Posts Tagged With: bebê

Mudaram as estações… tudo mudou!

Incrivelmente e na velocidade da luz, um ano e quatro meses se passaram desde a última atualização deste blog. Não foi por menos que nunca mais voltamos por aqui: desde então nossas vidas se transformaram totalmente. Em maio de 2013, data do último post, eu (Karol) estava com uma considerável barriga de terceiro trimestre de gestação. Algumas viagens se sucederam naquela época e pouco depois já era tempo de descansar, harmonizar o corpo e a mente com o bebê que estava no ventre e esperar sua hora de chegar. Vinícius nasceu em 27 de agosto de 2013, um dia depois do meu aniversário, trazendo uma grande transformação em mim.

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Oi! Eu sou o Vini! Já tenho 1 aninho!

Foram meses de dedicação total ao bebê, com direito a amamentação exclusiva muito bem sucedida e muito colo – fatores que contribuíram para a falta de tempo para fazer qualquer coisa que não fosse relacionada a ele, a exemplo de me dar ao luxo de parar para escrever no blog. Tommy por um tempo ficou sob os cuidados do pai. Banho, brincar e passear geralmente eram atividades conduzidas por ele, enquanto eu me encarregava da nova cria.

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

Brincar no chão é a atividade favorita dos dois fofuchos

 

Com o passar dos tempos a interação entre Tommy e o bebê tornou-se cada vez mais intensa e desde que Vini completou oito meses – quando aprendeu de fato a engatinhar – eles brincam livremente no chão. Vini joga a bolinha, Tommy busca e dá suas lambidinhas em Vini, que já sabe se defender e coloca o braço na frente do rosto para evitar o lambão! Vini todos os dias de manhã vai “falar” com Tommy, dá gritinhos de felicidade quando o vê, chama “Tom” e fala “au, au, au, au, au” quando avista qualquer bichinho fofinho, provavelmente já associando ao seu irmão mais velho.

Tommy procurando o irmão no berço

Tommy procurando o irmão no berço

De forma bem resumida: deu tudo certo! Nunca duvidamos de que os dois se dariam bem, porque sempre juntamos esforços positivos para que isto acontecesse. Algumas atitudes que tomamos e que garantiram o sucesso desta relação:

– No dia seguinte ao nascimento de Vini, enquanto ainda estávamos na maternidade, o pai levou as primeiras roupinhas que o bebê vestiu e uma fralda descartável usada para Tommy sentir o cheirinho do novo ser que iria habitar seu lar.

– Com mais um dia eu e Vini voltamos para casa. Desci do carro, deixei o bebê no colo do pai e entrei na frente para matar as saudades por ter passado dois dias longe de Tommy. Ainda na porta da cozinha eu fiz carinho nele na medida do possível, pois ainda não conseguia me movimentar bem devido à maldita cesariana. Conversei com ele, informei sobre a chegada do irmãozinho e entramos todos na casa para descansar e apresentar o novo lar a Vini. A grade de proteção que havíamos colocado alguns meses antes entre a sala de estar e o corredor dos quartos continuava lá para impedir que Tommy entrasse no quarto do bebê sem nossa permissão, pelo menos nos primeiros dias para evitar contratempos.

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O primeiro encontro dos filhotes

– No dia em que saímos para fazer o teste do pezinho, colocamos Tommy e Vini em contato a uma pequena distância, com a grade entre eles. Vini dentro do bebê conforto e Tommy farejandeo loucamente. Ele já havia percebido que aquela figurinha era muito amada e protegida, portanto respeitou sem latir nem atacar.

– Nos dias e meses que se sucederam fomos aos poucos aumentando a frequência dos momentos de interação entre os dois. Tommy às vezes passava as tardes no quarto do bebê comigo enquanto eu amamentava. Deitava no tapetinho embaixo da banheira e tirava seus cochilos. Percebemos que ele havia adotado uma postura de proteção em relação a Vinícius, como seu “guarda”. 

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

Fazendo companhia à mamãe e ao bebê durante as intermináveis sessões de amamentação

– Quando Vini começou a frequentar o chão da casa (rsrsrs), brincando de bruços ou deitado de barriguinha para cima, Tommy já dava suas escapulidas pela grade em algum momento de distração nossa, passava por Vini dando um cheirinho e corria para debaixo da nossa cama para garantir seu lugar.

– Com o tempo ele passou a respeitar nossos comandos para que saísse dos quartos quando achávamos sua presença inconveniente. Algumas vezes ele teima e fica mesmo, então relaxamos e deixamos que ele curta a fugidinha.

