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Férias em Jampa

Depois das idas e voltas entre Fortaleza e São Raimundo Nonato, finalmente chegara o momento de descansar. O destino das férias: João Pessoa (PB), nossa cidade natal, onde o carioquinha Tommy é ‘naturalizado’ também. Com o Natal e o Ano Novo batendo na porta, seguimos direto de Fortaleza para a terrinha. Foram cerca de 690 km percorridos em aproximadamente 9 horas, com parada em Parnamirim (RN) para almoçar. Na estrada, os mesmos cuidados de sempre: abastecemos o Pooh com água a cada h0ra, oferecemos pequenas porções de ração ou biscoitos especiais para cachorros e fazemos aquelas paradas para o xixi e para esticar as patinhas.

Fortaleza para João Pessoa: trechos duplicados para viagem tranquila

Fortaleza para João Pessoa: trechos duplicados para uma viagem tranquila e mais rápida

Depois de fazer o check-out de Tommy no hotelzinho Alfhaville Dog, seguimos rumo a João Pessoa pela CE-040, rodovia litorânea que nos leva à BR-304, no Rio Grande do Norte. Por esta fazemos o trajeto pelo interior potiguar, de Mossoró a Parnamirim, na região metropolitana de Natal, onde trocamos a pista pela BR-101 até João Pessoa. A viagem é tranquila, sem muitas surpresas de animais ou buracos na pista. Os viajantes também têm o grato alívio de alguns trechos duplicados, especialmente na saída de Fortaleza, em Mossoró e de Parnamirim a João Pessoa, o que torna o trajeto mais rápido e seguro.

Vento do focinho para sentir qual é cheirinho do Rio Grande do Norte

Vento do focinho para sentir qual é cheirinho do Rio Grande do Norte

Na chegada a João Pessoa, o destino de Tommy foi a hospedagem da casa da dona Suzana, que já conhecemos  há pelo menos cinco anos. Lá ele ficou solto com a bicharada e reencontrou um antigo affair, a cadelinha Vitória, com quem ele mais interage durante a estadia. Segundo dona Suzana, o Natal do nosso peludinho foi tranquilo, mas o Ano Novo foi aquela novela! Ele ficou um pouco nervoso por causa dos fogos de artifício. Juntando com mais uns dois ou três cachorros na mesma situação, o drama estava instaurado! Mas as cuidadoras são profissionais e deram da turma.

Matando a saudade da praia, em Cabo Branco

Matando a saudade da praia, em Cabo Branco

O bom de estar na mesma cidade que Tommy quando viajamos é poder visitá-lo. Em Fortaleza, fizemos algumas aparições no Alfhaville Dog. Já em João Pessoa pudemos ir à casa de dona Suzana para colocar as novidades em dia e também aproveitamos para dar um passeio pela praia de Cabo Branco e até a casa da vovó materna Cacilda, que não via Tommy há quase um ano e estava morrendo de saudade! Foi o reencontro de Tommy com o mar (já moramos na orla do Bessa e ele adorava ir à praia, onde virava cachorro à milanesa). O Pooh também encontrou o irmão mais velho, o primeiro cachorro da minha família, o pinscher Tyke. É amor demais por parte de Tommy… pena que ele não é correspondido e Tyke não dá a mínima.

Tommy e Tyke: o Pooh fica todo esperançoso, mas o pinscher não dá a mínima

Tommy e Tyke: o Pooh todo esperançoso, mas o pinscher não dá a mínima

Poucos dias após a virada do ano iniciamos nossa jornada de retorno a São Raimundo Nonato. Lá em dona Suzana o valor da diária foi combinado de acordo com a (grande) quantidade de dias que Tommy precisou ficar, por isto recomendamos que os interessados em hospedar os seus bichinhos entrem em contato com ela e peçam mais informações. Algumas das vantagens que ela oferece são a alimentação inclusa e banho no próprio local, além – claro – do ambiente bastante familiar que facilita a socialização do seu cachorrinho.

