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Campina Grande – SRN

O mês de dezembro foi cansativo, mas finalmente janeiro chegou e, com ele, a oportunidade de voltarmos para o nosso merecido descanso em casa. Depois de idas e voltas a Fortaleza e de emendar com as férias em João Pessoa, demos um pulinho em Campina Grande (PB) para rever os amigos e de lá pegamos a estrada de volta ao Piauí.

Passamos apenas uma noite em Campina, por isto fomos a um hotel e Tommy teve a oportunidade de rever os amiguinhos no cantinho que o acolheu tão bem por cerca de um ano sempre que precisávamos viajar. O canil e hotel Anjos da Serra foi o refúgio no nosso Pooh no nosso último mês de moradia na Rainha da Borborema, quando nosso líder da matilha já estava em terras piauienses trabalhando. Como esta que vos fala ainda estava prestando seus 30 últimos dias de serviço (aviso prévio) antes de se despedir da redação do G1 Paraíba/TV Paraíba, o canil funcionou como uma creche: eu deixava Tommy todos os dias às 6h e o buscava às 17h, quando saía do trabalho. Foi cansativo para nós dois, mas com o apoio e a presteza de Adriana – responsável pelo canil – tudo se tornou mais fácil.

Canil Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande

Anjos da Serra é profissional e tem a melhor estrutura de Campina Grande (Foto: Divulgação/Facebook)

Neste reencontro em janeiro, ligamos para Adriana e agendamos a estadia do nosso pequeno com antecedência. Afinal… já é público e notório em Campina Grande que os hotéizinhos para pets ficam lotados nesta época, enquanto os humanos desertam a cidade para povoar o litoral – especificamente a praia de Camboinha, em Cabedelo! *risos*

Depois de uma noite revendo os amigos – tanto Tommy quanto nós 🙂 – pegamos a estrada em direção a Picos (PI), onde programamos uma parada. Dormimos no Crato (CE) na primeira vez que fizemos este trajeto em nossa mudança para o Piauí. Desta vez, nosso objetivo foi dirigir mais um pouco por um caminho diferente direto para Picos, assim encurtávamos nosso segundo dia de viagem. Foi exatamente o que aconteceu.

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Depois de um ‘arrodeio’ desnecessário no Ceará, chegamos a Picos (PI)

Às 7h30, seguimos pela BR-230 rumo ao Sertão da Paraíba. Fizemos uma parada para o almoço em Sousa, onde comemos uma tilápia do açude de São Gonçalo. A peixaria à beira da estrada era agradável, tinha coqueiros (típico da região) e ninguém se incomodou com a presença de Tommy conosco. Pelo contrário, ele ficou muito interessado nos gatos que descansavam por lá (infelizmente, não lembramos o nome do estabelecimento). Também reforçamos a alimentação do nosso peludinho e continuamos com destino ao Ceará.

Como não nos informamos com detalhes sobre o caminho para Picos, seguimos orientações de alguns funcionários de postos de combustíveis e nos enrolamos! Logo depois de Cajazeiras havia um viaduto e pegamos um desvio desnecessário sentido norte pelo município de Icó (CE), quando deveríamos ter dirigido a oeste. Foram cerca de duas horas perdidas retornando à BR-230, onde finalmente chegamos a Campos Sales (CE), na divisa com o Piauí. Só chegamos a Picos às 18h30, ou seja, um dia bastante cansativo!

Depois de uma noite de descanso no Picos Hotel (comentários no próximo post), levantamos cedinho no dia seguinte e finalizamos as últimas quatro horas de viagem com destino final para São Raimundo. Uma observação importante sobre o caminho: apesar do Google Maps mostrar um atalho pela BR-020 saindo direto de Picos, quem tem juízo pega o desvio pela BR-230 para Oeiras. De lá passamos por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e retornamos à BR-020 por São João do Piauí, Coronel José Dias até finalmente chegarmos a São Raimundo. Acontece que o trecho direto de Picos a Simplício Mendes é perigoso, com buracos e uma ponte em obra. Dica de viajante!

