em seus sites oficiais, bem como avaliar os comentários deixados pelos clientes nestes perfis na web.

– Questione sobre o lazer: não adianta oferecer um canil espaçoso se o cachorro ficará preso o dia inteiro. Um dos nossos quesitos para escolher hospedagem é checar se a programação inclui horários para o passeio e a diversão do cachorro. Alguns hotéizinhos trabalham com o conceito de creche, ou day care, oferecendo atividades de recreação guiadas, com equipamentos próprios que estimulam o bichinho a se exercitar.

– Cheque se a alimentação e o banho estão inclusos no valor da diária: algumas hospedagens já oferecem a ração ou a alimentação com vegetais, cereais e carnes cozidos especialmente para os cães. No final do período, os bichinhos também devem ser devolvidos aos seus responsáveis com um belo banho tomado, cheiroso e sem pulgas ou carrapatos. Geralmente, o valor das diárias varia de R$ 20 a R$ 40, dependendo da mordomia ou liberdade das instalações e dos serviços que serão prestados.

– O estabelecimento deve exigir a carteira de vacinação: além de ser a oportunidade de você comprovar que o seu bichinho está saudável, será também uma garantia de que outros cães dodóis não ficarão no mesmo ambiente. Há clínicas específicas para aqueles que necessitam de cuidados médicos. No hotelzinho, é importante que todos os peludinhos estejam imunizados contra raiva, tosse ou gripe de canis e que estejam garantidos contra pulgas e carrapatos.

E vocês? Quais são os seus pré-requisitos na hora de deixar os seus pet sob a responsabilidade de terceiros?

Ainda nesta semana publicaremos uma lista com dicas de hotéizinhos para o Natal e Ano Novo em cinco cidades! Fiquem de olho!

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Leishmaniose: saiba como prevenir

Teresina está entre as capitais do país que possuem os maiores índices de ocorrência de leishmaniose, doença transmitida para animais e humanos por insetos flebótomos (mosquito-palha). Em fevereiro de 2012, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulgou que a doença é endêmica na capital, o que significa que há casos em todas as zonas da cidade, e iniciou um projeto de vacinação em parceria com a Universidade de Harvard (EUA) e o Instituto Butantan. Aqui em São Raimundo Nonato (região Sudoeste) a situação não é tão preocupante, mas é necessário ficar em alerta em qualquer região do nosso país quente e tropical. Afinal de contas, por que correr o risco quando há meios de prevenir?

Nossa “ficha caiu” somente quando estávamos de mudança marcada da Paraíba ao Piauí. O assunto entrou em pauta quando estávamos colocando a vacina polivalente e a limpeza dos dentinhos de Tommy em dia em sua última consulta com o veterinário em Campina Grande. Já havíamos comprado a coleira TEA para evitar pulgas e carrapatos, mas não conhecíamos a Scalibor, uma coleira branca que também protege com alta eficácia contra os mosquitos flebótomos.

Coleira Scalibor custa cerca de R$ 60 e pode ser encontrada em pet shops e clínicas

Tommy passou a usá-la assim que chegou a São Raimundo. A coleira tem um repelente em pó que se espalha pelo corpo do animal e o protege contra as picadas dos vetores. Outra recomendação geralmente dada pelos centros de zoonoses e gerências regionais de saúde é o uso de repelentes à base de citronela em toda a casa, o que dá um conforto maior para a família no combate às picadas de outros tipos de mosquitos.

Apesar de eficaz, a coleira não garante que o seu cachorrinho já não esteja infectado. Em alguns casos, os sintomas sequer são percebidos.  Quando Tommy passou a ser acompanhado pela veterinária Tatiana Negreiros aqui em SRN, uma de suas primeiras recomendações foi a aplicação da vacina Leishmune, que previne a transmissão da doença em 80% a 95% dos casos.  Seria a melhor maneira de evitar sofrimento para nosso peludinho e para a família caso algo indesejado acontecesse. Após uma série de testes, o produto recebeu em março de 2012 a permissão definitiva do Ministério da Agricultura para comercialização.

Tommy e sua coleira Scalibor antes de tomar as doses da vacina Leishmune

Antes de iniciar a aplicação da vacina, aproveitamos nossa ida a Salvador e solicitamos a coleta de sangue do Tomilho para enviar o material para um exame sorológico que foi feito em Belo Horizonte (MG). A coleta também poderia ser feita em São Raimundo, mas o laboratório para o qual a Clivepa enviou o material é a melhor referência do país neste tipo de serviço.

Para nossa felicidade, o teste do nosso peludinho deu negativo e pudemos prosseguir com a imunização. Foram aplicadas três doses de Leishmune em intervalos de 21 dias. Em todas elas houve reações variadas, em geral um pouquinho de febre que foi combatida com Dipirona (sob recomendação da veterinária), além de muito dengo! Tommy ficava cerca de 48 horas “amuado“, corpinho mole e sem muita disposição para brincadeiras. Mesmo com pena, sabemos que foram efeitos colaterais normais, ou seja, a vacina começava a fazer efeito e o nosso bichinho não correria mais riscos.

Exame sorológico: resultado negativo e liberação para começar a vacinar

EUTANÁSIA NÃO! LEISHMANIOSE TEM TRATAMENTO

Apesar de todo o bicho de sete cabeças que se faz em torno da leishmaniose (detesto o termo “calazar”, muito pejorativo), há tratamento para a doença e é possível melhorar a qualidade de vida dos nossos bichinhos. Segundo a veterinária Tatiana Negreiros, uma profissional que defende o tratamento, o Brasil é o único país do mundo a praticar eutanásia em cães com Leishmaniose, enquanto em outras regiões trata-se a doença.

O preconceito também não ajuda em nada. Não são somente cães e gatos os transmissores. Humanos que forem picados pelo mosquito também podem repassar a doença para outras pessoas ou animais, por meio de vetores. No Facebook, há um movimento para esclarecer melhor a população. O perfil “Leishmaniose Canina – Prefiro Tratar que Matar” traz diariamente informações sobre pesquisas e casos de bichinhos que sobrevivem à doença graça a pais carinhosos, bem informados e dedicados.

O tratamento existe tanto para humanos quanto para animais domésticos, no entanto sua aplicação em cães e gatos ainda é polêmica. No Brasil, o Ministério da Agricultura recomenda aos centros de zoonoses que procedam pelo sacrifício. Um absurdo! Por meio de recursos na Justiça é que as organizações não governamentais de defesa dos animais têm conseguido o direito de aplicar os procedimentos adequados para que os bichinhos possam sobreviver.

Segundo o veterinário Paulo Tabanez, o tratamento pode trazer a cura clínica (o humano ou o cão não apresentam sinais da doença) e a cura epidemiológica (o humano ou o cão não são mais transmissores da doença, porém o cão é mais suscetível e, portanto, pode ter muitas recaídas). O procedimento, porém, não garante a cura parasitológica (o parasita ficará para sempre tanto no organismo do homem quanto no do cão). Este artigo publicado na Agência de Notícias de Direitos Animais traz informações detalhadas sobre a situação no país.

Portanto, fiquemos de olho e lutemos pelos direitos dos nossos melhores amigos!

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