O telefone de contato é o (83) 3247-6321.

Boa sorte e lambeijos!

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Hospedagem em Fortaleza: Alfhaville Dog

Quando produzimos um post dando dicas de hospedagens para o Natal e Ano Novo, incluímos o Alfhaville Dog como opção para quem mora ou iria viajar com o cãozinho para Fortaleza (CE). Na ocasião, fizemos um apanhado rápido sobre o local, agora trazemos um review completo dos 15 dias de dezembro que o nosso Tommy ficou hospedado durante nossos compromissos na capital cearense.

Mais uma vez, encontramos o hotelzinho via internet. Foram alguns dias de busca no Google e no Facebook. Um dos primeiros canis com o qual tivemos contato dizia ter um sistema de câmeras que permite o responsável acompanhar as imagens do seu cachorrinho ao vivo pela internet. Seria uma ótima alternativa para amenizar a saudade e ver como Tomilho estaria sendo tratado. Porém, neste fomos informados de que apenas cachorros de pequeno porte são aceitos. Não vejo diferença entre o meu poodle-lata e um Schnauzer que eles  hospedam, por exemplo. Aí vem a minha dica: se os funcionários já demonstram intransigência logo na primeira ligação de um cliente em potencial e sequer pedem para ver a foto do cachorrinho em questão, então eu já caio fora!

Depois de algumas tentativas frustradas, localizamos o perfil do hotel Alfhaville Dog no Facebook, cotendo fotos da infraestrutura do canil, dos hóspedes e de eventos realizados por lá. Já simpatizamos e fizemos a reserva, depois de uma ligação e várias dúvidas esclarecidas.

Complexo de hospedagem do Alfhaville Dog foi o melhor que conhecemos no Nordeste

Complexo de hospedagem do Alfhaville Dog foi o melhor que visitamos (Foto: Divulgação)

O  dia da chegada de Tommy foi um caos! Era um sábado, 1º de dezembro. Saímos de carro de Teresina, mas pegamos a pior estrada do mundo, o que nos atrasou bastante. Deveríamos chegar por volta das 13h30, mas só concluímos nosso trajeto até Fortaleza por volta das 17h30. O desespero era com relação ao horário de fechamento do hotelzinho, mas os funcionários foram pacientes, adiantaram comigo pelo telefone os dados para a ficha cadastral e aguardaram nossa chegada.  Quando finalmente conseguimos entrar no estabelecimento, apresentamos as carteiras de vacinação do nosso Pooh e ele foi avaliado (presença de pulgas ou carrapatos, etc). Tudo limpeza, hora de conhecer as instalações pessoalmente!

Alfhaville Dog tem cinco áreas para recreação; cachorros são separados por porte

Alfhaville Dog tem cinco áreas para recreação; cachorros são separados por porte (Fotos: Divulgação)

O hotel tem canis individuais e cinco áreas de recreação, sendo uma coberta (similar a um pequeno ginásio) e as demais gramadas, ou seja, uma delícia para os nossos bichinhos! Tommy foi logo recebido por uma cadelinha que mora no local, uma espécie de “assistente social canina”. Ali começou a socialização, observada pelos demais cuidadores. Daí por diante foi só brincadeira! Ligávamos alguns dias para saber se ele estava se dando bem com os amiguinhos e fizemos visitas surpresas em horários diferentes. Ficamos maravilhados em ver o nosso Pooh sempre solto brincando com os colegas!

Cheirar rabinho, lamber xixizinho... triste admitir, mas é assim que eles se tornam amiguinhos!

Cheirar rabinho, lamber xixizinho… triste admitir, mas é assim que eles se tornam amiguinhos!

As diárias em dezembro custaram R$ 35. Deixamos a ração de Tommy, mas a alimentação e um banho por semana também estavam inclusos no valor. No décimo dia de hospedagem, nos despedimos do Alfhaville Dog para voltar a São Raimundo Nonato e resolver as últimas pendências, mas retornamos a Fortaleza cinco dias depois e repetimos a dose, novamente satisfeitos com o atendimento.