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

A primeira vez que segurei Tommy no colo após a cirurgia; matando as saudades e me sentindo capaz novamente

– A frequência das brincadeiras com Tommy diminuiu bastante por um tempo, tenho que admitir, mas nunca deixamos de dar atenção a ele. O peludinho estava sempre presente em nossas refeições tentando roubar um pedacinho de comida, ou sempre em nossos pés na sala com a bola na boca pedindo para brincarmos. Também em nossos passeios ao ar livre nos fins de semana ele sempre tem participação garantida. Vini no carrinho e Tommy na coleira, e assim conhecemos várias pracinhas de São Raimundo Nonato.

Passeio em família nas pracinhas de SRN

Passeio em família nas pracinhas de SRN

As viagens continuam um sucesso, com base no esquema que começarmos a montar em março e abril de 2013, colocando Tommy na caixinha de transporte (que percebemos ser mais segura do que usar apenas a coleira peitoral como cinto).  Desde o nascimento de Vinícius, Tommy já foi uma vez a João Pessoa (carro + avião) e diversas vezes a Petrolina/Juazeiro e Teresina. Ele se acostumou com a caixinha e faz companhia a Vinícius no banco de trás, que coloca a mãozinha na grade para fazer carinho e ganha lambidinhas em troca. Durante os trajetos continuamos a fazer várias paradas para água, comida, xixi e passeio.

Dois gostosos batendo um papo

Dois gostosos batendo um papo

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Comemorando os 7 anos de vida de Tommy

Agora que Vini está mais independente esperamos poder voltar para relatar com detalhes estas viagens e as novas experiências do Tommy na Estrada. Conhecemos, inclusive, uma nova opção de hospedagem em Teresina, sobre a qual esperamos compartilhar informações com vocês em breve.

 

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Uma mãe para dois

No dia 24 de dezembro de 2012 eu e Seu Carlinhos recebemos o melhor presente de Natal de todos os tempos: o teste deu positivo. Dentro do meu ventre já crescia a combinação dos nossos DNAs, uma sementinha que vinha na melhor época de nossas vidas, a melhor celebração dos nossos 10 anos de união. Naquela ocasião estávamos em João Pessoa aproveitando o fim do ano com a família. A pouquíssimos quilômetros de distância, hospedado em outra casa, estava o nosso primeiro filho de criação: Tommy. Primeiro, sim, podemos dizer sem receios.

Presente de Natal. Duas listrinhas, deu positivo!

Presente de Natal: duas listrinhas, deu positivo!

Foi ele quem chegou para alegrar nossa casa há quase seis anos, quando começamos a morar juntos no Rio de Janeiro. Foi em torno dele que tomamos as primeiras decisões parentais e dividimos as primeiras responsabilidades, como escolher o nome, alimentar, dar vacina, passear. Com os dodóis dele tivemos as primeiras aflições e por aí vai.

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

Levamos Tommy à praia em João Pessoa e demos a notícia sobre a chegada do baby

A nova vida que cresce entre nós tem apenas 19 semanas na data desta postagem. Com a barriga já proeminente, a coluna começando a doer e a dificuldade de colocar meu peludinho no colo, a realidade fica mais próxima: Tommy vai ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha. A casa terá uma mãe para dois filhos. Ele não poderá mais ser o filho único, ciumento e brabo que costuma ser. A rotina de todos nós vai mudar, mas esperamos incluir o pretinho e continuar fazendo com que ele se sinta parte da família.

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

Tommy e o baby dividindo o aconchego da barriga

A adaptação já começou antes mesmo da descoberta da gravidez. Já havíamos instalado uma grade no corredor que liga o setor dos quartos à sala e demais ambientes comuns. O primeiro motivo foi evitar que o rapazinho pulasse sujo em cima das camas. A segunda finalidade era controlar a circulação dele. Deu certo. Hoje ele só entra quando convidado, a não ser que a gente dê bobeira. Algumas vezes passamos pela grade e ele nem insiste mais. Fica deitado olhando, esperando sua hora.

Aos poucos vamos estudando como fazer a transição do mundo sem bebê -> mundo com bebê da maneira mais suave possível. Sonhamos um dia ver o filho humano dividindo a fruta do lanche da tarde com o Tomilho (do mesmo jeito que eu faço todo santo dia), jogando a bola para ele buscar, o peludinho fazendo a nossa guarda na hora da amamentação…

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga... papa tudo!

Ritual do lanche da tarde: eu e Tommy dividimos maçã, goiaba, manga… papa tudo!

Para sonhar, teremos que pôr em prática com muita determinação aquilo em que acreditamos. E esperamos fazer o melhor para harmonizar essa nova configuração familiar.

Dica de leitura: http://11sao3.blogspot.com.br/2011/06/o-cachorro-e-o-bebe.html

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