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Hospedagem em Picos (PI)

Valeu a pena nossa reserva no Picos Hotel para o ‘stopover’ antes de terminar nossa viagem a São Raimundo Nonato (PI). Eles aceitam cachorros nos quartos sem piscar os olhos. Por precaução, já havíamos informado por telefone. O local é bastante movimentado (muito mesmo!), mas todos nós estávamos tão exaustos que bastou um banho e o jantar para cairmos no sono profundo. Pedimos sanduíches e sucos, que foram entregues no quarto, assim evitamos de ter que sair já tão tarde.

Tommy não deu trabalho- apesar da enorme tensão sempre que o levamos para um hotel conosco. Sempre temos medo de latidos inoportunos e expulsão no meio da noite por reclamação de outros hóspedes – apesar de nunca termos recebido advertência.

Picos Hotel aceita cachorro com os hóspedes sem frescura; basta avisar antes

Picos Hotel aceita cachorro com os hóspedes sem frescura; basta avisar antes                            (Foto:  Geraldo P Andrade/Panoramio)

Algumas dicas para evitar inconvenientes com seu cachorrinho em hotéis na estrada:

– Faça um passeio na rua para que ele esvazie a bexiga e faça o número 2 também. É mais uma garantia de que ele não vai aprontar dentro do quarto, ainda mais se for daqueles machos que têm mania de levantar a pata para marcar território.

– Apesar desta prevenção, nunca é demais estender um jornalzinho em um local isolado do quarto ou do banheiro, longe da comidinha do cachorro. Tommy foi treinado por nós desde bebê para fazer as necessidades em um jornal quando está em ambiente fechado.

– Na hora da refeição, alterne a  ida ao restaurante do hotel com seu parceiro de viagem, desta forma você nunca deixará seu cãozinho só no quarto dando um escândalo por estar trancado em um ambiente estranho.  Quando não podemos solicitar a entrega da comida no quarto – a exemplo dos buffets de café da manhã – vai primeiro quem tem mais fome, enquanto a outra pessoa fica dando os últimos toques na arrumação das malas.

🙂

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Campina Grande – SRN

O mês de dezembro foi cansativo, mas finalmente janeiro chegou e, com ele, a oportunidade de voltarmos para o nosso merecido descanso em casa. Depois de idas e voltas a Fortaleza e de emendar com as férias em João Pessoa, demos um pulinho em Campina Grande (PB) para rever os amigos e de lá pegamos a estrada de volta ao Piauí.

Passamos apenas uma noite em Campina, por isto fomos a um hotel e Tommy teve a oportunidade de rever os amiguinhos no cantinho que o acolheu tão bem por cerca de um ano sempre que precisávamos viajar. O canil e hotel Anjos da Serra foi o refúgio no nosso Pooh no nosso último mês de moradia na Rainha da Borborema, quando nosso líder da matilha já estava em terras piauienses trabalhando. Como esta que vos fala ainda estava prestando seus 30 últimos dias de serviço (aviso prévio) antes de se despedir da redação do G1 Paraíba/TV Paraíba, o canil funcionou como uma creche: eu deixava Tommy todos os dias às 6h e o buscava às 17h, quando saía do trabalho. Foi cansativo para nós dois, mas com o apoio e a presteza de Adriana – responsável pelo canil – tudo se tornou mais fácil.

Canil Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande

Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande (Foto: Divulgação/Facebook)

Neste reencontro em janeiro, ligamos para Adriana e agendamos a estadia do nosso pequeno com antecedência. Afinal… já é público e notório em Campina Grande que os hotéizinhos para pets ficam lotados nesta época, enquanto os humanos desertam a cidade para povoar o litoral – especificamente a praia de Camboinha, em Cabedelo! *risos*

Depois de uma noite revendo os amigos – tanto Tommy quanto nós 🙂 – pegamos a estrada em direção a Picos (PI), onde programamos uma parada. Dormimos no Crato (CE) na primeira vez que fizemos este trajeto em nossa mudança para o Piauí. Desta vez, nosso objetivo foi dirigir mais um pouco por um caminho diferente direto para Picos, assim encurtávamos nosso segundo dia de viagem. Foi exatamente o que aconteceu.