A empresa tem um consultório e pet shop na Avenida Padre Antônio Tomás, mas o hotelzinho fica por trás do Hiper Bompreço do bairro de Água Fria, próximo à avenida Washington Soares. Esta também é a rodovia estadual CE-040, onde fica o novo Centro de Convenções e por onde seguimos em direção às praias dos municípios de Aquiraz, Aracati etc.

SERVIÇO

Alfhaville Dog
Bairro de Água Fria – Fortaleza (CE)
Telefone: (85) 3278.2334

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SRN – Fortaleza: o caminho

Não foi fácil! Embora tenhamos nos acostumado à estrada nestes últimos seis meses desde que nos mudamos de Campina Grande (PB) para São Raimundo Nonato (PI), enfrentar a viagem a Fortaleza nos exigiu mais energia do que pensávamos. Fizemos duas vezes a rota de ida e volta para a capital cearense somente em dezembro. Como se não bastasse a distância e o desgaste psicológico do compromisso que tínhamos pela frente no destino final, o conforto que havíamos planejado para a primeira viagem de ida sofreu devido a um erro de escolha do trajeto. Outro ponto que pesou bastante em nosso cansaço foi o tempo de estadia na cidade: dez dias da primeira vez e quatro dias na segunda.

Vocês devem estar bem perdidos na história. Vamos começar pelo que nos motivou a embarcar rumo a Fortaleza: um concurso para o qual o nosso Carlinhos se inscreveu. Demorou um pouco, mas finalmente decidimos ir juntos e incluir Tommy na aventura, principalmente devido aos altos preços das passagens aéreas entre Teresina e Fortaleza e à dificuldade logística da viagem para que o nosso professor fosse sozinho. Seriam oito horas de ônibus de São Raimundo para Teresina, mais a espera no aeroporto até que o avião decolasse, o que exigiria uma pernoite em hotel.

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

Nosso amiguinho não quer perder um lance do que passa pela estrada

SRN – TERESINA – FORTALEZA

Com a experiência que adquirimos neste curto tempo explorando o Nordeste, já tínhamos certeza de uma coisa: não seríamos fisicamente capazes nem poderíamos submeter nosso Pooh ao estresse de 12 horas de viagem ininterruptas caso quiséssemos sair de SRN e chegar a Fortaleza no mesmo dia. Por isto, na primeira ida resolvemos fazer o percurso sem pressa com uma parada em Teresina para dormir.  Com este desvio, seriam 1.094 km no total até Fortaleza.

SRN para Fortaleza

SRN para Fortaleza: nunca,  nunca encarem a BR-222 a partir de Sobral

O primeiro dia foi bastante tranquilo. Já conhecemos bem as seis horas de estrada de SRN para Teresina. As pistas da rodovia estadual PI-140 até Floriano (que fica bem no meio do caminho) e da BR-343 para Teresina são seguras. Não têm buracos e o trânsito é bastante calmo, sem muitos caminhões, até a entrada da região metropolitana.

O grande problema que não prevíamos era o trecho escolhido para o segundo dia de viagem, de Teresina para Fortaleza, pela BR-222. Na chegada a Sobral, nos deparamos com muitos buracos na pista. Como não tínhamos informações prévias, continuamos no percurso na expectativa de que iria melhorar, mas nos surpreendemos com a situação: em Itapajé não existe asfalto!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Buraqueira na BR-222 em Sobral: anúncio de que o pior está por vir!

Toda a estrutura foi retirada para a construção de uma nova estrada. Passamos cerca de uma hora tentando vencer o barro, a poeira, a lama, a falta de sinalização e as máquinas na “pista”. Foi um terror! Não sabíamos, mas deveríamos ter pego um desvio pelo município de Itapipoca. Pagamos todos os nossos pecados e agora estamos repassando a experiência para ajudar o leitor a evitar este transtorno. Dez horas depois de termos saído de Teresina, finalmente chegamos a Fortaleza. Eu, Tommy e Carlinhos, mortos de cansados.