SERVIÇO

Canil Anjos da Serra – Adriana e Tony
Blog: http://www.anjosdaserra.blogspot.com.br/
Perfis no Facebook:  curta a página Canil e Hotel Anjos da Serra
Telefones: (83) 3331-8768 / 8814-9009
Endereço: Rua Prefeito Antônio Coutinho, 377, bairro Jardim Paulistano, Campina Grande (PB)

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Onde ficar em Campina Grande

Canil Anjos da Serra

A molecada solta na brincadeira no canil Anjos da Serra (Foto: Divulgação)

Um dos grandes achados no período em que nós moramos em Campina Grande foi o canil Anjos da Serra, comandando pelo competente casal Adriana e Tony. No princípio, assim que nos mudamos de João Pessoa para a Rainha da Borborema, tivemos algumas dores de cabeça para encontrar o local ideal porque os pet shops da cidade não davam dicas ou recomendações (deve ser algum tipo de cartel ou falta de conhecimento/interesse mesmo) e disponibilizavam apenas gaiolas, o que para nós é um absurdo!

Imagina deixar nosso cachorrinho, que é tratado com toda a liberdade dentro de casa, dentro de uma gaiola durante um fim de semana inteiro ou por sete, oito dias? Somos radicalmente contra! Gaiola só em viagem com transporte público ou, no máximo, durante um período do dia para tomar banho, tosar. Nada mais que isso!

Voltando ao assunto… os veterinários que conhecemos também só aceitavam levar para casa cães pequenos e comportados, o que estava totalmente fora de cogitação quando falamos de Tommy, pois ele é agitado e fica bem desconfiado quando não estamos por perto. Enquanto não encontrávamos o local, continuamos levando-o em nossas viagens a João Pessoa.

Pedi ajuda ao Santo Google, meu amigo de todas as horas. Após uma pesquisa intensa, encontrei o blog do canil Anjos da Serra e entrei em contato com Adriana. Visitei o local antes de realmente precisar deixar Tommy e adorei a estrutura: tudo limpo e organizado, canis amplos e bastante espaço com gramado para as brincadeiras. No começo, como sempre, meu coração ficava partido em pedacinhos por deixar o nosso Tomilho em um local novo. Também porque é necessária uma adaptação do cachorrinho com a pessoa que vai cuidar dele, mas com bastante paciência Adriana e Tommy conseguiram se entender, cada um respeitando o espaço do outro.

Para deixá-lo no hotelzinho, Adriana nos pediu a carteira de vacinação (leia aqui um post sobre a importância do documento) e um comprovante de residência, procedimento comum nesses estabelecimentos. Ela fez uma ficha de Tommy com os dados dele e os nossos. Se não tomarem certas precauções, imagem quantos problemas os proprietários podem enfrentar? Já ouvi falar até em abandono do bichinho de estimação… morro de tristeza só de pensar!

Canil Anjos da Serra

Nada de gaiolas! Os canis são amplos, limpos e os bichinhos podem brincar na grama (Foto: Divulgação)

Adriana foi um ‘anjo da Serra’ de verdade para Tommy. Eu sempre pude contar com ela quando viajava e quando recebia visitas no apErtamento. A lembrança mais ‘sentimental’ para mim foi o nosso último mês de moradia em Campina Grande. Carlos já estava em São Raimundo Nonato (PI) dando aulas e eu cumpria aviso prévio na empresa onde trabalhava, então não tinha como deixar o Tomilho em casa sozinho por 10 horas seguidas. Como o canil oferece serviço de ‘creche’, fechamos um valor pela diária e Tommy ficava lá das 6h às 17h de segunda a sexta-feira e quando eu precisava dar plantões nos fins de semana.

O ‘intensivão’ me fez ver o quanto é árduo o trabalho no canil, pois eu sempre chegava às 6h e Adriana e Tony já estavam cuidando da alimentação e da limpeza dos espaços dos bichinhos. Então, se você tiver uma viagem marcada à Paraíba com seu cãozinho ou se morar por perto e precisar deixá-lo em algum lugar, recomendo o Anjos da Serra.

SERVIÇO

Canil Anjos da Serra – Adriana e Tony
Blog: http://www.anjosdaserra.blogspot.com.br/
Perfis no Facebook: curta a página Canil e Hotel Anjos da Serra
Telefones: (83) 3331-8768 / 8814-9009
Endereço: Rua Prefeito Antônio Coutinho, 377, bairro Jardim Paulistano, Campina Grande (PB)

*Este post não é publicitário; estou compartilhando dicas com quem precisa. Caso você tenha recomendação de outros estabelecimentos em Campina Grande, é só deixar um comentário 🙂

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Antes da estrada: cartão de vacinação

Feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro. Hoje provavelmente tem gente arrumando as malas para passar o fim de semana em uma praia, passear, etc. Feliz de quem pode levar seu cachorrinho ou gatinho junto, né? Confesso que ainda não conheço na Paraíba hotéis que aceitam os bichinhos junto com os hóspedes, por isto sempre que eu viajava entre Campina Grande e João Pessoa (ou mesmo para outros estados) sempre precisei deixar Tommy em algum local específico para animais.