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Depois de um ‘arrodeio’ desnecessário no Ceará, chegamos a Picos (PI)

Às 7h30, seguimos pela BR-230 rumo ao Sertão da Paraíba. Fizemos uma parada para o almoço em Sousa, onde comemos uma tilápia do açude de São Gonçalo. A peixaria à beira da estrada era agradável, tinha coqueiros (típico da região) e ninguém se incomodou com a presença de Tommy conosco. Pelo contrário, ele ficou muito interessado nos gatos que descansavam por lá (infelizmente, não lembramos o nome do estabelecimento). Também reforçamos a alimentação do nosso peludinho e continuamos com destino ao Ceará.

Como não nos informamos com detalhes sobre o caminho para Picos, seguimos orientações de alguns funcionários de postos de combustíveis e nos enrolamos! Logo depois de Cajazeiras havia um viaduto e pegamos um desvio desnecessário sentido norte pelo município de Icó (CE), quando deveríamos ter dirigido a oeste. Foram cerca de duas horas perdidas retornando à BR-230, onde finalmente chegamos a Campos Sales (CE), na divisa com o Piauí. Só chegamos a Picos às 18h30, ou seja, um dia bastante cansativo!

Depois de uma noite de descanso no Picos Hotel (comentários no próximo post), levantamos cedinho no dia seguinte e finalizamos as últimas quatro horas de viagem com destino final para São Raimundo. Uma observação importante sobre o caminho: apesar do Google Maps mostrar um atalho pela BR-020 saindo direto de Picos, quem tem juízo pega o desvio pela BR-230 para Oeiras. De lá passamos por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e retornamos à BR-020 por São João do Piauí, Coronel José Dias até finalmente chegarmos a São Raimundo. Acontece que o trecho direto de Picos a Simplício Mendes é perigoso, com buracos e uma ponte em obra. Dica de viajante!

SERVIÇO

Canil Anjos da Serra – Adriana e Tony
Blog: http://www.anjosdaserra.blogspot.com.br/
Perfis no Facebook:  curta a página Canil e Hotel Anjos da Serra
Telefones: (83) 3331-8768 / 8814-9009
Endereço: Rua Prefeito Antônio Coutinho, 377, bairro Jardim Paulistano, Campina Grande (PB)

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SRN – Fortaleza: o caminho

Não foi fácil! Embora tenhamos nos acostumado à estrada nestes últimos seis meses desde que nos mudamos de Campina Grande (PB) para São Raimundo Nonato (PI), enfrentar a viagem a Fortaleza nos exigiu mais energia do que pensávamos. Fizemos duas vezes a rota de ida e volta para a capital cearense somente em dezembro. Como se não bastasse a distância e o desgaste psicológico do compromisso que tínhamos pela frente no destino final, o conforto que havíamos planejado para a primeira viagem de ida sofreu devido a um erro de escolha do trajeto. Outro ponto que pesou bastante em nosso cansaço foi o tempo de estadia na cidade: dez dias da primeira vez e quatro dias na segunda.

Vocês devem estar bem perdidos na história. Vamos começar pelo que nos motivou a embarcar rumo a Fortaleza: um concurso para o qual o nosso Carlinhos se inscreveu. Demorou um pouco, mas finalmente decidimos ir juntos e incluir Tommy na aventura, principalmente devido aos altos preços das passagens aéreas entre Teresina e Fortaleza e à dificuldade logística da viagem para que o nosso professor fosse sozinho. Seriam oito horas de ônibus de São Raimundo para Teresina, mais a espera no aeroporto até que o avião decolasse, o que exigiria uma pernoite em hotel.

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

SRN – TERESINA – FORTALEZA

Com a experiência que adquirimos neste curto tempo explorando o Nordeste, já tínhamos certeza de uma coisa: não seríamos fisicamente capazes nem poderíamos submeter nosso Pooh ao estresse de 12 horas de viagem ininterruptas caso quiséssemos sair de SRN e chegar a Fortaleza no mesmo dia. Por isto, na primeira ida resolvemos fazer o percurso sem pressa com uma parada em Teresina para dormir.  Com este desvio, seriam 1.094 km no total até Fortaleza.

SRN para Fortaleza

SRN para Fortaleza: nunca,  nunca encarem a BR-222 a partir de Sobral

O primeiro dia foi bastante tranquilo. Já conhecemos bem as seis horas de estrada de SRN para Teresina. As pistas da rodovia estadual PI-140 até Floriano (que fica bem no meio do caminho) e da BR-343 para Teresina são seguras. Não têm buracos e o trânsito é bastante calmo, sem muitos caminhões, até a entrada da região metropolitana.