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

Caos no trecho da BR-222 em Itapajé: barro, lama, poeira e sinalização precária

FORTALEZA – SRN

Passamos dez dias  em Fortaleza e já não aguentávamos mais de saudade da nossa casa. Carlinhos passou para a segunda fase do concurso, então teríamos apenas quatro dias para ficar em São Raimundo e resolver os últimos compromissos antes de retornar a Fortaleza para concluir a participação no certame. Na viagem de volta, já sabíamos a desvantagem que seria passar por Teresina, então resolvemos fazer o caminho direto para Picos (PI) pela BR-020.

Fortaleza para SRN

Fortaleza para SRN: 12 horas de viagem,  incluindo o intervalo para o almoço em Picos (PI)

A proposta seria dormir em Picos e terminar a viagem no dia seguinte com apenas quatro horas para São Raimundo. O hotel já estava reservado: o Picos Hotel aceita cachorros com seus hóspedes sem frescura nenhuma! Saímos de Fortaleza às 7h30 e chegamos a Picos às 14h30. Paramos para almoçar e, desesperados para chegar em casa, resolvemos terminar a viagem naquele mesmo dia.

Ligamos para cancelar a reserva e seguimos rumo a Oeiras, passando por Colônia do Piauí, Simplício Mendes e São João do Piauí. Nesta última cidade antes de São Raimundo, ainda pegamos bastante chuva, trovões, relâmpagos e raios, já às 18h30. A sorte é que a BR-020 é muito bem sinalizada para viagens noturnas no trecho que passa por dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara. Assim, chegamos sãos e salvos ao nosso lar às 19h30, exatamente 12 horas após termos saído de Fortaleza.

CUIDADOS COM TOMMY

Viagens longas exigem mais energia de todos, inclusive dos nossos peludinhos. Adotamos algumas práticas para amenizar os possíveis desconfortos que nosso Tommy poderia sentir:

– Abastecemos nosso Pooh frequentemente com água: como ele não sente enjoos nem vomita, ele nunca nega um potinho com água para matar a sede;

– Fornecemos pequenas refeições: a cada três horas, oferecemos ração em pequenas porções ou biscoitos próprios para cachorros;

– Fazemos paradas para “esticar as patinhas”: assim como nós sentimos a necessidade de ir ao banheiro durante o trajeto, Tommy também sente. Nas paradas, tiramos o rapazinho do carro (veja como usamos o ‘cinto de segurança’), passeamos e o incentivamos a fazer xixi. Se ele fizer número 2 também, estamos no lucro! Lembrando que sempre levamos saquinhos plásticos para apanhar as ‘obrinhas’. Ninguém merece pisar em cocô de cachorro por aí.

CUIDADO COM ANIMAIS NA PISTA

Durante todo o caminho precisamos redobrar a atenção com animais que cruzam a pista. É muito comum no Piauí. Tenho até pena dos bichinhos, percebemos que muitos estão em peregrinação por água e comida. Dá para ver pelas carcaças nos acostamentos e o físico denegrido do gado, só pele e osso. Ao mesmo tempo, sentimos uma certa desconfiança de que os proprietários destes animais os soltam irresponsavelmente mundo afora. Não é a toa que estes detentores podem responder criminalmente quando seus bichos invadem pistas e causam acidentes. Uma das alternativas é informar às Polícias Rodoviárias Federal (191) e Estadual (190) sobre os riscos. Geralmente a PRF dispõe de caminhões especiais para fazer o recolhimento. Acontece que o problema é tão comum em tantos trechos que fica impossível controlar. Infelizmente, duvido muito que o serviço funcione com eficácia no Piauí, mais pela enorme quantidade de bichos soltos do que pela competência dos órgãos.

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