Mas nem tudo é tão básico ou fácil! Antes de procurar um local para deixar o pet ou de levá-lo junto para a diversão é sempre recomendável uma visita ao veterinário. É ele quem vai avaliar se o bichinho está em boas condições de saúde para embarcar na viagem, vai checar se as vacinas e vermífugos estão em dia, entre outros procedimentos.

Nestas horas, uma grande aliada para que todos os planos deem certo é a carteira de vacinação. O documento é imprescindível para quem tem animal de estimação, pois sua apresentação é um dos pré-requisitos em canis e hotéis para garantir o check-in sem estresse. [Também é um dos comprovantes mais importantes para quem vai viajar de avião ou ônibus com o bichinho. Depois falo mais sobre isso.]

Geralmente, as exigências são as seguintes:

– Carteira de vacinação em dia;
– Vermifugação em dia;
– Aplicação de preventivo contra pulgas e carrapatos;
– Atestado do veterinário.

Segunda carteira de vacinação de Tommy

Esta é a segunda carteira de vacinação de Tommy. A primeira foi feita no Rio de Janeiro, assim que adotamos o peludinho. Depois de tantas mudanças de casa e apartamento, perdemos a danada no meio dos livros e pegamos uma nova em Campina Grande durante a campanha municipal contra a raiva. Para nosso alívio, encontramos a primeira quando desfizemos as malas e caixas aqui em São Raimundo Nonato. [Falo em “alívio” porque nela estava a data precisa do nascimento do nosso Tomilho. Confesso que a gente já estava misturando as bolas na hora de lembrar o dia e o mês. Misturávamos junho com julho, 11 com 4… no fim das contas o niver é em 11/07].

Fica o alerta: guarde-a em lugar seguro, de preferência junto com seus próprios documentos. O cartãozinho é a prova de que seu cãozinho ou gato está em dia principalmente com a vacina antirrábica, cuja aplicação é anual.

VACINA POLIVALENTE

Além da prevenção contra a raiva, uma de nossas preocupações antes da mudança para SRN era reforçar a saúde de Tommy contra outras doenças. O veterinário Rodrigo Tavares Jordão, que acompanhou nosso vira-latinha durante o período em Campina, recomendou e aplicou a Duramune Max 5-CvK/4L, que atua contra cinomose, hepatite, adenovírus tipo 2, parainfluenza, parvavirose, coronavirose e leptospirose. Segundo ele, o reforço deve ser feito anualmente.

Esta é a mesma aplicada durante as primeiras semanas de vida. São três doses, geralmente com seis, dez e 14 semanas de nascido. Depois de alguns meses o filhote recebe a primeira aplicação de antirrábica, depois é só ficar de olho para a manutenção anual destes cuidados.

VACINA CONTRA TOSSE DO CANIL

Uma novidade este ano para nós foi a vacina contra tosse do canil, que evita a traqueobronquite infecciosa canina, doença contagiosa que atinge o sistema respiratório do cachorro. Segundo a veterinária Carla Vasconcelos Freitas, que hospedou Tommy no Pet Of Dreams, em Teresina, a aplicação é necessária em locais de grande aglomeração de cães. O objetivo é evitar que os bichinhos contraiam a doença por meio de tosse, espirro ou objetos contaminados, como bebedouros.

Apesar de nunca ter ouvido falar neste problema em canis, hoteizinhos e pet shops de João Pessoa e Campina Grande, eu e Carlos ficamos com receio por não conhecermos as doenças mais comuns em Teresina. Também nos preocupamos com o clima muito mais quente e resolver aceitar a sugestão da veterinária. Esta também foi uma das exigências para a estadia de Tommy no Pet Of Dreams. A vacina é vaporizada e intranasal, por isso é indolor.

Tommy fazendo amizades, vacinado e tranquilo no Pet Of Dreams, em Teresina (PI)

*Todas as informações sobre vacinas são apenas relatos de nossa experiência; para detalhes e recomendações especializadas é necessário consultar um médico veterinário.

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A hora da mudança: de CG para SRN

Tommy é guerreiro. Já enfrentou uma viagem de avião do Rio de Janeiro para João Pessoa conosco, mas dentro de uma caixinha no bagageiro da aeronave. Cerca de um ano depois viveu mais uma mudança, desta vez do Bessa ao Bairro dos Estados (ainda na capital paraibana) e com mais um ano zarpou para Campina Grande, onde toda a família pensava que iria descansar. Durante um ano e nove meses vivemos em relativa calmaria, levando o Pooh algumas vezes a João Pessoa. Em outras ocasiões, ele ficava em um excelente canil em Campina.