O grande problema que não prevíamos era o trecho escolhido para o segundo dia de viagem, de Teresina para Fortaleza, pela BR-222. Na chegada a Sobral, nos deparamos com muitos buracos na pista. Como não tínhamos informações prévias, continuamos no percurso na expectativa de que iria melhorar, mas nos surpreendemos com a situação: em Itapajé não existe asfalto!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Toda a estrutura foi retirada para a construção de uma nova estrada. Passamos cerca de uma hora tentando vencer o barro, a poeira, a lama, a falta de sinalização e as máquinas na “pista”. Foi um terror! Não sabíamos, mas deveríamos ter pego um desvio pelo município de Itapipoca. Pagamos todos os nossos pecados e agora estamos repassando a experiência para ajudar o leitor a evitar este transtorno. Dez horas depois de termos saído de Teresina, finalmente chegamos a Fortaleza. Eu, Tommy e Carlinhos, mortos de cansados.

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

FORTALEZA – SRN

Passamos dez dias  em Fortaleza e já não aguentávamos mais de saudade da nossa casa. Carlinhos passou para a segunda fase do concurso, então teríamos apenas quatro dias para ficar em São Raimundo e resolver os últimos compromissos antes de retornar a Fortaleza para concluir a participação no certame. Na viagem de volta, já sabíamos a desvantagem que seria passar por Teresina, então resolvemos fazer o caminho direto para Picos (PI) pela BR-020.

Fortaleza para SRN

Fortaleza para SRN: 12 horas de viagem,  incluindo o intervalo para o almoço em Picos (PI)

A proposta seria dormir em Picos e terminar a viagem no dia seguinte com apenas quatro horas para São Raimundo. O hotel já estava reservado: o Picos Hotel aceita cachorros com seus hóspedes sem frescura nenhuma! Saímos de Fortaleza às 7h30 e chegamos a Picos às 14h30. Paramos para almoçar e, desesperados para chegar em casa, resolvemos terminar a viagem naquele mesmo dia.

Ligamos para cancelar a reserva e seguimos rumo a Oeiras, passando por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e São João do Piauí. Nesta última cidade antes de São Raimundo, ainda pegamos bastante chuva, trovões, relâmpagos e raios, já às 18h30. A sorte é que a BR-020 é muito bem sinalizada para viagens noturnas no trecho que passa por dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara. Assim, chegamos sãos e salvos ao nosso lar às 19h30, exatamente 12 horas após termos saído de Fortaleza.

CUIDADOS COM TOMMY

Viagens longas exigem mais energia de todos, inclusive dos nossos peludinhos. Adotamos algumas práticas para amenizar os possíveis desconfortos que nosso Tommy poderia sentir:

– Abastecemos nosso Pooh frequentemente com água: como ele não sente enjoos nem vomita, ele nunca nega um potinho com água para matar a sede;

– Fornecemos pequenas refeições: a cada três horas, oferecemos ração em pequenas porções ou biscoitos próprios para cachorros;

– Fazemos paradas para “esticar as patinhas”: assim como nós sentimos a necessidade de ir ao banheiro durante o trajeto, Tommy também sente. Nas paradas, tiramos o rapazinho do carro (veja como usamos o ‘cinto de segurança’), passeamos e o incentivamos a fazer xixi. Se ele fizer número 2 também, estamos no lucro! Lembrando que sempre levamos saquinhos plásticos para apanhar as ‘obrinhas’. Ninguém merece pisar em cocô de cachorro por aí.

CUIDADO COM ANIMAIS NA PISTA

Durante todo o caminho precisamos redobrar a atenção com animais que cruzam a pista. É muito comum no Piauí. Tenho até pena dos bichinhos, percebemos que muitos estão em peregrinação por água e comida. Dá para ver pelas carcaças nos acostamentos e o físico denegrido do gado, só pele e osso. Ao mesmo tempo, sentimos uma certa desconfiança de que os proprietários destes animais os soltam irresponsavelmente mundo afora. Não é a toa que estes detentores podem responder criminalmente quando seus bichos invadem pistas e causam acidentes. Uma das alternativas é informar às Polícias Rodoviárias Federal (191) e Estadual (190) sobre os riscos. Geralmente a PRF dispõe de caminhões especiais para fazer o recolhimento. Acontece que o problema é tão comum em tantos trechos que fica impossível controlar. Infelizmente, duvido muito que o serviço funcione com eficácia no Piauí, mais pela enorme quantidade de bichos soltos do que pela competência dos órgãos.

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