Tommy, can you hear me?

Uma amostra da fofura e de quão pequeno era o nosso Tommy bebê, em agosto de 2007

Para quem não leu ainda, Tommy é carioquinha da gema (recaptulando aqui). Foi adotado no período em que eu e Seu Carlinhos morávamos no Flamengo, no Rio. O pai conta que, quando foi buscar o vira-latinha prometido no Catete, ele era o mais bonitinho de todos! 🙂 Por escolha dele (roqueiro incurável), o pixototinho com jeito de Yorkshire já estava batizado quando eu cheguei em casa do trabalho: ganhou o nome Tommy. A inspiração? O álbum homônimo da banda The Who.

A ópera rock lançada em 1969 conta a história de Tommy, um garoto que por circunstâncias trágicas na família fica cego, surdo e mudo, mas se torna um líder. O carinha simplesmente é o rei do Pinball! Mas nada a ver com a historinha do nosso Pooh… O que eu fiz agora é literalmente um resumo ingrato da ópera, mas o Google está aí para ajudar quem se interessar em escutar as músicas, assistir ao filme e se inteirar melhor sobre a história. Filme bem interessante, inclusive, com participações de Elton John, Eric Clapton, Tina Turner, Jack Nicholson e Keith Moon.

Este vídeo é um aperitivo do álbum, minha faixa favorita! “See me, feel me, touch me, heal me” (…)

Patas na estrada

Nos preparativos para a terceira grande viagem, com destino a Salvador

Quem diria que um vira-lata adotado no Rio de Janeiro iria morar em João Pessoa (PB), se mudar para Campina Grande (PB) e depois para São Raimundo Nonato (PI), com direito a viagens de ‘negócios’ e lazer para Teresina e Salvador? Este é só o início das aventuras de Tommy, um cachorrinho poodle-lata nascido no morro da favela Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, lá no bairro do Catete, mesmo berço de um dos maiores compositores brasileiros, Cartola. ‘Filho’ de uma jornalista e um professor universitário (ambos paraibanos), o peludinho encara com entusiasmo a estrada. Não pode ver uma porta de carro aberta que pula para dentro balançando o rabinho, com vontade de passear! E nos caminhos da vida Tommy vai nos acompanhando pelo Nordeste e conhecendo lugares inesquecíveis.

O blog relata detalhes desta jornada com o Cachorro Viajante no banco do passageiro. Por meio do nosso divertido filhote e personagem, eu conto para vocês alguns dos procedimentos necessários para viagens com pets, dicas de segurança, hotéis que encontramos na estrada e que aceitam pernoites com os bichinhos, hospedagens especializadas para cachorros, entre outros episódios.

Para entender como Tommy entrou de gaiato em nossos roteiros, vou explicar melhor a nossa trajetória. Senta que lá vem história!

PERSONAGENS

Tommy: canino mestiço de poodle com vira-lata, tem 5 aninhos nascido em 11 de julho de 2007;

Karoline Zilah: homo sapiens sapiens, 27 anos, paraibana de João Pessoa, jornalista;

Carlos Lyra (a.k.a Seu Carlinhos): homo sapiens sapiens, 31 anos, paraibano de João Pessoa, psicólogo e bacharel em Filosofia atuando como professor na Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Tommy e Seu Carlinhos apreciando o Pão de Açúcar em 2008, no Rio; o Parque do Flamengo era nosso ‘jardim’

SINOPSE

Após longas conversas via mIRC e telefone, Carlos e Karol se viram pela primeira vez em 2002 em um sessão do filme ‘Homem-Aranha’ em João Pessoa, se apaixonaram, começaram a namorar após algumas semanas, depois de cinco anos passaram a morar juntos no Rio de Janeiro, um mês depois adotaram Tommy, no ano seguinte voltaram para João Pessoa, dois anos depois se mudaram para Campina Grande e, por fim, após dois anos, se aquietaram em São Raimundo Nonato (SRN – PI). (ufaaaa!)

AS CIRCUNSTÂNCIAS

Na estrada da vida, passamos pelo mestrado de Seu Carlinhos no Rio, voltamos à Paraíba para o doutorado dele entre Campina Grande (PB) e Salvador (BA), trabalhamos em João Pessoa e Campina e finalmente nosso patriarca seguiu rumo a SRN, onde foi aprovado como professor efetivo. Nesta “brincadeirinha” Tommy sempre nos acompanhou firme e forte, curtindo tudo do jeitinho dele (brabo, sapeca e impossível)!

E CÁ ESTAMOS!

De alguma forma, encontramos nosso aconchego em uma casinha em SRN, no Sul do Piauí, em meio ao Sertão e às paisagens históricas da Serra da Capivara. Como estamos em uma localização estratégica, onde as viagens para grandes cidades são praticamente equidistantes (Salvador, Teresina, Fortaleza, Brasília), sonhamos explorar cada vez maior o Brasil interiorano. Não é só o destino final que importa! Cada cidadezinha na estrada e suas peculiaridades nos atraem, como o clima, a vegetação, a cultura… Então fique de olho nos próximos capítulos!