Até que chegou a hora da despedida. Nossa nova casa nos aguardava em São Raimundo Nonato (PI), ainda mais longe da família. Em meio a todo o estresse da mudança, o peludinho me surpreendeu com uma arte: passeou pelas caixas empilhadas farejando tudo, sentindo que tinha algo estranho no ar!

Encontrei um cachorro encurralado entre caixas

Por esta ele não esperava! Teríamos cerca de mil quilômetros pela frente de Campina Grande até SRN. A viagem foi cuidadosamente planejada por Seu Carlinhos e por mim, já que seria a primeira expedição com Tommy. A maior preocupação era encontrar uma cidade que disponibilizasse um hotelzinho para cachorro, pois teríamos que dormir no caminho. A jornada seria muito cansativa para nós três.

ROTA

Rota de Campina Grande (PB) para São Raimundo Nonato (PI) – Google Maps

Primeiro dia (9 de junho de 2012) – cerca de sete horas e meia de viagem
(PB) Campina Grande – Patos – Sousa – Cajazeiras – Cachoeira dos Índios – (CE) – Milagres – Missão Velha – Juazeiro do Norte – Crato

Dica: depois de passarmos por Cajazeiras, em vez de sair da BR-230 para a PB-417 sentido Cachoeira dos Índios, seguimos em frente para pegar a BR-116. Foi uma recomendação de frentistas de postos de combustíveis devido aos buracos da rodovia estadual paraibana.

Lembrança das compras em Aparecida, que integra o polo de confecção de redes da Paraíba

Segundo dia (8 de junho de 2012) – cerca de oito horas de duração
(CE) Crato – (PI) – Campos Sales – Picos – Oeiras – Simplício Mendes – São João do Piauí – São Raimundo Nonato

Atenção: o trecho mais tenso foi o que corta a Chapada do Araripe, do Crato para Campos Sales. Apesar de começar bem pela CE-055, quando alcançamos a CE-122 precisamos redobrar os cuidados para evitar acidentes. Mesmo cercada por um verde intenso e uma paisagem belíssima, a pista estava muito danificada e não havia acostamento em alguns pontos.

Pista lisa como um tapete logo na saída do Crato…

… buracos, remendos e trecho sem acostamento no caminho para Campos Sales

EM BUSCA DA HOSPEDAGEM

No meio do caminho tinha Juazeiro do Norte, mas, ao contrário das expectativas, ela não nos ajudou em nada! 😦 Liguei para todos os veterinários da região e não consegui descobrir nenhum hotelzinho ou alma caridosa que recebesse Tommy por uma noite. Também sempre me neguei a deixá-lo em gaiola de pet shop. Se não prendo nem um passarinho, quem dirá um cachorrinho! Fiz contato com alguns hotéis comuns e perguntei se aceitavam cachorros com os hóspedes, mas todas as respostas foram negativas. Decepção geral…

Iniciamos uma pesquisa pelo Crato e foi lá que finalmente tivemos respostas positivas. Por telefone, os funcionários do hotel Encosta da Serra informaram que nos aceitariam com nosso pequenino! Por um tempo nutrimos a esperança de ficar por lá, mas cerca de uma semana antes da viagem retornamos a ligação para confirmar novamente a reserva e tivemos a surpresa de saber que o hotel estaria lotado para um grande grupo em excursão. Até que…

O CRATO NOS ACOLHE

Mais uma vez me apeguei ao telefone e consegui reservar uma noite no Hotel Villa Real, no Centro do Crato. As instalações são modestas, mas o local oferece estacionamento, internet wi-fi e o quarto (ficamos em um triplo) era amplo, com direito a condicionador de ar e uma varandinha onde Tommy poderia fazer as ‘necessidades’ em um jornal. Há uma praça e uma antiga estação de trem em frente ao hotel, o que tornou mais agradável nosso passeio noturno com Tomilho.

À noite, tivemos a primeira experiência de dormir com um cachorro em um quarto de hotel. Vira e mexe ele queria subir na cama, então o despachamos carinhosamente (*risos*) para o banheiro, onde ele deitou em um tapetinho e descansou. Pela manhã, nos revezamos na hora de tomar café, para evitar que ele ficasse sozinho no quarto e desse um escândalo. No fim das contas, deu tudo certo! O pessoal não reclamou de nada na recepção e espero ter deixado uma boa impressão para poder voltar quando necessário.

Finalmente em casa!

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